A IGREJA E A SUA POSIÇÃO: “...formosa como a lua...”
“Quem é
esta que aparece como a alva do dia, formosa como a lua, pura como o sol e
formidável como um exército com bandeiras?”” (Cantares 6:10)
OS
TRAÇOS DA BELEZA DE CRISTO NO SALVO.
Os verdadeiros crentes foram
vocacionados para brilhar neste mundo, conforme a linguagem do Senhor em Mateus
5: “Vós sois a luz do mundo”. Sendo assim é claro que devemos nos despertar e
reconhecer que é essa a vontade de Deus e é esse o trabalho que ele opera em nós continuamente.
Não fomos deixados aqui para ficarmos ricos; não fomos deixados aqui para
ganhar fama e receber glórias deste mundo. Somos os luzeiros deste mundo que
está em trevas e sabemos que ninguém se interessa tanto pela lâmpada, mas sim
pela luz. Devemos saber que há um preço a pagar por estamos ligados a Cristo
nessa solene posição, e é sobre isso que quero tratar agora.
Os santos de Deus devem ter uma séria
disposição para buscar a paz. É claro que não estou referindo a paz que o mundo
quer e busca, porque esta paz é venenosa e extremamente letal às almas.
Especialmente em nossos dias, devido a multiplicidade da iniquidade e da
mentira religiosa, os homens estão dispostos a pagar caro por essa paz
diabólica. Eles estão lutando para dar as mãos em tudo o que é mentira
religiosa; estão entregando seus bens aos falsos mestres, a fim de ouvir
mensagens “amigas”; estão dizendo uns aos outros: “paz!” quando não há paz. Por
que tudo isso? Por causa de suas consciências culpadas de tanta maldade
praticada uns contra os outros e especialmente por causa de suas ofensas contra
Deus. Eles estão querendo rir e brindar essa paz; estão louvando com seus
louvores essa paz, mas por outro lado estão prontos a puxar suas armas contra
aqueles que militam contra essas mentiras e que proclamam a verdadeira paz.
Aliás, nosso Senhor advertiu seus discípulos contra esse perigo constante neste
mundo, porque sempre foi assim que o mundo religioso agiu, em favor dos
empreendedores da falsa paz e contra os mensageiros da paz celestial.
Quando refiro a paz que deve emanar dos
corações dos crentes genuínos, refiro-me à paz que o mundo precisa conhecer;
refiro-me à mesma paz que foi ensinada por nosso Senhor, a paz que não busca
vingança pessoal, a paz que mostra que somos um povo compassivo, perdoador e
que não carrega consigo qualquer espírito de retaliação porque fomos ofendidos.
Foi isso o que nosso Senhor quis ensinar nas Bem-aventuranças: “Bem-aventurados
os pacificadores...”. Ora, o mundo é um palco de guerra e os homens mundanos
não somente estão dispostos à guerra, como também estão prontos a derramar
sangue. O mundo precisa saber o que é paz e é esse ensino prático que os
crentes têm. Lembramos bem de Saulo de Tarso, como seu ser estava tomado de um
insano desejo de perseguir e extinguir os crentes da face da terra. Mas quando
Deus mudou seu coração, eis que de repente vemos como todas as suas armas foram
atiradas fora e ele não tinha qualquer intenção pervertida e odiosa em seu
coração. Agora, calmamente seguro na proteção do Senhor pode enfrentar as duras
e terríveis perseguições que vieram para assolar sua vida e ministério.
A nossa paz deve ser aquela que mostra o
quanto somos pessoas dispostas a perdoar uns aos outros, a vencer o mal usando
o bem e sempre mostrar em nossa face que não há em nós amargura, chateação,
raiva e rancor. Os homens mundanos devem ver em nós que há receptividade em
nossas palavras e em nosso rosto, porque foi assim que Deus nos tratou, quando
realmente merecíamos ser lançados no fogo eterno.
Nenhum comentário:
Postar um comentário