Você encontrará aqui publicações a respeito do evangelho bíblico. Muitos são postados por mim mesmo, mas outras mensagens vinculadas à verdade da mensagem da graça, publicada por homens que levam a verdade à sério serão achadas. Que este blog seja uma verdadeira mina de riquezas espirituais, a fim de que suas vidas sejam edificadas e o Nome Glorioso seja exaltado!
terça-feira, 30 de junho de 2020
A RESPONSABILIDADE DO HOMEM PERANTE DEUS (10 de 11)
“Passava Jesus por cidades e
aldeias, ensinando e caminhando para Jerusalém. E alguém olhe perguntou:
Senhor, são poucos os que são salvos? Respondeu-lhes: Esforçai-vos por entrar
pela porta estreita, pois eu vos digo que muitos procurarão entrar e não
poderão” (Lucas 13:22-24)
O PERIGO POR NEGLIGENCIAR A
OPORTUNIDADE: “muitos procurarão entrar e não poderão”
Finalizo
esta mensagem mostrando os perigos que rondam muitos, pois o tempo mesmo nos
mostra isso na linguagem do nosso Senhor: “muitos procurarão entrar e não
poderão”. Nosso Senhor sempre lida com os homens assim, pois mostra a verdade
de forma clara e simples e depois traz a aplicação daquilo que Ele mesmo expôs
e é exatamente isso o que Ele faz no texto. Ele respondeu aquela interrogação
do homem, mas de forma prática, mostrando a responsabilidade de cada ser
humano; mostrando que conhecimento teórico de nada resolve; a porta estreita
está perante todos como sendo o único meio de escape e todos devem ser
acordados para a responsabilidade de escapar do juízo.
Mas
o que ocorre é que milhares negligenciam e acham que vão escapar de uma forma
ou de outra. Jonathan Edwards diz em seu livro “Pecadores nas mãos de um Deus
irado”: “Há no íntimo dos homens naturais o pensamento de que, de uma forma ou
de outra eles escaparão do juízo”. Tentarei mostrar como os homens tentam
evitar o juízo, mas do modo deles, tudo porque não ouvem a voz de Deus, por
isso acham que existem outros meios de escapar. Eles fogem do amor acolhedor de
Deus e nem percebem que estão indo em direção à ira do próprio Deus. Era para
Faraó ficar com seu exército no Egito e não desafiar Deus e ao fazer isto eles
pereceram nas águas do mar vermelho. Pobres homens e mulheres iludidos no
coração! Para eles o que Deus fala não tem qualquer valor. Normalmente os
avisos de Deus vêm de modo simples. A arca de Noé podia ser simples e Noé
parecia ser louco, mas era o aviso de escape, era a porta estreita exposta
perante os olhos da multidão naqueles dias.
Sempre
Deus está mostrando aos homens que a porta de escape é simples e é algo
irracional aos olhos dos homens. As coisas de Deus sempre são vistas como
loucuras pelos homens, porque para eles as coisas devem ser vistas de um modo
lógico, mas a lógica dos homens não passa de loucura para Deus. Para os homens se
não houver sinais claros, então não há razão de correr para escapar. Não havia
qualquer sinal de chuva nos dias de Noé, por isso o povo considerava loucura.
Não havia qualquer indício de juízo em Sodoma e Gomorra, o dia era lindo e o
céu estava limpíssimo. Mas as palavras de Deus ressoam com clareza e nitidez
para os que creem. O fugir, escapar, correr para buscar abrigo, tudo isso só
desperta os que creem, por isso Noé construiu a arca e Ló fugiu para o monte.
Lembremos
bem que o juízo está cercando os homens neste mundo, mas quando Deus mostra
esses fatos é porque Ele exibe a todos aquela portinhola aberta e só passa um
de cada vez – a porta estreita. Nos dias de Jeremias era mais fácil para o povo
judeu acreditar nas lindas e belas palavras dos falsos profetas do que na
mensagem do homem de Deus. Jeremias não falava por si nem de si. Ele relatava o
que Deus havia dito no livro de Deuteronômio. A nação rebelde seria destruída,
milhares seriam mortos e outros milhares deportados. Jeremias avisava que o
perigo vinha do norte – os caldeus. Mas eles não acreditavam. Quando havia
algum indício de arrependimento, o Senhor ordenava a Nabucodonosor que ficasse
parado, mas quando o povo retornava à maldade, a ordem vinha e os perversos
caldeus marchavam em direção à Jerusalém.
Tudo
isso vem mostrar aos homens que não há como escapar dos juízos eternos de Deus
se os pecadores não correrem para o abrigo seguro firme e eterno, o grande salvador
e Senhor Jesus Cristo.
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O PODER ATROZ DA MORTE (9 de 10)
“Ninguém pode vir a mim, se o Pai
que me enviou não o trouxer, e eu o ressuscitarei no último dia” JOÃO 6:44
O PODER ATERRORIZANTE DA PRIMEIRA
MORTE: ”Ninguém pode vir a mim... se o pai que me enviou não o trouxer...”
Ainda
tratando do poder operante da morte em nossos corpos, venho mostrar que o
pecado mostra no corpo aquilo que predomina não o prazer, mas sim o sofrer.
Como assim? É simples. A força da morte diz que ela domina e que o prazer é
superficial e não o alicerce que domina a vida física aqui. Após a entrada do
pecado os animais, bem como os homens passaram a lutar desesperadamente pela
sobrevivência, caso contrário a morte há de ceifar a existência na terra. Se
quisermos prazer teremos que lutar por ele; nosso corpo não espera, pois
precisa de alimentos, se quisermos desfrutar da vida aqui. O prazer aparece
superficialmente e logo desaparece para dar lugar ao sofrimento. A angústia da
fome apareceu nos dias de José, e se não fosse a providência de Deus a
população toda morreria.
Assim
vemos o quanto a morte domina e que o medo dela e o desespero pela
sobrevivência fazem com que todos entrem em justa atividade, a fim de comer o
pão de cada dia. Mesmo tendo tudo à nossa disposição, a morte continua com seu
insano desejo de arrancar as almas dos corpos mortais, a fim de lança-las no
inferno. Sabemos que todos os animais, pequenos e grandes, visíveis e invisíveis
trabalham pela sua sobrevivência. Milhões de seres têm sede pelo nosso sangue e
nossa carne. Tem enfermidades letais na terra, capazes de extinguir a população
mundial da face da terra em pouco tempo e pasmos vemos o macabro trabalho
pandêmico desse vírus letal que já matou milhares de pessoas na face da terra.
Também, mesmo que tenhamos dias de saúde e prosperidades, tudo depende de um
Deus misericordioso, porquanto a morte não desfruta de feriados em suas
atividades. De repente somos tomados por enfermidades que nos pegam de
surpresa. A morte não olha idade, beleza física, nem considera os cultos ou os
ignorantes, os pobres ou ricos. Não há qualquer promessa de Deus em melhorar o
mundo, pois o pecado, a morte e satanás continuam em suas obras de maldade na
face da terra.
Porém,
em tudo isso aparece a vitória do Senhor, porquanto Ele tomou um corpo cheio de
fraqueza, a fim de experimentar nossas terríveis fraquezas e na cruz derrotou a
morte. A palavra de Deus não ignora os pavores da morte, não nos deixa baixa a
guarda quanto aos perigos que nos envolve nesta vida. Não celebramos uma vitória
inexistente, não cultuamos um corpo nédio e livre dos perigos da morte enquanto
aqui vivermos, por essa razão Pedro diz em sua primeira carta: “Sede sóbrios...”.
