“Bem-aventurados os
pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus” (Mateus 5:3).
A POSIÇÃO DE HONRAS
DO POBRE DE ESPÍRITO: “...deles é o reino
dos céus”
Amigo leitor, que posição maravilhosa
tem os pobres de espírito! Lembremos que “deles é o reino dos céus” e não da
terra. Devemos conhecer esse povo que nasceu do Alto; devemos conhecer de perto
aqueles que agora podem saber o que realmente significa ser homem, porque eles
conheceram o perfeito Homem – o Senhor Jesus.
Digo mais, que o reino deste mundo se
sentirá abalado pela presença dos pobres de espírito. Por que tal discriminação
contra os santos de Deus? Ah! O fato é que eles não mais compartilham daquilo
que o mundo tem e que os mundanos anseiam ter. São os corações cheios desse
espírito soberbo que domina este mundo, que tanto querem o que o príncipe deste
mundo oferece aos seus. O mundo sempre foi e será assim; foi assim nos dias do
Senhor Jesus, e é agora quando engrossa o caldo do pecado. Mesmos os mais
religiosos dos dias do Senhor e dos apóstolos quiseram os padrões celestiais
aqui. Nem mesmo no Testamento em pleno período da lei os homens foram
diferentes. O mundo é o que sempre foi, desde a entrada do pecado e o mesmo
espírito que impulsionou Caim e a população do dilúvio age agora para dinamizar
o mal e atrair o santo juízo de Deus sobre a terra.
Por essa razão os “pobres de espírito”
não podem nem conseguem suportar esse sistema vil e corrompido, mesmo que seja
tão religioso e melado de uma espiritualidade da aparência. Nem Noé, nem Enoque
quiseram aceitar as normas daquele mundo condenado; os santos têm a mesma
confissão de fé, de que eles andam com Deus aqui e que anseiam encontrar com
Ele no céu. Olha os homens e mulheres crentes; veja a diferença na forma de
viver; veja como eles vivem aqui; o fato que nasceram do alto faz com que eles
não sejam mais amoldados a este sistema de vida. Essa atitude é algo normal no
viver deles. Nada tem a ver com qualquer legalismo, qualquer influência de
homens. Os “pobres de espírito” foram feitos assim no coração, por isso seguem
a verdade e são santificados na verdade.
Caro leitor, note bem que os “pobres de
espírito” não se associam com aquilo que os mundanos anseiam ter. Veja bem,
eles não se separam daquilo que aqui é necessário ter. Positivamente eles
santificam aquilo que é santo, tal como casa, família, bens, saúde, emprego,
relacionamentos, etc. Os “pobres de espírito” estão no mundo para purificar o
que o pecado tanto manchou e a vaidade tomou posse. A visão de um viver normal
é posta no seu devido lugar quando o homem é achado por Deus e salvo. Eles
passam a ser bons administradores dos bens de Deus na terra; eles conseguem negociar,
até que o Senhor venha; eles são sábios, livres e aptos para viver aqui, porque
estão livres no íntimo da perversa soberba erigida pelo pecado no íntimo.
Digo mais, que tudo o que os “pobres de
espírito” precisam vem do céu e não da terra. A arrogância, o desejo de vencer
pelo poder da carne, tudo isso foi atirado ao pó. Os homens no pecado são
assim, porque são iludidos no íntimo e acreditam que são fortes, hábeis e
competentes para ganhar a vida. Muitos têm habilidades para se tornarem ricos.
Mas o “pobre de espírito” passa a ver a vida de forma diferente. Ele vê que
tudo vêm de Deus; que aquilo que é invisível domina e sobrepuja tudo (Hebreus 11:6).
A fé genuína lhe dá uma visão correta das coisas. É claro que ele não para, não
se entrega à ociosidade. A dependência de Deus o leva a trabalhar; a força da
graça opera nele a capacidade para ganhar seu pão de cada dia e se ajuntar
algum bem aqui, será para a glória de Deus e não para encher seu coração de
vaidades.
Nenhum comentário:
Postar um comentário