“Bem-aventurados os
pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus” (Mateus 5:3).
A POSIÇÃO DE HONRAS
DO POBRE DE ESPÍRITO: “...deles é o reino
dos céus”
Prezado leitor, nossas pobres e
limitadas mentes não podem conceber as riquezas eternais que cobrem o viver
daquele é chamado de “pobre de espírito”; o mundo ingrato e mau nem imagina
quão privilégio é ter esses homens e mulheres que foram alcançados pela graça
salvadora. Creio que vale a pena examinar mais a fundo essas realidades, porque
o mundo pode presenciar as maravilhas do reino dos céus na terra.
Outro detalhe visto nessa lição é que
tudo o que os “pobres de espírito” precisam, vem do céu e não da terra. Suas
riquezas já estão guardadas e reservadas para eles (1 Pedro 1:4). Ora, tudo o
que eles adquiriram na salvação veio do céu e não dos homens. Eles foram justificados
em Cristo e agora perante Deus são vistos mais alvos que a neve. Tudo o pecador
arrependido acha em Cristo, a fim de ser apresentado perante Deus completa e
totalmente salvo. Isso significa que os “pobres de espírito” não precisam dessa
justiça humana e carnal, tão apreciada pelos mundanos e religiosos deste mundo.
Nossa caminhada para o céu não é entendida por aqueles que loucamente descem
pelo caminho largo, porque para entrar no céu os santos sabem que a purificação
e perdão mediante o sangue do Cordeiro foram suficientes. Eles não estão
firmados em suas obras; eles não estão pagando um ingresso para a entrada na
Nova Jerusalém. Eles são cidadãos dos céus (Filipenses 3:20).
Outra lição que emerge desse assunto é
que nossa luta não segue os padrões do mundo. O mundo cego não vê nem conhece
seus verdadeiros e fortes inimigos. Eles vivem da euforia daquilo que o mundo
lhes proporciona e as lutas e conquistas deles são baseadas naquilo que é
visível. Mas os “pobres de espírito” conhecem que seus inimigos são espirituais
e não carnais, por essa razão se armam daquilo das panóplias de Deus (Efésios
6:11). O mundo não percebe quão úteis os pobres de espírito são; o quanto eles
são os invencíveis heróis da terra e
quanta loucura é desprezar aqueles que foram enviados para servir a Deus aqui
com bênçãos inefáveis.
Também,
os “pobres de espírito” foram deixados aqui para mostrar ao mundo o que
realmente significa o reino de Deus e exibir os traços da compaixão de Deus em
nós. O mundo desconhece que “Reina o Senhor!”; o mundo desconhece esse Deus
compassivo, perdoador, fiel e longânimo. Mas os verdadeiros crentes manifestam essas
verdades ao mundo por meio de suas vidas e ensinos. O mundo desconhece os
valores advindos da perfeita criação; os mundanos não veem como o pecado que
destruir toda perfeição e trazer sofrimentos e angústias aos homens. Os “pobres
de espírito” funcionam como sal. Eles conservam aqui tudo o que justo, santo,
puro e honesto; eles lutam em oração em favor dos homens que merecem castigo;
eles conquistam o coração do Rei dos céus e assim as compaixões de Deus
permeiam este mundo tão amadurecido para o juízo.
É por causa dos “pobres de espírito” que
os homens ainda podem respirar o bem precioso de uma família aqui; de padrões
de justiça e de juízo na terra. Tira os santos daqui e mundo mergulhará nos
mais profundos poderes da corrupção. O que mais precisamos ver neste mundo mau?
Não é a presença de mais verdadeiros crentes? Não é ver mais santos de Deus
andando aqui? Não é mais e homens e mulheres cheios da compaixão de Deus?
Claro! Enquanto houver essas bênçãos de Deus na terra, certamente o mundo ainda
será mantido debaixo dessas misericórdias.
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