Lancemos fora essa super fé que quer em nome de Jesus cancelar todo sofrimento
terreno. Os santos em toda história jamais pensaram assim, jamais se
convenceram desse engano. Pela fé eles venceram reinos e desafiaram a morte;
pela fé eles encararam as lutas e dores, porque miravam a ressurreição. Os
santos de Deus consideravam a morte como derrotada, em face daquilo que eles
esperavam após passar pelo vale da sombra dessa inimiga atroz. Foi pela fé que
Paulo entendeu que seu corpo era como uma provisória casa de barro que um dia
seria derrubada e ele, enfim alcançaria um palácio no céu.
Nós
os santos vivemos assim, cheios de convicta esperança, por isso nos entregamos
ao trabalho do Senhor, porque nosso serviço, por mais duro e sofrível que seja,
não é vão no Senhor (1 Coríntios 15:58)
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segunda-feira, 29 de junho de 2020
O PODER ATROZ DA MORTE (7)
“Ninguém pode vir a mim, se o Pai
que me enviou não o trouxer, e eu o ressuscitarei no último dia” JOÃO 6:44
O PODER ATERRORIZANTE DA PRIMEIRA
MORTE: ”Ninguém pode vir a mim... se o pai que me enviou não o trouxer...”
Estou
persuadido que devo ser enfático sobre esse assunto, em razão de que somos
propensos a atenuar o horror daquilo que é o inevitável resultado do pecado – a
morte. A morte não mexeu em algumas partes do homem, mas envolveu todo seu
corpo, alma e espírito. A morte não deixou que qualquer milímetro escapasse.
Paulo diz em 2 Coríntios que a morte é a “terrível morte”. Nós estamos
envolvidos por ela em todos os sentidos e horrores da dor física e da alma aqui
nos acompanha, a fim de nos pegar com surpresas desagradáveis, foi por isso que
nosso Senhor, envolvendo Sua tão grande salvação prometeu ressuscitar o salvo
naquele dia: “...e eu o ressuscitarei no último dia”. Dou louvores ao Senhor
pela perfeita maneira como Ele nos esclarece tudo o que precisamos saber em Sua
Palavra, além do fato que nosso Senhor experimentou os horrores e flagelos da morte
em Seu corpo de humilhação que aqui teve.
Primeiramente
quero tratar do poder da morte em nossos corpos mortais. É fato que nosso corpo
é apenas a “casa de barro” onde habitamos temporariamente e no Éden Deus fez o
homem usando o pó da terra e nada havia nesse pó que fosse contaminado com o vírus
do pecado. Mas assim que o pecado entrou, eis que a morte passou a reinar para
retroceder o homem para o pó: “ao pó voltarás”. Que lição humilhante para nós,
porque agora fazemos o que todo reino animal, lutando para obter o sustento, a
fim de não morrer logo. Assim sendo entendemos que a morte operou princípios de
decomposição em nossos corpos, por esse fato envelhecemos e mesmo que tivermos
muita saúde, nossos corpos seguem os princípios de envelhecimento, como ocorre
com toda criação visível.
Não
temos qualquer controle quanto aos poderes da morte sobre nossos corpos, a não
ser quando Deus opera seus milagres, assim como Ele fez e faz curando pessoas
diretamente, ou indiretamente, usando médicos ou remédios, mas tudo provem da
bondade desse Deus. Alguns nascem com problemas físicos sérios e levam consigo
essas dificuldades, sem que haja qualquer intervenção divina. Paulo tinha
aquele problema físico que ele intitula de “espinho na carne” e mesmo rogando a
cura da parte do Senhor, este recusou fazê-lo na justa e santa vontade Dele
para Seu servo. Eu mesmo já nasci com um problema de circulação no pé direito e
parece que levarei comigo para a sepultura; pode bem ser que sofrerei, assim
como sofreu dos pés o rei Asa até sua morte.
Tudo
satanás tem feito ultimamente para encobrir a realidade dos efeitos da morte em
nossos corpos atingidos pelas desgraças do pecado. O culto ao corpo é, de certa
forma celebrado até mesmo nos meios evangélicos. Qual a razão? Sem dúvida isso
ocorre quando os prazeres sensuais envolvem homens e mulheres. Veja bem, não
refiro apenas a assuntos sexuais (o tema dos nossos dias), mas sim a tudo
aquilo que envolve beleza física, força e saúde. Em si nada disso é errado, mas
quando isso toma posse do viver, então perigos terríveis ameaçam os homens. Já
ouvimos de jovens que morreram na cirurgia, porque buscavam corpo mais bonito.
Percebemos que quanto mais a sensualidade envolve homens e mulheres, mais são
atraídos pela vaidade e trabalham em função de uma vida física mais apta para
suas maldades. Porém, nada disso silencia a morte e é assim que ela trabalha
silenciosamente e com mais charme, a fim de levar mais almas para a satisfação
do inferno.
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A RESPONSABILIDADE DO HOMEM PERANTE DEUS (9 de 10)
“Passava Jesus por cidades e
aldeias, ensinando e caminhando para Jerusalém. E alguém olhe perguntou:
Senhor, são poucos os que são salvos? Respondeu-lhes: Esforçai-vos por entrar
pela porta estreita, pois eu vos digo que muitos procurarão entrar e não
poderão” (Lucas 13:22-24)
O PERIGO POR NEGLIGENCIAR A
OPORTUNIDADE: “muitos procurarão entrar e não poderão”
O
que realmente significa “esforçai-vos”? Podemos perceber com facilidade que
nenhum homem em seu estado natural há de querer esforçar-se para entrar pela
porta. Por natureza o homem não se dispõe para isso, porquanto, em sua cegueira
ele nada vê de qualquer perigo. Ele luta contra os perigos daqui e se protege
ao máximo contra doenças, ladrões e contra a morte física, mas não ergue um
dedo sequer para escapar dos perigos do juízo eterno e da ira de Deus. Quando
há esforço para entrar pela porta estreita, conforme a ordem do Senhor é porque
algo novo ocorre em seu coração; sem dúvida o Espírito de Deus operou viva fé
em seu ser, abrindo sua visão e audição espiritual. A fé que vem de Deus é o
sinal claro que um novo homem tomou o lugar do homem natural, que houve um
milagre e que agora as intenções são eternas e a pessoa pode ver o que jamais
havia presenciado antes. Além disso, a fé verdadeira supera todos os obstáculos
para alcançar aquilo que traz segurança eterna: “Ó minha alma, sem demora
ergue-te para entoar os louvores do teu Cristo e Seu nome celebrar!”. As
atividades da fé são extraordinárias, porque ela sobe às alturas a fim de
conquistar Deus; o olhar do que crê mira o trono de misericórdia e humilhado
exclama: “Quem me poderá salvar?”
É
meu intuito agora entrar no terceiro e último assunto que envolve esse tema.
Ora, o texto nos chama a cumprir essa missão: “muitos procurarão entrar e não
poderão”. Normalmente os homens naturais só são despertados para os perigos que
envolvem sua alma quando é tarde demais. Muitos até mesmo são ousados em
desafiar a morte e o inferno, como faziam os líderes de Jerusalém (Isaías 28).
Eis o desempenho de loucura dos homens no pecado, pois acreditam que são
espertos e capazes de desafiar poderosos e até mesmo Deus. Muitos até mesmo se
veem capazes de fazer planejamento de uma suposta conversão perto da morte,
crendo que a decisão é deles e não de Deus. Se tomarmos o primeiro capítulo de
Provérbios vemos que Deus simplesmente chega para danificar os planos
arrogantes. Ele diz ali que quando sobrevier o desespero, como a chegada de uma
tempestade, eis que clamarão, porém não serão ouvidos.
