“Mas
Sião diz: O Senhor me desamparou, o Senhor se esqueceu de mim. Acaso, pode uma
mulher esquecer-se do filho que ainda mama, de sorte que não se compadeça do
filho do seu ventre? Mas ainda que esta viesse a se esquecer dele, eu, todavia,
não me esquecerei de ti” (Isaías 49:14-16).
PODE
UMA MÃE ESQUECER-SE DO FILHO QUE AMA?
Caro leitor estou me esforçando em
desenvolver esse tema à luz das Escrituras, a fim de mostrar aos homens que
nada, absolutamente nada que possa ser comparado ao amor de Deus em favor de
ímpios, perdidos. Nem o amor de uma mãe que dificilmente esquece do filho que
mama, pois seu ser, afeto, carinho, tudo está ligado ao seu infante nascido
dela. A Bíblia nos dá ilustrações do amor maternal, como por exemplo, o carinho
e cuidado de Joquebede pelo pequeno Moisés. Posso imaginar o sofrimento daquelas
mães israelitas tentando manter seus queridos filhos sem chorar, escondidos da
perseguição da polícia secreta de Faraó. Também posso imaginar tamanha angústia
para as pobres mães quando seus filhinhos eram arrancados de seus braços para
serem mortos, devido a crueldade de um homem tão perverso e ingrato – Faraó, o
qual esqueceu de tantos benefícios trazido por José à nação egípcia e ao mundo
anos antes.
Mas aprendemos do amor de Joquebede
quando tomou Moisés e o colocou naquele cesto de junco e em tamanha
demonstração de fé esperou que Deus trabalhasse no coração da filha de Faraó, a
fim de cuidar de Moisés, como de fato aconteceu. As mamães crentes e fieis
sabem realmente provar seu grande amor materno pelos seus queridos, por essa
razão as mulheres de fé são bem destacadas na Bíblia, como o caso de Ana,
conforme o relato achado nos primeiros capítulos de 1 Samuel. Quanto amor de
Ana e que tamanho foi seu desejo de ter um filho, apenas para engrandecer o
Nome do Senhor e devolvê-lo a Deus, conforme o fez com o pequeno Samuel. Quanto
aprendemos quando vemos o amor materno, que é tão belo, sendo elevado pela
maravilhosa graça e vívida demonstração de fé! Foi assim com essa heroica
crente, que confiou, orou, esperou e recebeu o que tanto queria. A oração de
Ana foi tomada por Maria como um modelo de oração, conforme vemos em Lucas 1.
Também vemos outro exemplo de amor
materno na vida de Rispa, uma mulher que viveu nos dias de Saul e de Davi e que
fora concubina de Saul. O que queremos destacar aqui foi aquele fato ocorrido
nos dias de Davi quando foi necessário que sete filhos de Saul fossem mortos, a
fim de tirar a maldição que caíra sobre Israel, devido o atrevimento de Saul em
matar os Gibeonitas, um povo que fora abrigado em Israel desde os dias de Josué
para ficar livre dos castigos que cairia sobre as nações vizinhas. Os dois
filhos que Rispa havia tido em seu relacionamento com Saul foram tomados e
mortos. Mas o cap. 21 de 2 Samuel conta como o amor materno de Rispa foi
mostrado em seus cuidados pelos corpos de seus filhos, protegendo-os das aves
de rapina que chegavam para devorá-los. Eis aí uma pequena demonstração do amor
de uma mãe.
Outro exame do incrível amor materno
está relatado em 1 Reis, logo no início do reinado de Salomão, acerca das duas
prostitutas que levaram seus filhos perante o rei. Uma criança estava morta,
mas a outra estava viva. É claro que ambas queriam a criança viva e a mãe da
criança morta queria ficar com a criança que alegava ser seu filho. Ora naquele
tempo não havia exame de DNA. Então, Salomão cheio de sabedoria se apegou ao
amor materno, a fim de descobrir quem era a verdadeira mãe. Quando pegou a
espada para cortar a criança ao meio, eis que o amor materno se aguçou no
coração daquela que concebera e dera à luz seu filho. Eis aí o que significa um
pouco do amor materno.
E o amor de Deus, quando comparado ao
amor materno?
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