“Mas
Sião diz: O Senhor me desamparou, o Senhor se esqueceu de mim. Acaso, pode uma
mulher esquecer-se do filho que ainda mama, de sorte que não se compadeça do
filho do seu ventre? Mas ainda que esta viesse a se esquecer dele, eu, todavia,
não me esquecerei de ti” (Isaías 49:14-16).
PODE
UMA MÃE ESQUECER-SE DO SEU FILHO?
Caro leitor, é claro que uma mãe não
somente pode esquecer-se do seu filho, como também pode chegar ao ponto de
odiá-lo e ter atitudes perversas para com ele. Vemos essa verdade conforme Deus
mesmo relata em Deuteronômio 28. Esse impressionante cap. nos revela o fato que
é Deus que tem o controle até mesmo das afeições dos homens. Se Ele retira Sua
mão de bondade, ternura, afeto e segurança, eis que tudo o que é normal, bonito
e belo é desmanchado, como cai um prédio, tudo na vida escurece, assim como
fazem as nuvens encobrindo o belo sol.
Nós vemos como ocorreu isso no palácio
do rei Davi depois que ele praticou a perversidade de deitar com Bate-Seba e
depois mandou matar Urias, o marido. O que Deus fez? Ele simplesmente retirou
Sua mão protetora de toda família do rei. Quando Deus faz isso, ninguém
consegue segurar as maldades dos homens, pois elas chegam como enxurrada, como
vendaval destruidor. Não demorou para que o filho do rei, Amnon estuprasse sua
meia irmã dentro do palácio, para logo ser assassinado pelo seu próprio irmão. É
isso o que ocorre quando o Senhor retira Seu poder refreador dos homens.
Ele fez isso com Israel, pois quando a
cidade de Jerusalém se viu cercada pelas tropas dos Caldeus, eis que a cidade
inteira foi aprisionada, devido o sítio inimigo, ninguém podia nem sair nem
entrar. Com causa disso o povo começou a sentir faltas daquilo que mais
precisava – a alimentação. Logo o pão foi acabando e a fome foi tomando posse.
Então, o que ocorreu? Eis que naquele momento todo afeto, amor materno e
paterno, toda ternura família, tudo o que era de educação, respeito e
segurança, tudo isso simplesmente desapareceu. Veja como o profeta Jeremias
descreve a caótica e deprimente situação do povo naqueles momentos: “Até os
chacais dão o peito, dão de mamar a seus filhos; mas a filha do meu povo
tornou-se cruel como as avestruzes no deserto...os que se alimentavam de
comidas finas desfalecem nas ruas...” (Lamentações 4:3,5).
Agora veja o que diz o profeta acerca
das mamães naqueles momentos tão difíceis: “As mãos das mulheres outrora
compassivas cozeram seus próprios filhos; estes lhes serviram de alimento na
destruição da filha do meu povo” (Lamentações 4:10). Deu para o leitor entender
o quanto aquilo que pensamos ser tão belo, bonito e seguro nesta vida, vem a
fenecer? Imagine amigo, uma mãe pegando seu filho e pondo num espeto para
assá-lo a fim de comê-lo! Parece algo fora da nossa imaginação. O que entendemos
de amor materno, paterno ou filial neste mundo é como pétalas de rosas, pois
com o vento são arrancadas, deixando os espinhos, e estes o vento não leva. Tudo
isso é para mostrar o quanto o amor mais belo deste mundo – o amor materno –
não passa de ilusão e que tudo é levado pelos furacões infernais, assim que
Deus ordena que tudo aqui seja sacudido e destruído pelas forças infernais.
O que devemos fazer? Apaguemos essa luz,
a fim de que brilhe intensamente a luz do amor de Deus, porque esta é a luz que
jamais apaga. Pode uma mãe esquecer-se do seu filho? Pode sim. Voltemos para o
verdadeiro amor; volte agora amigo, para o amor sacrificial do Senhor, amor
provado e aprovado. Corra agora para os braços desse Salvador! Corra pela fé
para lá, porque nesse amor eterno você estará seguro para sempre. Corra em
arrependimento e certo que nesse bondoso Salvador você encontrará tudo o que
você realmente precisa e para sempre você pertencerá a Ele!
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