O
que acontece é que quando satanás se coloca como o deus deste século, então ele
ilude os homens religiosamente, de tal maneira que milhares pensam que estão
procurando Deus, quando na realidade estão buscando seus interesses por meio de
superstições. Tenho examinado muitos que hoje correm em busca de bons sentimentos
e muita sorte na vida, têm achado num suposto jesus criado pelo evangelho da
nova era. Muitos nem mesmo sabem da vida eterna estão se sentindo bem. Preguei
numa igreja onde o ambiente era de muito louvor e bons sentimentos de amor, mas
a verdade é que nada havia ali preparado para ouvir o chamado ao
arrependimento. É triste, mas é pura verdade que o evangelho foi tirado e em
seu lugar outro sistema foi inventado para admitir o maior número de pessoas.
Nem preciso dizer quanta urgência há pela necessidade de um avivamento em
nossos dias, pois tudo está sendo encaminhado pela loucura religiosa promovida
pelo ecumenismo.
Mas
a verdade continua e o apelo vem para que homens e mulheres se arrependam e
corram para a porta estreita, à busca de socorro e livramento. Não há como
escapar da ira de Deus, a não se que pecadores busquem agora mesmo o grande o
glorioso Mediador – Cristo Jesus Homem.
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sábado, 13 de junho de 2020
sexta-feira, 12 de junho de 2020
A RESPONSABILIDADE DO HOMEM PERANTE DEUS (8)
“Passava Jesus por cidades e
aldeias, ensinando e caminhando para Jerusalém. E alguém olhe perguntou:
Senhor, são poucos os que são salvos? Respondeu-lhes: Esforçai-vos por entrar
pela porta estreita, pois eu vos digo que muitos procurarão entrar e não
poderão” (Lucas 13:22-24)
A ATITUDE DE CADA SER HUMANA EM
FACE DA SUA RESPONSABILIDADE: “Esforçai-vos”
Quero
agora meditar um pouco mais no termo usado por Cristo: “Esforçai-vos”. O
esforço vem como uma reação em face do perigo. Se atravesso uma avenida
movimento, eu me apressarei em correr ao ver que um carro está vindo e poderei
ser atropelado. Li a respeito de um homem que levava sua esposa ao hospital,
pois ela estava sentindo as dores de parto. Eis que um pneu do seu carro caiu
num buraco, mas naquela angústia ele reuniu forças e conseguiu tirar a roda e
levar a esposa para chegar em tempo no hospital. A função da mensagem do
evangelho é fazer com que os pecadores vejam os perigos e busquem socorro. Mas
você vai argumentar dizendo que a busca por socorro é atividade do
livre-arbítrio. Mas é justamente o contrário, porque o livre-arbítrio ensina
que há liberdade no homem em tomar uma decisão. Ao ver o perigo o homem busca
socorro e não a decisão de ir. Foi isso que nosso Senhor quis dizer quando
mostrou a porta estreita como escape. Ninguém vai querer escapar de um prédio
quando tudo está normal ali, mas buscará socorro quando se vê cercado num
incêndio.
Também,
o esforço em correr para entrar pela porta estreita é algo da própria graça de
Deus. Nenhum pecador verá qualquer perigo eterno, sem que Deus lhe abra os
olhos para enxergar tal perigo. Pilatos resolveu lavar as mãos, achando que era
uma boa justificativa para escapar. Judas em seu orgulho resolveu por um ponto
final em sua vida pelo enforcamento. Há peixes no oceano que não tem visão
nenhuma, mas Deus deu a eles poder de localizar presas. Mas aos homens no
pecado não há qualquer elemento de esperteza para perceber os perigos eternos
que lhes rodeiam. Eles sempre correrão para o braço forte dos homens, ou mesmo
para seus ídolos e bens, menos para Deus. Assim podemos perceber que ao lidar
com a responsabilidade dos homens aqui, Deus está exibindo o quão rico e
maravilhoso Ele é em Seus atos de misericórdia, como é em Seus atos de juízo.
Mas
há o esforço da fé. Não tem algo mais belo neste mundo, aos olhos de Deus do
que ver homens e mulheres à busca daquilo que a natureza carnal e egoísta do
homem jamais busca. A primeira atividade da fé é buscar a comida e bebida que
suprirão a fome e a sede da alma e isso não é atividade da livre-iniciativa do
homem, pois é algo sobrenatural, jamais produzido pelo homem ou pelo mundo.
Quando isso acontece vemos que é obra de Deus: “Bem-aventurados os pobres de
espírito, porque deles é o reino dos céus” (Mateus 5:2). Não há algo que mais
causa medo aos homens aqui do que a falta de comida e bebida. Então, podemos
notar que quando Deus trata com a responsabilidade do homem, Ele o faz na base
de que o homem natural falhou, assim como um servo falha em seu compromisso. Ao
tratar o homem como um ser responsável Deus, em Sua bondade mostra que ele será
julgado, que o Juiz está à porta. Deus diz que o homem não ficará impune, que
ele não é como os animais, que ele foi feito à imagem e semelhança de Deus,
como coroa da criação de Deus e que a queda foi algo terrível. Mas ao mesmo
tempo Ele aponta o lugar de escape, como Jesus apontou para aquele judeu
curioso. Se Ele há de usar de graça salvadora, isso é com Aquele que é livre
para agir com compaixão com que Ele quiser. Se um rei tem mil inimigos e em seu
decreto ordena que todos sejam executados, se usar de compaixão com cem deles,
ele o faz porque quer fazer.
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O PODER ATROZ DA MORTE (6)
“Ninguém pode vir a mim, se o Pai
que me enviou não o trouxer, e eu o ressuscitarei no último dia” JOÃO 6:44
O PODER ATERRORIZANTE DA PRIMEIRA
MORTE: ”Ninguém pode vir a mim... se o pai que me enviou não o trouxer...”
Posso
ir mais longe ao afirmar que sem o espírito vivo no homem, a ama é iludida em
buscar descanso nela mesma. Mas o que cerca a alma dentro do próprio homem é a
morte. Onde não há vida é porque a morte está presente. Há um silencia angustiante
no homem interior; toda alegria que o homem tem vem de fora, como a luz da lua,
ou mesmo de um farolete. Tudo o que a alma recebe é proveniente do mundo com
suas festas, prazeres e promessas. Mas aqui tudo passa e as angústias vêm à
medida que a alma fica sozinha. A perversa Jezabel procurou reunir toda
felicidade, prazer e riqueza em torno dela e do seu reino, sem importar em
punir inocentes; aquela alma tudo fez para fechar quaisquer portas de juízo,
responsabilidade e culpa, mas quando na sua velhice encarou a morte, eis que
não tinha nenhuma força nem interna nem externa para enfrentar o horror da ira
de Deus que caiu sobre sua cabeça.
A morte, também concede a alma momentos
angustiosos, manifestando sua face cruel. Momentos após momentos as forças das
trevas aparecem e são mais pesadas do que as angústias que o corpo pode sentir.
Há o horror da solidão, porquanto no mundo toda companhia falha. Se o homem
força em impor companhias fora daquilo que é justo e reto, logo as forças do
mal fortalecem muito mais. Deus em Sua bondade tem dado aos homens a família,
na companhia de um marido, esposa, filhos, amigos, etc. Veja bem que essas
amizades lícitas vão embora para deixar a alma na solidão. Mas milhares hoje
vivem forçando companhia. Uma mulher abandona seu marido e abre as portas para
relações sexuais ilícitas, ela pensa que achou companhia, mas a verdade é que
piorou, porque a solidão se torna mais forte, como resultado de uma consciência
culpada.
