“Bem-aventurados os
pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus” (Mateus 5:3). OS PADRÕES
DO REINO DOS CÉUS NA TERRA: “...deles é o ...”
Prezado leitor, veremos agora os altos
padrões do reino dos céus na terra. Não esqueçamos que a presença dos salvos na
terra é uma manifestação da misericórdia e graça de Deus a este mundo tão
amadurecido para o juízo. Cada crente é uma luz que brilha no meio dessa
escuridão; é uma pitada de sal, para livrar este sistema da podridão trazida
pelo pecado. É claro que o mundo jamais vai reconhecer isso; jamais o mundo vai
ser grato aos céus pela presença de homens e mulheres diferenciados pela graça.
Pelo contrário, o mundo vai perseguir os santos com toda intenção de tirá-los
da face da terra. Mas importa que examinemos de perto esses padrões que descem
do reino dos céus.
Primeiramente mostro que eles têm um
padrão de vida santa. Santidade é a presença do Senhor santificando e
purificando tudo, tirando do ambiente todo poder corrosivo e destruidor do
pecado. Foi pela santidade na vida de José que Deus tanto abençoou o ambiente
onde esteve, na casa de Potifar, na sujeira da prisão, bem como na posição de
governador da nação. Ninguém pense que o mundo é abençoado e purificado com mentiras,
com educação e com qualquer recurso material. Onde os crentes, aí há santidade.
A presença de Deus faz com que as maldades sejam escorraçadas e homens
perversos sintam temor. Olhe a presença de uma mulher crente num ambiente de
incredulidade, onde marido e filhos são mundanos e carnais. Onde prevalece a
fé, eis que homens e mulheres devem tremer. Certamente o mundo seria
completamente destituído de qualquer justiça, moralidade, respeito e segurança,
não fosse a presença santa de Deus por meio dos crentes.
Também os “pobres de espírito” têm um
padrão de vivo amor. Quando o mundo fala de amor nem mesmo entende o que
realmente quer dizer. O amor bíblico é completamente diferente do amor que os
mundanos querem demonstrar. O amor mundano é essencialmente sentimental,
enquanto o amor bíblico é sacrificial, firme e decidido. O amor bíblico envolve
sentimentos, mas todos os pensamentos, bem como os sentimentos que envolvem o
amor são santificados pela verdade da Palavra. O amor bíblico jamais vai
tolerar qualquer maldade; jamais se associará a qualquer atitude que se volta
contra Deus e contra Sua Palavra. O amor bíblico sempre trará seus atos à luz
daquilo que foi revelado, por isso quando tem de tomar séria decisão para a
glória de Deus, o amor bíblico o fará. Igualmente fez a senhora que para
ensinar seu neto contra o perigo de roubar, pegou uma agulha e espetou sua mão
de um lado para outro.
Os “pobres de espírito” também
mostrará misericórdia aos perdidos. O mundo é o palco da compaixão de Deus
às almas que perecem no pecado, e os crentes são os instrumentos de Deus para a
demonstração dessa misericórdia. Cristianismo que não se envolve com a busca
pelos perdidos; cristianismo que não leva os santos à oração e intercessão em
favor da multidão, não passa de ser apenas fachada. Os “pobres de espírito”
cercam bairros, cidades inteiras, nações e até mesmo o mundo com suas súplicas
diante de Deus em favor dos homens. Paulo agiu assim com relação aos judeus.
Ele amava seu povo e estava disposto a ser um anátema, se pudesse ver a
salvação dos judeus (Romanos 9:1). Não devemos nós agir assim? Os “pobres de
espírito” são os únicos que trazem consigo as riquezas eternas para a multidão
que jaz no maligno.
É certo que nem todos são chamados a
pregar; nem todos vão para os campos missionários; nem todos sabem como
realmente falar aos pecadores. Mas o fato é que todos os salvos devem ser uma
verdadeira tocha que arde continuamente, no santo desejo de ver amigos,
vizinhos e todos sendo salvos. Oh! Quanto Deus é riquíssimo em misericórdia!
Oh! Se pensássemos no fato que Ele usou de compaixão e agiu milagrosamente em
nossas vidas, então, é certo que daríamos tudo de nós mesmos por eles.
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