A IGREJA E A SUA POSIÇÃO: “...formosa como a lua...”
“Quem é
esta que aparece como a alva do dia, formosa como a lua, pura como o sol e
formidável como um exército com bandeiras?”” (Cantares 6:10)
A BELEZA DE CRISTO.
Ele é o sol da Justiça.
Se Cristo não for visto como o sol da
justiça, a igreja jamais compreenderá sua posição em refletir aqui a glória do
Cordeiro de Deus num mundo maligno e entenebrecido pelo pecado. Não esqueçamos
que o mais ardoroso trabalho do pai da mentira é enganar a todos com uma
religião de um cristo falsificado, como estamos presenciando nestes dias
terrivelmente apóstatas. Por isso, somos incumbidos de pregar a verdade no que
diz respeito à glória do nosso Cordeiro. Ele deixou bem claro que o mundo
agiria assim com ele, porque sempre o odiou, assim como odeia seu povo.
O povo de Deus deve lembrar que Cristo é
belo em santidade e que jamais nosso Senhor deixou de santo. Assim como Isaías
presenciou sua glória (Isaías 6); assim como Daniel perdeu as forças ao
contemplar sua majestade (Daniel 10); assim como Moisés se escondeu espavorido
ante a fulgurante glória do grande EU SOU (Êxodo 3), eis que nosso Senhor
permanece o mesmo: “Jesus Cristo, ontem e hoje, é o mesmo e o será para sempre”
(Hebreus 13:8). Ele é permanentemente o grande EU SOU e que os homens saibam
que para escapar da punição eterna é preciso que creiam nele, crendo que ele é
imutavelmente o mesmo; que o crê nele é proveniente de temor. A igreja do
Senhor sabe o quanto seu Senhor é permanentemente santo e que fomos salvos com
uma salvação que produz santidade. Cristianismo que não resulta em pureza e
santidade no viver, não é verdadeiro cristianismo. Os verdadeiros crentes são
destacados com o fato que eles imitam o Senhor, odiando a iniquidade e amando a
justiça.
Também, nosso Senhor é belo em amor. Não
há como explicar perfeitamente o amor do Senhor em nossa linguagem. Ninguém
pode amar como o Senhor amou e os crentes entendem esse amor porque
compreenderam a história da redenção, como foi que ele negou a si mesmo, a fim
de ser esmagado pela ira santa de Deus, e assim nos livrar da punição eterna.
Foi seu amor que o impulsionou a deixar sua glória e baixar-se até este lugar
de vileza e maldades, por amor a homens perversos e malignos. A igreja pode
compreender isso e vivenciar esse amor. Com o amor de Deus em nossos corações
(Romanos 5:5), somos capazes de realmente entender o real significado de amor
em nossos corações. Sem o amor de Cristo no viver não há como evidenciar um
amor justo, santo, puro e completamente longe dos interesses mundanos, carnais
e egoístas, assim como vemos neste mundo.
É com esse amor que a igreja pode evidenciar
compaixão neste mundo. A igreja não foi posta para punir o mundo, mas sim para
transmitir o quanto o Senhor Jesus tem seu coração carregado de ternas
compaixões e tem entranhas de misericórdia. O mundo presencia tudo isso por
meio da igreja. É com a ternura e afeto de Cristo que os crentes podem tratar
as pessoas com carinho, atenção e ainda sofrer os maus tratos, sem buscar
vingança. É com esse amor que a igreja vive aqui, testemunhando o fato que o
Filho de Deus não é um defunto, que ele ressuscitou e que vive e que um dia vai
voltar. A igreja serve ao mundo assim, na mesma simplicidade da lua, exercendo
um trabalho de influência na terra e impedindo que o mundo seja destruído pela
ira de Deus. Durante a história da igreja milhares de pessoas têm sido salvas,
em virtude de avivamento. E isso ocorre pelo fato que os verdadeiros crentes
são despertados à oração e solicitam que do céu as maravilhas da graça sejam
derramadas sobre um mundo maligno e indigno dos favores do Senhor.
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