Outros
utilizam os recursos que o mundo tem para alimentar mais felicidade, resultando
em maior desgraça para a solidão e desespero da alma. O homem se entrega ao
álcool ou às drogas na esperança de sentir no físico a felicidade maior, mas os
resultados só pioram, atirando-o a uma maior escravidão e angústia. Os
resultados do pecado serão sempre e continuamente a morte; quanto mais se atira
ao pecado, mas a morte aparecerá forte e impetuosa como um furacão. Além disso,
a morte atrai o poder e as tramas de satanás, levando a alma às ilusões
religiosas. Satanás nunca para com suas manipulações, a fim de destruir os
homens. Quanto mais os homens se entregam ao pecado, mais eles procurarão
alternativas com suas religiões, chegando até ao ponto de uma literal adoração
ao diabo. Veja a vida dos perversos reis de Israel, porquanto eles enchiam a
nação de todo tipo de idolatrias, até mesmos com cruéis atividades, como
oferecer seus filhos ao deus moloque, queimando-os no fogo.
Meu
amigo, o homem mudou? Claro que não! Ele é o mesmo, sob a força escravizante,
dominadora e enganadora do pecado. Os resultados do pecado na alma são
terríveis e até mesmo cruéis, pois quanto mais o homem se entrega à miséria do
pecado, mais cruel ele fica. A morte põe armas perigosas nas mãos dos homens; a
morte faz um homem voltar-se para seus amigos e parentes, a fim de eliminá-los.
Não há conforto, alegria, amor verdadeiro e felicidade no pecado, pois ele só
resultará na morte e suas cruéis manifestações no corpo e na alma. Somente
Cristo Jesus, Salvador e Senhor para livrar de uma vez por todas os pecadores
dessa aflição que começa aqui e perpetua pela eternidade.
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quinta-feira, 11 de junho de 2020
O PODER ATROZ DA MORTE (5)
“Ninguém
pode vir a mim, se o Pai que me enviou não o trouxer, e eu o ressuscitarei no
último dia” JOÃO 6:44
O
PODER ATERRORIZANTE DA PRIMEIRA MORTE: ”Ninguém pode vir a mim... se o pai que
me enviou não o trouxer...”
Me
esforço pela graça para mostrar o quanto a morte, à luz das Escrituras é vista
como sendo morte em suas cruéis e malignas manifestações. Se formos guiados
pelo mundo e por nossa natureza tão enganosa, realmente não poderemos sequer
entender um pouco desse terrível que envolve os homens aqui. Num texto como
esse de João 6:44, tão cheio das maravilhas da graça, nosso Senhor mostra o
quanto a morte age como morte aqui no mundo, no aspecto físico, mental e
espiritual, além de lançar milhares na sepultura profunda, chamada de inferno.
Quero
dizer mais que, tendo dominado os homens e matado espiritualmente os homens,
eles estão agora sob o domínio de seres angelicais caídos. Em 1 João 5:19 é
dito que o mundo inteiro jaz no maligno. Notamos como funciona esse sistema sob
o controle da ferocidade do diabo, especialmente na área religiosa.
Primeiramente vemos uma obra de engano, não porque os homens são enganados por
questão de ignorância. Eles amam esse estilo de vida aqui, conforme nosso
Senhor disse aos judeus em João 8:44: “...e quereis fazer os desejos do vosso
pai...” (o diabo). Os homens estão sempre aptos para a idolatria e trabalho com
ardor para criar e fabricar seus ídolos e mesmo que estejam cientes da verdade
revelada na bíblia, eles se mantém em resoluto e firme propósito em servir seus
ídolos. Foi essa verdade que Jeremias enfrentou com o povo mais pobre de
Jerusalém que restou da destruição causada pelos babilônios (Jeremias 44).
O
domínio poderoso da morte, matando espiritualmente os homens, levou a agir com
muito mais profundidade em seus atos cruéis nas práticas de idolatria. As
nações antigamente fabricavam seus ídolos para as formas mais hediondas e vis
de atividades religiosas, a ponto de muitos oferecerem seus filhos,
queimando-os vivos no fogo, como era o caso do deus moloque. Hoje mesmo estão
descobrindo tuneis que foram feitos para essas práticas cruéis de adoração
satânica no mundo inteiro, onde elementos famosos oferecem em sacrifícios
crianças que foram roubadas. Por que os homens fazem isso? Com a queda eles
espiritualmente estão mortos, por isso adoram, prestam cultos aos ídolos e
reverenciam satanás, são levados por mentiras e são supersticiosos por
natureza.
Além
disso, há o poder da morte na alma. Tenho dito que a alma é a parte natural do
homem. É a alma que pensa, que usa a parte física para sua comunicação. É a
alma que faz o homem ser, o homem natural (literalmente dirigido pela alma). A morte
age poderosamente na alma e esses resultados são vistos facilmente. O poder da
morte traz aflições das mais diversas espécies e isso tem aumentado muito em
nossos dias. Essas aflições são resultados de uma busca por atividades e
prazeres físicos, conforme temos visto ultimamente. Essas ocupações resultam em
terrível e esmagador peso. A alma no íntimo não tem ninguém por ela, não tem o
serviço do espírito, a fim de buscar apoio em Deus, pois ela está sozinha e
desamparada. Muitos tem se entregado a calmante, drogas e são levadas ao
suicídio, devido à situação em que a alma não encontra socorro aqui. Muitas
vezes o socorro vem de forma temporária, com aconselhamento psiquiatra e com
atividades. Mas os resultados são passageiros, porque a alma, sem salvação
continuará sozinha.
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A RESPONSABILIDADE DO HOMEM PERANTE DEUS (7)
“Passava Jesus por cidades e
aldeias, ensinando e caminhando para Jerusalém. E alguém olhe perguntou:
Senhor, são poucos os que são salvos? Respondeu-lhes: Esforçai-vos por entrar
pela porta estreita, pois eu vos digo que muitos procurarão entrar e não
poderão” (Lucas 13:22-24)
A NOSSA RESPONSABILIDADE PERANTE
DEUS. “Esforçai-vos...”
No
texto de Lucas 13:22-24 estou tentando mostrar o quanto o Senhor Jesus chama
aquele homem à sua responsabilidade diante do iminente perigo que lhe cerca.
Todo meu esforço tem em vista mostrar aos meus leitores que não há nisso
qualquer elemento de livre-arbítrio. Quando nosso Senhor mostra a porta
estreita, Ele está dizendo que ali está a resposta misericordiosa de Deus para
os pecadores; pelo evangelho o Deus da bíblia mostra a luz da verdade que
brilha, Ele não deixou o mundo em trevas, Ele não escondeu a verdade e todos
podem ver; Deus quer mostrar que todos, em todas as nações são indesculpáveis perante
Ele. Como homens, seres humanos criados à imagem de Deus e postos no mundo para
a glória de Deus, eles não têm desculpas para adorar seus ídolos, ao invés de
prestar santos louvores e adoração ao Criador.
