sexta-feira, 31 de julho de 2015

O FUTURO DOS ESCRAVOS DO PECADO (1)




“Ora, Ora, o escravo não fica para sempre na casa; o Filho sim, para sempre” (João 8:35).
    INTRODUÇÃO:
        Prezado leitor, é meu ministério continuar persistindo na pregação do evangelho da glória de Cristo, porque Deus me entregou essa santa incumbência. Não sei quantas pessoas poderei alcançá-las, mas lutarei em oração e súplicas, até que o Senhor manifeste Sua infinda compaixão pelo povo. Satanás está trabalhando ativamente para dizer aos pecadores que eles não são tão pecadores assim. Milhares hoje vivem sem qualquer entendimento acerca de sua condição em Adão. Sei que não poderei servir ao meu povo, a não ser que eu pregue a verdade conforme as Escrituras. É provável que eu seja bem repetitivo nas minhas pregações e talvez isso se torne algo extenuante para muitos, mas o fato é que não há quem venha a se enjoar de beber água. Alguém pode enjoar de tomar refrigerante ou beber suco, mas de beber água, é impossível.
        Ora, a Bíblia é a fonte da água viva e nós os pregadores tiramos água dessa fonte para oferecer aos sedentos. Quem sabe que ao colocar essa água à margem da estrada desta vida, poderei achar algum viajante que realmente esteja buscando a verdade da salvação. Nada tenho para oferecer aos meus leitores, senão a mensagem da cruz. Se não houver interesse por isso, então posso dizer: “Ai dessa geração!” Posso afirmar que o mundo atual está bebendo os “refrigerantes” que satanás coloca à disposição deles neste mundo enganador.
        Mas creio que a passagem de João pode despertar nossa atenção para as preciosas verdades do evangelho. Não esqueçamos que no cap. 8 de João, Cristo estava confrontando com os orgulhosos judeus. Aquele povo tão religioso estava em sério perigo, porque a fé deles não era estribada na verdade. O coração deles estava endurecido, obstinado, assim como Israel agiu durante a peregrinação pelo deserto. Por fora eles pareciam religiosos, espirituais, mas por dentro estavam completamente dominados, escravizados e cegados pelo terrível poder do pecado, cuja sede localizava-se no coração. Eles revelavam isso no orgulho e em desafiar a autoridade do Filho de Deus. Mas nosso Senhor foi persistente e amoroso em mostrar-lhes a verdade que eles não passavam de escravos, porque vieram de Adão, e em nada eles eram diferentes de qualquer outra pessoa neste mundo.
        No verso 32 nosso Senhor mostra a necessidade que eles tinham de conhecer a verdade. No verso 34 o esclarece que a escravidão na qual estavam submetidos era infinitamente mais perigosa do que aquela escravidão física que estavam acostumados a ver. Eles precisavam saber que em nada eram melhores do que as nações vizinhas, que eram tão caídos no pecado quanto eles e que morrendo no pecado seriam atirados na perdição eterna.
        Mas é exatamente essa a verdade que todos os pecadores, em todos os lugares precisam conhecer. Milhares hoje ignoram sua condição, pensam que são livres, que Deus lhes outorgou o direito do livre-arbítrio. Mas quanto engano! No verso 34 nosso Senhor deixou bem claro para os judeus que eles não passavam de escravos do pecado. O mundo todo, em qualquer nação está na mesma situação. Não há uma pessoa livre, a não ser que encontrou a salvação em Cristo. Então, nosso propósito é fincar nossa atenção no texto a fim de sabermos que sendo escravos os pecadores nada têm de direitos. É exatamente essa lição que nosso Senhor transmite nesse verso em pauta.
        Mas a finalidade principal é mostrar a todos a tão grande salvação que Cristo dá aos perdidos. Milhares de judeus foram salvos; milhares de pessoas no mundo foram salvas, e agora mesmo Cristo, o Filho pode salvar e libertar pecadores da tirania do pecado, a fim de torná-los herdeiros com Ele do reino de Deus.

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