terça-feira, 30 de junho de 2020

O PODER ATROZ DA MORTE (9 de 10)


                
“Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou não o trouxer, e eu o ressuscitarei no último dia” JOÃO 6:44
O PODER ATERRORIZANTE DA PRIMEIRA MORTE: ”Ninguém pode vir a mim... se o pai que me enviou não o trouxer...”
        Ainda tratando do poder operante da morte em nossos corpos, venho mostrar que o pecado mostra no corpo aquilo que predomina não o prazer, mas sim o sofrer. Como assim? É simples. A força da morte diz que ela domina e que o prazer é superficial e não o alicerce que domina a vida física aqui. Após a entrada do pecado os animais, bem como os homens passaram a lutar desesperadamente pela sobrevivência, caso contrário a morte há de ceifar a existência na terra. Se quisermos prazer teremos que lutar por ele; nosso corpo não espera, pois precisa de alimentos, se quisermos desfrutar da vida aqui. O prazer aparece superficialmente e logo desaparece para dar lugar ao sofrimento. A angústia da fome apareceu nos dias de José, e se não fosse a providência de Deus a população toda morreria.
        Assim vemos o quanto a morte domina e que o medo dela e o desespero pela sobrevivência fazem com que todos entrem em justa atividade, a fim de comer o pão de cada dia. Mesmo tendo tudo à nossa disposição, a morte continua com seu insano desejo de arrancar as almas dos corpos mortais, a fim de lança-las no inferno. Sabemos que todos os animais, pequenos e grandes, visíveis e invisíveis trabalham pela sua sobrevivência. Milhões de seres têm sede pelo nosso sangue e nossa carne. Tem enfermidades letais na terra, capazes de extinguir a população mundial da face da terra em pouco tempo e pasmos vemos o macabro trabalho pandêmico desse vírus letal que já matou milhares de pessoas na face da terra. Também, mesmo que tenhamos dias de saúde e prosperidades, tudo depende de um Deus misericordioso, porquanto a morte não desfruta de feriados em suas atividades. De repente somos tomados por enfermidades que nos pegam de surpresa. A morte não olha idade, beleza física, nem considera os cultos ou os ignorantes, os pobres ou ricos. Não há qualquer promessa de Deus em melhorar o mundo, pois o pecado, a morte e satanás continuam em suas obras de maldade na face da terra.
        Porém, em tudo isso aparece a vitória do Senhor, porquanto Ele tomou um corpo cheio de fraqueza, a fim de experimentar nossas terríveis fraquezas e na cruz derrotou a morte. A palavra de Deus não ignora os pavores da morte, não nos deixa baixa a guarda quanto aos perigos que nos envolve nesta vida. Não celebramos uma vitória inexistente, não cultuamos um corpo nédio e livre dos perigos da morte enquanto aqui vivermos, por essa razão Pedro diz em sua primeira carta: “Sede sóbrios...”. Lancemos fora essa super fé que quer em nome de Jesus cancelar todo sofrimento terreno. Os santos em toda história jamais pensaram assim, jamais se convenceram desse engano. Pela fé eles venceram reinos e desafiaram a morte; pela fé eles encararam as lutas e dores, porque miravam a ressurreição. Os santos de Deus consideravam a morte como derrotada, em face daquilo que eles esperavam após passar pelo vale da sombra dessa inimiga atroz. Foi pela fé que Paulo entendeu que seu corpo era como uma provisória casa de barro que um dia seria derrubada e ele, enfim alcançaria um palácio no céu.
        Nós os santos vivemos assim, cheios de convicta esperança, por isso nos entregamos ao trabalho do Senhor, porque nosso serviço, por mais duro e sofrível que seja, não é vão no Senhor (1 Coríntios 15:58)

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