Outro
detalhe é que nosso Senhor dá esse enfoque de responsabilidade aos judeus, por
eles serem os despenseiros das revelações escritas. Paulo trata sobre isso em
Romanos, especialmente no capítulo 2. Quem recebeu mais luz, mais responsável
se torna e uma atitude de irresponsabilidade perante Deus, torna a pessoa digna
de maior castigo da parte de Deus. Nosso Senhor várias vezes ilustra essa
responsabilidade da parte dos judeus usando acontecimentos que foram narrados
na história do Velho Testamento. Por exemplo, Ele fala da Rainha de Sabá, a
qual veio de longe visitar Salomão, por causa da sabedoria daquele rei. Então o
Senhor volta para os judeus e com séria advertência diz: “Aqui (referindo a Ele
mesmo) está quem é maior que Salomão”. Já citei aquelas três cidades Betsaida,
Corazim e Cafarnaum (Mateus 11), onde o Senhor havia feito tantos milagres e a
população não se arrependeu, e como ele cita Sodoma e Gomorra, Nínive e Tiro,
mostrando que o juízo sobre aquelas cidades seria pior do que ocorreu com
essas.
Assim,
minha esperança é que os ouvintes atentos estejam realmente compreendendo essa
lição. A queda no pecado, o fato que os homens são escravos, mortos em seus
delitos, inimigos de Deus, etc. nada disso retira a responsabilidade que cai
sobre cada indivíduo neste mundo. O grande Juiz, grande Criador, o dono
absoluto do céu e da terra, Ele afirma que não anota a ignorância dos homens,
pelo contrário, Ele está como que dizendo: “Vocês me traíram, roubaram a glória
que me pertence, furtam minha criação a fim de viver como bem querem, entre
outras coisas e mesmo assim vocês acham que não vão escapar?”
Em
tudo o Senhor grita aos homens em tom de compaixão; Ele orienta, mostra que
todos estão pisando um terreno santificado e que a terra com frutos e toda
condição feita para o bem-estar do homem pertencem a Ele. Se Ele mostra a porta
estreita, um lugar onde o pecador pode escapar, Ele o faz devido a imensidão de
Suas misericórdias, como diz Jeremias em Lamentações 3:21: “As misericórdias do
Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque Suas misericórdias não têm
fim, elas se renovam a cada manhã”. Por isso o evangelho é a boa nova que vem
do céu, por meio de uma revelação especial. A criação proclama com voz
inaudível a mensagem de um Criador onipotente e assim toda boca é fechada e
toda língua há de confessar a glória desse Deus. E a conversão do pecador?
Então é outro detalhe, porque aí entra o trabalho da graça, que somente homens
e mulheres escolhidos, mostrando isso no arrependimento, poderão ouvir.
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quarta-feira, 10 de junho de 2020
A RESPONSABILIDADE DO HOMEM PERANTE DEUS (6)
“Passava Jesus por cidades e
aldeias, ensinando e caminhando para Jerusalém. E alguém olhe perguntou:
Senhor, são poucos os que são salvos? Respondeu-lhes: Esforçai-vos por entrar
pela porta estreita, pois eu vos digo que muitos procurarão entrar e não
poderão” (Lucas 13:22-24)
A NOSSA RESPONSABILIDADE PERANTE
DEUS. “Esforçai-vos...”
Estou
me esforçando para explicar que a responsabilidade do homem nada tem a ver com
o livre-arbítrio. O que vemos no texto de Lucas 13:22 é que o Senhor chama
todos os homens para o fato que eles individualmente são responsáveis diante do
todo-poderoso. Examinemos bem o texto, porque nosso Senhor mostra o escape: “A
porta estreita”. Eis aí o esplêndido trabalho da misericórdia desse Deus santo,
porque mesmo os homens sendo culpados, mesmo assim Ele expõe a porta de escape.
Foi isso o que nosso Senhor falou com Jerusalém: “Jerusalém, Jerusalém que
matas os profetas, quantas vezes quis eu ajuntar-te, como a galinha ajunta seus
pintainhos, mas não quisestes!”.
Eis
aí uma das mais poderosas lições que temos sobre esses atos compassivos e longânimos
de Deus em favor daquele povo. Mas, qual foi a resposta de Jerusalém para os
atos de bondade do Senhor: “Vós não quisestes!”. Assim a atitude natural deles
em rejeitar os caminhos santos de Deus mostra que eles são responsáveis e que
jamais acharão qualquer indício de injustiça. Notemos essa verdade em Jeremias
6:16, onde Deus, pela boca de Jeremias exorta o povo a olhar o caminho direito
por onde santos andaram, mas eles não quiseram. Foi isso o que Estêvão disse
àqueles líderes religiosos, antes de ser trilhado pelo apedrejamento: “Homens
de dura cerviz, e incircuncisos de coração e ouvido, vós sempre resistis ao
Espírito Santo; assim vós sois como vossos pais” (Atos 7:51). O resultado foi a
morte de um homem inocente.
Toda
ação de Deus em favor de uma raça caída é dizer aos homens o quanto Ele é
tardio em irar e que em tudo Ele estende um visual de bondade e de aberturas,
mostrando que há escape. Com a entrada do pecado Deus não começou a puxar o
punhal, nem o revólver. Mesmo com o avanço da maldade na face da terra, sob a
liderança de Caim, o Senhor deu longos anos à raça caída, a fim de mostrar Seu
favor, a fim mostrar enfim, quão justo e aterrorizante é o Seu juízo, como foi
com o dilúvio. Na pregação, nos Seus ensinos, em Suas advertências, nas
palavras de Sua sabedoria, o Senhor está falando com homens naturais, dizendo a
eles que são responsáveis diante Dele e que vão prestar contas. As aulas de um
Deus Criador, benigno, bondoso e fiel, todos os homens podem e devem ouvir;
essa escola todos devem entrar. Não estamos tratando da graça salvadora aqui.
Quando Ele aponta a porta estreita, Ele está como que dizendo: “Virá aquele dia
do juízo e milhares do mundo inteiro vão assentar-se a mesa com Abraão, Isaque
e Jacó e muitos vão ficar do lado de fora”.
Então,
posso assegurar que a questão de quem vai entrar ou não é outra lição. Dentro
deste reino terreno entendemos que cada pessoa é responsável, mas dentro do
reino de Deus entra então a vontade soberana. Quando pregamos o evangelho num
culto, se estiver cem pessoas não salvas, todas elas devem saber que a porta
estreita está aberta. Estamos apelando para a responsabilidade, estamos
avisando os homens acerca do perigo, mas quem vai entrar, isso não sabemos.
Quem pode explicar esses atos
de amor desse grande Deus? Ali em Jericó estava uma cidade inteira armada atrás
de uma muralha, sabendo que enfrentava o Deus de Israel. Os longos anos de
paciência estavam chegando ao fim e Deus estava dizendo que todos ali iriam
morrer, mas só Raabe e seus familiares escaparam. Então, vemos o que significa
o trabalho da graça. “Onde abundou o pecado, superabundou a graça”. Quando
homens caem diante do Deus de Israel, que maravilhosa obra em estender Sua mão
para chamar quem Ele bem quer chamar.
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O PODER ATROZ DA MORTE (4)
“Todo
aquele que o Pai me dá esse virá a mim e o que vem a mim de modo nenhum o
lançarei fora” JOÃO 6:44
O
PODER ATERRORIZANTE DA PRIMEIRA MORTE: ”Ninguém pode vir a mim... se o pai que
me enviou não o trouxer...”
