terça-feira, 25 de outubro de 2016

DEUS QUER O BEM DO HOMEM? (9)


“Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te foram enviados! Quantas vezes quis eu reunir os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintainhos debaixo das asas, e vós não quisestes! (MATEUS 23:37)
TODO PROBLEMA NÃO É COM DEUS, MAS SIM COM OS        HOMENS: “...vós não quisestes”.
        Volto a afirmar que todo problema da desventura, miséria e perdição eterna do homem não está com Deus, mas sim com o homem. Tudo começou na queda, porque foi ali que cada ser humano em Adão tomou sua decisão louca de dar as costas ao amor, bondade, ternura e governo de Deus. Todos nós fomos unidos nessa decisão; todos nós numa só voz proclamamos que odiamos ao Senhor, que não queríamos andar com ele, por não concordar com em absolutamente nada com ele; que preferíamos a liderança de satanás e suas propostas de um mundo melhor e mais ligado às nossas intenções malignas. Tenho mais três argumentos, e assim encerrarei esta parte.
        Digo que os homens nunca quiseram nem querem agora o bem de Deus, mesmo diante das manifestações de juízo de Deus. Sempre estou ouvindo que se os homens não vêm a Cristo por amor, então vêm pela dor. Quanta mentira! Nunca os homens vieram nem vêm a Cristo pela dor. Nem mesmo a invasão babilônica em Jerusalém impediu que o povo que ficou determinasse não ficar em Jerusalém, conforme o que Deus havia ordenado. Eles queriam buscar socorro e achar segurança no Egito (Jeremias 44). As perdas, a chegada imediata da miséria, etc. nada disso contribuiu para despertar aquele povo idólatra em cair aos pés do Senhor e obedecer sua voz. Vemos também em Amós 4, a partir do verso 7 como Deus comunica a Israel acerca de vários juízos dele na nação, mas qual foi o resultado: “e vós não convertestes a mim”. As dores, angústia e perdas não têm qualquer poder purificador, em nada podem limpar corações corrompidos pelo pecado. Pelo contrário, o que acontece é que os homens ficam ainda mais endurecidos e revoltados, prontos a se apegarem aos seus ídolos na busca por respostas “abençoadas”.
        Também, nem mesmo a morte faz com que os homens desejem o Senhor e sua bondade. O ladrão na cruz estava unido ao seu colega, até aquele momento quando Deus usou de compaixão e abriu seus olhos para que ele fosse atraído pela graça e assim fosse salvo (Lucas 23). No pecado os homens enganosamente veem a morte como um escape do sofrimento. Não é isso o que acontece quando muitos perdem suas riquezas em época de crise? Não é fato que muitos se matam e levam consigo seus entes queridos? Têm acontecido essas desgraças aqui no Brasil, quando alguns têm dado cabo de suas próprias vidas diante da atual crise financeira pela qual passa o país. A morte não é em nada graciosa, pelo contrário ela sempre será enganadora e manipuladora da mente e das emoções. Ela não contribui para que pessoas se convertam, pelo contrário ela trabalha com afinco a fim de empurrar homens e mulheres aos desejos insanos do inferno.
        Por fim, digo que os homens se unirão uns aos outros, a fim de lutar contra Deus. Eles fazem assim em suas religiões, em suas festas, em suas orgias, em suas bebedeiras, e o farão no final dos tempos, quando as nações se unirão em guerra contra o Senhor, conforme vemos em Apocalipse. Não há esperança no pecado; não há fé no pecado; não há meio de mudar o homem e aí daquele que põe sua confiança no pobre mortal.

                Jamais poderão dizer que quiseram, mas Deus que não quis; em nada poderão dizer que não foram beneficiados pela obra salvadora, porque está bem claro que jamais quiseram nem querem agora qualquer conciliação com esse amor bondoso e benigno do Senhor.

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