“Jerusalém,
Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te foram enviados! Quantas
vezes quis eu reunir os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintainhos
debaixo das asas, e vós não quisestes! (MATEUS 23:37)
QUAL A ESPERANÇA PARA
O HOMEM?
Não há qualquer esperança no homem,
porque nada há de mudar nele. Sua
natureza para o pecado é como a de um leão para carne. Ele está tão distante de
Deus e Deus é para ele tão estranho, que nada mexe com seu ser no que tange ao
conhecimento do Senhor e da sua palavra. Ao mencionar-lhe acerca da bondade de
Deus, sua reação será a mesma de uma serpente quanto a um bem que lhe foi feito.
A divindade será bem aceita por ele, se estiver revestida de promessas para seu
bem-estar neste mundo, por essa razão as
maravilhas do evangelho e da salvação em Cristo serão motivos de desprezo.
Quanto a decisão deles é buscar no mundo tudo o que eles tanto almeja, sonham e
ambicionam, por isso se houver alguma divindade, que esse suposto deus venha
trazer-lhes sorte para um viver melhor aqui.
Também, não há qualquer esperança no
homem, mesmo que toda oferta da preciosa salvação em Cristo esteja perante seus
olhos. Se falar da cruz, eles a tomarão como uma espécie de idolatria; se falar
de Jesus, este será para eles motivo de dó; se falar do céu, tal lugar será
desprezado, porque lá não tem os encantos mundanos que tanto lhes atraem; se
falar do inferno, eles acharão que o sofrimento de lá é comparado ao que eles
têm aqui; se mencionar a morte, eles a verão ainda distante e se ela chegar,
eles a terão como fonte de descanso; se falar acerca do diabo, seus pensamentos
imaginarão um ser da mitologia e das crenças mentirosas; se abrir as Escrituras, eles a desprezarão
porque a incredulidade tapou-lhes os ouvidos e cegaram seus olhos, além do fato
que o pecado lhes tornou preguiçosos e
indispostos a examinar aquilo que Deus tem falado aos homens.
Olhemos para os homens e lembremos bem
do que ocorreu conosco. Esse foi o tipo de vida que eu tinha na minha
ignorância. A luz veio a mim porque só havia escuridão em meu ser. Eu não cria
e nem tinha intenção de crer em Deus, conforme seus ensinos; eu não tinha
qualquer vontade de dar sequer um passo para ele. Aliás, todos os sinceros
crentes falarão a mesma coisa e eles têm a mesma confissão de que foi o Senhor
quem lhes arrancou da triste condição. Mas, vamos ver a linguagem de Paulo aos
Colossenses, em tom de louvor ao Senhor: “Ele nos libertou do império das
trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor” (Colossenses 1:13).
Encaremos de perto o que Paulo diz aos Efésios, que eles viviam sem esperança e
sem Deus (ateus) no mundo (Efésios 2:12). Olhemos o que a bíblia fala da lei,
como sendo perfeita lei de Deus. Vejamos como ela revela a malignidade do
coração do homem; como ela declara que todos, sem exceção são culpados e estão
debaixo de maldição (Romanos 3).
Diante dessas verdades temos razão para
pregar e pregar constantemente sobre a bondade infinita de Deus; temos razão
sim para dizer o quanto o reino de Deus é acima de tudo um cenário de amor, das
riquezas de sua bondade; de que Deus não fica abrindo seu arsenal para mostrar
as armas de sua vingança. Ele mostra aos homens no mundo inteiro o quanto sua
mesa é farta, que tudo está estendido a todos, a fim de servi-los com o bom, o
melhor e o excelente da sua criação. Que a luz está acesa e que não há qualquer
desculpa para ninguém; que todos, homens e mulheres são responsáveis em ver
tudo isso. Não há lugar para a ignorância deles; não há desculpas para o fato
que eles pecaram. Tudo agora indica que cada um deve sim, se humilhar perante
esse grande e maravilhoso Senhor, Rei dos reis e digno de toda adoração e
temor.
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