Pretendo
agora lidar com o poder atroz da morte no Espírito do homem. Creio que todos os
crentes aceitam que o homem foi feito por Deus, corpo, alma e espírito. Não vou
entrar nos pormenores desse assunto, porque em meus escritos no blogger tenho
falado muito sobre esse assunto. Mas preciso enfatizar que pelo fato que Deus é
espírito, então Ele fez o homem como um ser espiritual. Sendo assim entendemos
que a parte espiritual do homem é a mais importante. Com a entrada do pecado o
que realmente morreu foi o Espírito. O homem em seu estado natural não tem seu
espírito funcionando porque está morto. O que funciona no homem caído é apenas
a alma que está escravizada e controlada pela parte externa, o corpo. O homem
sem o espírito é como um aparelho sem energia.
Para
ilustrar, neste exato momento estou com o computador ligado e digitando esta
página, mas se a energia acabar, simplesmente para de fazer o que estou fazendo
agora. Foi assim com a entrada do pecado, pois com a morte do espírito, eis que
o homem ficou completamente desligado de Deus e sua atenção agora ficou focada
apenas naquilo que é externo, por isso é chamado de homem natural (1 Coríntios
2:14). Visto que Deus é espírito, Sua comunicação com os homens é pelo Espírito.
A comunicação entre os homens é pelo corpo, de modo que tudo isso cessa quando
ele morre. Com o pecado entrou a morte e com a morte cessou a existência no
tocante a Deus. É impossível para o homem, em seu estado natural servir a Deus,
ouvir a voz de Deus, aprender de Deus, adorar a Deus e obedecer-Lhe e nem Deus
espera que isso ocorra. Notemos bem o que Senhor Jesus diz à mulher samaritana:
“Deus é espírito e importa que Seus adoradores o adorem em espírito e em
verdade” (João 4:24).
Quantos
nem sequer compreender um pouquinho acerca dessa verdade. Quando falamos acerca
da morte, entendemos o assunto de modo extremamente superficial. Mas a morte é
a situação mais trágica onde o pecado colocou o homem. Sem esse entendimento
toda verdade do evangelho bendito é lançada fora. Os homens no pecado nem
sequer abrem um dos olhos para Deus. Morte é morte e ela afeta todos os
detalhes acerca do homem. Tem outra passagem bíblica que nos ajudará ainda mais
na compreensão do texto e está em João 5. Ali nosso Senhor cura o paralítico e
com isso os judeus arrogantes e cruéis vieram acusa-lo de que ao curar aquele
homem o Senhor estava quebrando o sábado. Mas o Senhor diz para eles: “Meu Pai
trabalha até agora e eu trabalho também”. Essas palavras seriam suficientes
para fazer aqueles cegos compreenderem que estavam diante do Criador.
Nosso
Senhor estava dizendo que Ele e o Pai na criação fizeram tudo em seis dias e
descansaram no sétimo. Mas com a entrada do pecado e da morte os resultados
foram tais que atraíram a compaixão de Deus, por isso essas Pessoas da
divindade ainda estão trabalhando. E qual é o trabalho deles? Ressuscitar
mortos: “Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora, e agora é, em que os
mortos ouvirão a voz do Filho de Deus, e os que a ouvirem viverão” (João 5:25).
Ele estava dizendo que não veio ao mundo para consertar pés, braços, pernas e
outras partes do corpo humano. Ele veio dar vida aos mortos. Marta e Maria não
teriam nenhum interesse em ter Lázaro com seu corpo inteiro tirado da
sepultura, mas ainda morto. Elas o queriam vivo. Com isso estou mostrando o
quanto foi e é aterrorizante o poder da morte.
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terça-feira, 9 de junho de 2020
O PODER ATROZ DA MORTE (3)
“Todo
aquele que o Pai me dá esse virá a mim e o que vem a mim de modo nenhum o
lançarei fora” JOÃO 6:44
O
PODER ATERRORIZANTE DA PRIMEIRA MORTE: ”Ninguém pode vir a mim... se o pai que
me enviou não o trouxer...”
É
minha tarefa mostrar agora como foi que o pecado trouxe o aterrorizante poder
da morte, porque as palavras: “Ninguém pode vir a mim...” expõe essa situação.
Veja bem que o texto esclarece o real poder da morte. Nós sempre achamos que
foi algo simples; que a morte é mostra sua força apenas no aspecto físico, no
sofrimento, nas dores e outros tormentos experimentados nesta vida. Mas a
bíblia vai muito mais profundo no assunto O resultado do pecado é sempre a
morte, mas o que é mais trágico é que ela é explicada com seu real significado
pelo fato que o homem caído não pode ir a Cristo: “Ninguém pode vir a mim...” Se
não pode ir ao Filho é porque está morto.
A
definição mais comum acerca da morte e que ela mantem o pecador distante de
Deus. Mas vejo o quanto essa definição é realmente vaga e posso mostrar isso no
aspecto físico da morte. Quando eu morrer minha existência aqui findará, meu
relacionamento com minha esposa não mais existirá; meus compromissos terrenos
acabarão e ninguém mais me procurará para um conselho, ou mesmo amizade, etc.
Creio que no tocante ao aspecto da morte física, morte significa que
fisicamente deixei de existir para esta vida terrena. Na questão espiritual
será que é diferente? A morte espiritual me mantém meramente longe de Deus de
Deus, ou cancelou minha existência espiritual para Deus? Quando alguém possui
vida espiritual é porque ele existe para Deus, pertence a Deus e voará para o
céu após sua morte física. Mas sem a vida espiritual, ela simplesmente não
existe para Deus. Existe como alma, como um ser que caiu, que desobedeceu e que
prestará contas no juízo, a fim de ser lançada no castigo eterno.
Minha
esperança é que minha explicação seja realmente entendida. Morte é cessação de
existência naquele aspecto no qual a pessoa morreu. Meus pais morreram e mesmo
que eu vá na Bahia, busque a casa onde eles moraram, chame por eles, eles não me
ouvirão, porque não existem mais. Esta existência terrena acaba com a morte. Lá
no céu eu não me unirei mais com minha esposa e meus filhos não me terão mais
como sendo pai deles. Assim é a morte espiritual. A morte espiritual não está
dizendo que a pessoa está distante de Deus, ela simplesmente espiritualmente
não existe; quando chegar o juízo muitos vão dizer que andaram com Deus, que
falaram dele e que até mesmo fizeram milagres no nome do Senhor, mas o que o
Senhor irá dizer? “Nunca vos conheci”. Esse é o sentido de morte.
Digo
mais que a única maneira de cancelar o poder da morte é se houver milagre. Para
ter Lázaro de volta precisou do portentoso milagre do Senhor, quando chamou um
morto da tumulo para a vida. Se não for isso, morte causa assombração. Ouvi de
um acontecimento numa cidade aqui perto, quando um moço que tinha morrido
apareceu para alguns; foi ao bar onde frequentava, visitou sua mãe, e depois
desapareceu. Quando deram conta do que acontecera, eis que a população entre
num estado de assombração. Se foi verdade ou não, isso apenas explica o quanto
a morte realmente significa “cessação de existência”. Tudo isso explica o que o
nosso Senhor quer dizer no texto de João 6:44: “Ninguém pode vir a mim se o Pai
que me enviou não o trouxer”. Por que? Porque está lidando com defuntos
espirituais.
Obs. Nas duas páginas iniciais
lidei com o verso 37 de João 6, mas foi engano de minha parte. Na realidade
organizei o esboço no texto de João 6:44. Desculpe meu engano, apesar que
aquele texto também pode explicar o mesmo assunto.
