“Jerusalém,
Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te foram enviados! Quantas
vezes quis eu reunir os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintainhos
debaixo das asas, e vós não quisestes! (MATEUS 23:37)
TODO PROBLEMA NÃO É
COM DEUS, MAS SIM COM OS HOMENS:
“...vós não quisestes”.
Volto a afirmar que todo problema da
desventura, miséria e perdição eterna do homem não está com Deus, mas sim com o
homem. Tudo começou na queda, porque foi ali que cada ser humano em Adão tomou
sua decisão louca de dar as costas ao amor, bondade, ternura e governo de Deus.
Todos nós fomos unidos nessa decisão; todos nós numa só voz proclamamos que
odiamos ao Senhor, que não queríamos andar com ele, por não concordar com em
absolutamente nada com ele; que preferíamos a liderança de satanás e suas
propostas de um mundo melhor e mais ligado às nossas intenções malignas. Tenho
mais três argumentos, e assim encerrarei esta parte.
Digo que os homens nunca quiseram nem
querem agora o bem de Deus, mesmo diante das manifestações de juízo de Deus.
Sempre estou ouvindo que se os homens não vêm a Cristo por amor, então vêm pela
dor. Quanta mentira! Nunca os homens vieram nem vêm a Cristo pela dor. Nem
mesmo a invasão babilônica em Jerusalém impediu que o povo que ficou
determinasse não ficar em Jerusalém, conforme o que Deus havia ordenado. Eles
queriam buscar socorro e achar segurança no Egito (Jeremias 44). As perdas, a
chegada imediata da miséria, etc. nada disso contribuiu para despertar aquele
povo idólatra em cair aos pés do Senhor e obedecer sua voz. Vemos também em
Amós 4, a partir do verso 7 como Deus comunica a Israel acerca de vários juízos
dele na nação, mas qual foi o resultado: “e vós não convertestes a mim”. As
dores, angústia e perdas não têm qualquer poder purificador, em nada podem
limpar corações corrompidos pelo pecado. Pelo contrário, o que acontece é que
os homens ficam ainda mais endurecidos e revoltados, prontos a se apegarem aos
seus ídolos na busca por respostas “abençoadas”.
Também, nem mesmo a morte faz com que os
homens desejem o Senhor e sua bondade. O ladrão na cruz estava unido ao seu
colega, até aquele momento quando Deus usou de compaixão e abriu seus olhos
para que ele fosse atraído pela graça e assim fosse salvo (Lucas 23). No pecado
os homens enganosamente veem a morte como um escape do sofrimento. Não é isso o
que acontece quando muitos perdem suas riquezas em época de crise? Não é fato
que muitos se matam e levam consigo seus entes queridos? Têm acontecido essas
desgraças aqui no Brasil, quando alguns têm dado cabo de suas próprias vidas
diante da atual crise financeira pela qual passa o país. A morte não é em nada
graciosa, pelo contrário ela sempre será enganadora e manipuladora da mente e
das emoções. Ela não contribui para que pessoas se convertam, pelo contrário
ela trabalha com afinco a fim de empurrar homens e mulheres aos desejos insanos
do inferno.
Por fim, digo que os homens se unirão
uns aos outros, a fim de lutar contra Deus. Eles fazem assim em suas religiões,
em suas festas, em suas orgias, em suas bebedeiras, e o farão no final dos
tempos, quando as nações se unirão em guerra contra o Senhor, conforme vemos em
Apocalipse. Não há esperança no pecado; não há fé no pecado; não há meio de
mudar o homem e aí daquele que põe sua confiança no pobre mortal.
Jamais poderão dizer que quiseram,
mas Deus que não quis; em nada poderão dizer que não foram beneficiados pela
obra salvadora, porque está bem claro que jamais quiseram nem querem agora
qualquer conciliação com esse amor bondoso e benigno do Senhor.
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