“Jerusalém,
Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te foram enviados! Quantas
vezes quis eu reunir os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintainhos
debaixo das asas, e vós não quisestes! (MATEUS 23:37)
TODO PROBLEMA NÃO É
COM DEUS, MAS SIM COM OS HOMENS:
“...vós não quisestes”.
Eu sei que se não trouxer uma abordagem
dinamicamente bíblica acerca desse assunto, certamente os homens irão procurar
meios para acusar a Deus, para dizer que ele é injusto e cruel em relação à
raça. Aliás, foi sempre assim, desde a entrada do pecado. E a situação em nada
mudou, e a apostasia atual é a multidão de ímpios em grandes gritos contra
Deus, declarando guerra contra ele, mesmo em face de tanta demonstração de
bondade do Senhor em todos os detalhes. Mas o texto acima é grandemente
revelador, porque nosso Senhor mostra onde está o problema. Está com Deus?
Claro que não! O Senhor enfatiza bem que sua bondade, em meio às reações
criminosas de uma nação que tanto benefício recebeu de Deus: “Jerusalém,
Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te foram enviados!...”.
Essa é a forma normal como os seres
humanos retribuem a Deus; ao invés de adorá-lo humildemente, eis que eles se
inclinam para pegar pedras e matar os emissários celestiais. Ao invés de
acolher o recado de amor com atitude de humilhação, eles expõem seu ódio, com
satânica disposição de exterminar os servos do Senhor da face da terra. E nosso
Senhor cheio de ternura, paciência e compaixão deixa a conclusão certa e bem
definida: “...e vós não quisestes”. Não é algo aterrorizante? Tal verdade não
nos leva à humilhação? Será que nós mesmos não podemos ver que somos da mesma
natureza? Que nós temos as mesmas atitudes vis e hostis contra esse maravilhoso
Deus? Diante desse fato eu mesmo me sinto envergonhado de mim mesmo, porque sou
tão pecador quanto qualquer israelita. Por isso vou me empenhar a mostrar essas
verdades à luz da doutrina bíblica.
Eles nunca quiseram porque sempre a
disposição deles foi para fugir de Deus. Incrível, mas aquele povo que tanto
recebera benefícios extraordinários, partindo da poderosa mão de Deus, sempre
estiveram prontos a gritar, brigar, discutir e rebelar contra a liderança
santa, bendita e sábia de um Deus perfeito em amor. Os homens sempre agiram e
vão agir assim em relação a Deus. Não importa se são religiosos ou não, e
parece que quanto mais se apegam às suas tradições religiosas, piores ficam.
Encaremos firmemente a situação do homem no mundo inteiro. Sua história é de
amor a Deus? Claro que não! Sua história é de humilhação, arrependimento e
obediência ao Senhor? Claro que não! Sua história é de busca ansiosa pela
bíblia, com santo desejo de conhecer o Deus da revelação? Claro que não! Têm
eles desejo de santidade, piedade e misericórdia? Claro que não! Carregam eles
em seus corações o temor do Senhor que lhes impulsiona a fugir do mal e a
buscar o bem do próximo? Claro que não!
Os verdadeiros crentes humildemente
consideram isso e confessam que eles são o que são pela graça; que se não fosse
a intervenção compassiva de Deus eles mesmos agiriam como rolo compressor para
esmagar seu próximo. Será que a religião tão nobre de Saulo de Tarso o levou a
amar a Deus? Claro que não! Ei-lo pronto a guerrear contra o Senhor e
exterminar da face da terra todos os seus seguidores. Nossa história é de
terror e não de amor; nossos motivos ocultos era o de agir com malícia, maldade
e criar tropeços para os outros; nosso orgulho nos levava a ignorar Deus e agir
como se ele não existisse ou estivesse por perto. Nunca houve na história da
raça qualquer geração que agisse melhor do que outra, porque todos nós viemos
do pecado, caímos em Adão e precisamos encarecidamente dessa visitação de amor
de Deus para nos libertar.
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