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A RESPONSABILIDADE DO HOMEM PERANTE DEUS (5)
“Passava Jesus por cidades e aldeias, ensinando e
caminhando para Jerusalém. E alguém olhe perguntou: Senhor, são poucos os que
são salvos? Respondeu-lhes: Esforçai-vos por entrar pela porta estreita, pois
eu vos digo que muitos procurarão entrar e não poderão” (Lucas 13:22-24)
A NOSSA RESPONSABILIDADE PERANTE
DEUS. “Esforçai-vos...”
O
termo “esforçai-vos” não indica que Deus está ordenando que os homens usem o
livre-arbítrio? Aparentemente sim, mas quando olhamos friamente, à luz da
verdade revelada, vemos que Deus está tratando com o homem natural, conforme
eles são diretamente responsáveis diante Dele. A mensagem do evangelho
primeiramente lida com o orgulho inerente do homem; quer mostrar o quanto ele é
realmente culpado em não dar a Deus a glória que Lhe é devida; o quanto ele,
tendo tudo ao seu dispor, ainda assim atribui a glória à criatura, em lugar do
Criador, o qual é bendito eternamente. Deus está cercando o homem e dizendo que
eles não vão escapar, em tudo Ele está mostrando que a única esperança está em
que eles se humilhem. Foi assim com o rei Acabe, quando ouviu a sentença de
juízo sobre sua descendência por boca de Elias (1 Reis 21).
Sigamos
o raciocínio bíblico, para que não sejamos tomados pelo engano. Se quisermos
entender o livre-arbítrio do homem, ao lidar com o homem natural em sua
responsabilidade, neste caso Deus está como que dizendo: “Tome agora a decisão,
use sua volição para se humilhar, porque você verá que não pode correr para mim”.
Na realidade Deus está mostrando o perigo que cerca o homem nesta vida; que
para todo lado ele está cercado e não pode escapar. No caso de Acabe, o período
de humilhação dele não mudou seu coração. Mudança do coração é tarefa da graça
de Deus e não do livre-arbítrio do homem. O livre-arbítrio do homem o fará
sempre fugir de Deus, como um peixe foge do lado de fora da agua. A queda do
homem no pecado, sua condição de caído, morto em seus delitos, condenado ao
inferno, debaixo da ira de Deus e em condição de escravo, essas verdades não
são levadas em conta quando Deus o chama a ver sua responsabilidade. Essas
verdades são mostradas pela graça e somente os que foram salvos podem vê-las.
Para
um maior esclarecimento, notemos bem como o Senhor Jesus em Mateus 11 lança
Seus “ais” amaldiçoantes sobre as cidades de Betsaida, Corazim e Cafarnaum. Ele
não faz apelo ao povo ali para tomar decisão para a salvação deles. Ele mostra
como foi que a misericórdia de Deus cercou aquele povo e eles viram e ouviram
coisas que outros povos que morreram jamais puderam ouvir. Então, de repente,
no verso 25 o Senhor passa a conversar com o Pai, mostrando que o assunto da
graça salvadora e dos juízos santos são mistérios que envolvem apenas a
divindade e que o Filho revela apenas aos que Ele quiser revelar. A criação
perfeita está cercada de sabedoria, como nos ensina Provérbios 8, por isso Deus
chama todos os homens, não importa se são religiosos, pobres, ricos, cultos ou
ignorantes, todos são chamados a
entender que são responsáveis e que o juízo é justo.
Outro
detalhe de grandíssima importância é que, mesmo que não houvesse a revelação
especial – a bíblia, mesmo assim toda criação, com voz inaudível, mas com os pregadores
chamados de sabedoria, justiça e poder, eles sabem sim que são responsáveis e
que realmente merecem o castigo eterno que virá. As palavras da bíblia aparecem
apenas para documentar a miséria deles; é para que toda língua se cale e toda
boca confesse a glória de Deus, queira ou não queira. Olhando do ponto de vista
natural, o livre-arbítrio do homem é chamado a cair e não a subir, porque o
homem pode cair, mas não subir. Foi exatamente isso o que nosso Senhor mostrou
aos moradores de Cafarnaum, Betsaida e Corazim: “Subirás ao céu? Serás abatida
até ao inferno”.
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segunda-feira, 8 de junho de 2020
A RESPONSABILIDADE DO HOMEM PERANTE (4)
“Passava Jesus por cidades e aldeias, ensinando e
caminhando para Jerusalém. E alguém olhe perguntou: Senhor, são poucos os que
são salvos? Respondeu-lhes: Esforçai-vos por entrar pela porta estreita, pois
eu vos digo que muitos procurarão entrar e não poderão” (Lucas 13:22-24)
A NOSSA RESPONSABILIDADE PERANTE
DEUS. “Esforçai-vos...”
Agora
é o momento para que vejamos o assunto sobre a responsabilidade do homem,
conforme nosso Senhor a expõe no texto: “Esforçai-vos...”. É lógico que muitos
pensam que responsabilidade do homem é igual ao livre-arbítrio. Quem pensa
assim está muito enganado. Mas é justamente esse o tema que mais faz vibrar os
corações humanistas, no que tange a decisão dos homens para a salvação. Porém,
nosso Senhor nunca lidou com o livre-arbítrio, porque é lógico que, para a
salvação e decisão em relação a Deus o homem não tem.
Mas
a responsabilidade sim e isso não trata de buscar a salvação, mas sim de buscar
a humilhação. Mas você me pergunta: “David Sena, o texto não está mostrando que
o homem tem o livre-arbítrio, quando o Senhor diz: esforçai-vos?”. Não! O
Senhor está mobilizando os homens a encarar o fato que eles vão ter que
enfrentar o juízo, e esse fato, todos devem enfrentar já. Por essa razão quero
expor o assunto e espero que eu o faça com ardor, a fim de ajudar os que buscam
entender o assunto.
Entendamos que a nossa queda no pecado e a
miséria não nos isenta da nossa responsabilidade. Se o inimigo me deve, ele tem
que me pagar, não importa se quer distância de mim ou não. Os resultados
trágicos do pecado dizem que os homens vão pagar caríssimo por aquilo que
praticarem. Foi assim que Deus encarou Caim. Ele matou seu irmão e agora seria
como um fugitivo na terra. Interessante é que Deus mostrou-lhe o caminho que
deveria tomar, pois havia um Deus de compaixão. Veja bem o quanto Deus está
expondo as mesmas maravilhas da Sua compaixão para aquele assassino.
Sempre
a bíblia nos mostra o quanto Deus age com Sua misericórdia. Ele não traz Seu
juízo, antes de mostrar o quão longânimo e compassivo Ele é. Ele está lidando
com homens responsáveis, homens que caíram propositalmente, homens que hão de
prestar contas perante Ele um dia. Ele não está pedindo que eles busquem a
salvação; Deus está falando com homens naturais e não espirituais; Suas
palavras clamam para que eles caiam perante o bondoso Criador, para quem eles
deram as costas. O evangelho faz isso e foi essa a mensagem de todos os
profetas, num esforço para que eles a nação de Israel voltasse para ouvir a
mensagem de juízo. Notemos bem aquele homem no texto acima, porque ele quer
ouvir de assunto que nada tem a ver com a sua condição perante Deus. Os homens
no pecado estão sempre se esquivando, estão buscando outros assuntos e se
desviam da verdade, não querem enfrentar a luz.
Também,
a nossa ignorância não nos isenta da nossa responsabilidade. Quando Paulo
pregou em Atenas, na Grécia (Atos 17), Paulo encarou aqueles homens ali com a
responsabilidade. Paulo não pediu para eles buscar a salvação. Eram eles um
povo culto, mas a cultura deles os impulsionava a venerar ídolos e não o Deus
vivo e verdadeiro. A cultura deles os tornava elementos tão rudes quanto os
bárbaros e ignorantes. Paulo os encarou seriamente na cultura deles, falando do
Deus que eles desconheciam e mostrando que eles, viviam, moviam e existiam
nesse Deus. Paulo finaliza mostrando que eles iriam fatalmente encarar o juízo
através do Varão destinado. Assim, a ignorância espiritual não livra ninguém de
sua responsabilidade, por isso todos, em todo lugar devem saber que devem se
humilhar perante Deus. Quanto a salvação, isso é com Ele.
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O PODER ATROZ DA MORTE (2)
“Todo
aquele que o Pai me dá esse virá a mim e o que vem a mim de modo nenhum o
lançarei fora” JOÃO 6:44
INTRODUÇÃO:
Quero
alongar-me um pouco mais na introdução, porque precisamos ver como a luz da
graciosa graça há de brilhar mais perante nossos olhos, a fim de que
compreendamos melhor o tema que proponho. Repito o que sempre digo em minhas
exposições doutrinárias, que se não compreendermos o real significado do poder terrível
do pecado e suas consequências, certamente será impossível compreender os
espetáculos da graça de Deus na salvação. Mesmo que você não pode ver a
doutrina do pecado texto de João 6:37, é possível detectá-la nas palavras: “Todo
aquele que o Pai me dá...”. Se é o Pai que entrega o pecador a Cristo, vemos o
fato que os homens não podem sequer dar um passo em direção ao Salvador. Então,
atinemo-nos para as seguintes verdades concernentes a doutrina do pecado,
conforme nos mostra o texto:
1. A entrada do pecado é a causa de toda
tragédia que podemos ver agora com nossos olhos espirituais. O pecado não é um
mero problema; não é um tipo de doença contagiosa, nem uma derrota que pode ser
mudada em vitória. O pecado trouxe a morte! Precisamos saber disso e que isso
não é brincadeira. Não estamos tratando aqui de mera morte, mas sim de morte em
todos os aspectos que envolvem o homem. O pecado envolveu todos individualmente
e isso significa que não sobrou ninguém para socorrer seu companheiro ou irmão.
O texto nos mostra que a condição do homem em relação a Deus é tal, que se não
for o trabalho forte e poderoso da graça, não há como tirá-lo dessa condição. O
texto mesmo nos mostra que é Deus quem age; que é Sua força pegando o homem no pecado
e levando-o ao Filho para a grande obra da salvação.
2. Há uma completa falácia no que tange aos
homens em relação a Deus. Eles mesmos estão completamente perdidos. Não há
esperança fora de Deus. No pecado eles se mobilizam para tudo o que se refere a
esta vida terrena e passageira; o pecado lhes faz respirar esse oxigênio
mundano e faz pensar que esta vida terrena é a mais preciosa vida que existe e
que não outra que possa igualar. Até mesmo a morte é vista como um bem que virá,
como se fosse um galardão que o coroará com descanso eterno.
3. O movimento que vemos no mundo não passa de
inimigos invisíveis em plena ação. Paulo nos coloca a par dessa situação não visível
em Efésios 2 “...espírito que opera nos filhos da desobediência”. Com a entrada
do pecado o mundo se tornou um ambiente de homens não espirituais, mas sim de
homens da natureza, voltados para a natureza, daquilo que eles veem, tocam,
ouvem e sentem. Olhemos os homens no pecado, porque vemos um monte de massa
rastejando neste mundo e tudo isso Deus denomina de “a carne”.
4. Enfim, o texto nos mostra que a ação de
Deus é completa e totalmente de Deus. Como vemos num cemitério, o mundo é assim
também, porque o pecado não trouxe vida, não deu meia vida e meia morte; não
deixou o homem com apenas um pouco de interesse em Deus. Se não houver uma
intervenção de Deus, não haverá ninguém que queira ser salvo. Se você for num
cemitério, não ouvirá alguém no sepulcro pedindo para tirá-lo da cova. Caso
isso ocorresse, seria motivo de terror. Então, onde há morte é sinal que não há
vida, por isso o motivo de usar este texto para tratar sobre o poder atroz da
morte. Precisamos conhecer o que está por detrás de toda essa aparência, desse
burburinho constante. Precisamos saber que Deus não enviou o Filho para
consertar este mundo, mas sim ressuscitar mortos. Por isso nosso Senhor diz no
texto: “Todo aquele que o Pai me dá esse virá a mim...”
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domingo, 7 de junho de 2020
sexta-feira, 5 de junho de 2020
quinta-feira, 4 de junho de 2020
O PODER ATROZ DA MORTE (1)
“Todo
aquele que o Pai me dá esse virá a mim e o que vem a mim de modo nenhum o
lançarei fora” JOÃO 6:44
INTRODUÇÃO:
Eu
estou certo que a palavra da verdade e suas poderosas doutrinas são alimentos
para os santos, como o maná que diariamente desce do céu; sei que são joias
infinitamente valorosas, que adornam a alma do genuíno crente e sei que elas
fazem nossa fé muito mais forte, à medida que mais avançamos nos santos ensinos
que a graça traz a nós. O capítulo 6 desse evangelho de João, posso assegurar
que nos traz benditas e profundas lições para nosso bem, porque vemos os
espetáculos da maravilhosa graça, porquanto na doutrina da salvação aprendemos
que onde abundou o pecado, superabundou a graça (Romanos 5:20). Apesar de
algumas mensagens extraídas desse texto de João, posso afirmar que ainda sou um
anão e não um gigante no conhecimento das palavras do grande Senhor nosso. Convido
os discípulos do Senhor a assentar-se comigo, e assim atinar-nos às coisas mais
profundas que nos são ensinadas pelo Espírito. Vivemos num mundo enfeitado por
satanás para parecer que o ambiente é festivo a fim de que não vejamos os
horrores do pecado e da morte. A palavra de Deus acaba com a festa para mostrar
a realidade das coisas. Um dos ensinos mais ricos em detalhes no texto de João
6:44 é o tema que trata da depravação total e essa poderosa verdade aparece nas
palavras: “Todo aquele que o Pai me dá...”. Ora, isso significa que se não
houver uma atuação de grandíssima força da parte de Deus, significa que não há
uma pessoa sequer que pode dar um passo em direção ao Filho.
Vocês
podem ver que esse é um dos temas que mais trato em meu blog e a razão é que é
o assunto disparadamente mais tratado na bíblia. Eu me lembro que meu filho
mais velho, quando era criança afirmou para mim: “Pai, o Velho Testamento
inteiro é o ensino sobre a depravação total” e ele estava certo e nosso Senhor
traz esse ensino para emoldurar o lindo retrato da salvação pela graça. Nosso
Senhor não guardou esse assunto, como uma joia num cofre, ele, por assim dizer,
rasgou o pacote e mostrou a triste condição na qual o pecado nos jogou: “mortos
em nossos delitos e pecados”.
Diante
desse fato é que trago o tema exposto no cabeçalho: “O poder atroz da morte”.
Já lidei com os outros assuntos pertinentes ao texto, mas agora irei tratar com
o assunto da morte, pois ela aparece implícita nas palavras: “Todo aquele que o
pai me dá...”. Ao desfazer toda confusão que envolve nossa maneira vã de
conceber as coisas referentes à graça, sem dúvidas nos ergueremos em louvor, a
fim de dar glórias e graças ao Autor da nossa fé e dessa tão imensa salvação.
Que o Senhor me encoraje nessa batalha, para a glória Dele.
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