Jim
Ellif
Considere esta ilustração. O homem da
mão ressequida procurava frequentemente endireitá-la. Então, Cristo ordenou: “Estende
a mão!”. Ele precisava... mas não era capaz, pois, mui tas vezes, havia
procurado fazê-lo, sem obter resultado. Agora ele o fez! Por que esta
experiência foi diferente? Nesta ocasião, Deus estava envolvido. A fé exercida
por este homem foi a única resposta razoável à atividade de Deus. Começou e
terminou com Deus. O Vento estava soprando. Embora tenho sido uma experiência
de fé, este homem não demonstrou fé sem que, primeiramente, Deus o capacitasse.
Mortos não ressuscitam. O corpo de
Lázaro estava exalando mau cheiro atrás da pedra que fechava o túmulo. “Lázaro,
vem para fora!”. Mortos não ouvem. “Lázaro, vem para fora!”. Ele precisava
sair... ele não podia... mas o fez! Paulo ensinou que você e eu estávamos
mortos em delitos e pecados. “Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa
do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos
deu vida juntamente com Cristo – pela graça sois salvos” (Efésios 2:4,5).
Observe as palavras: “Deus... nos deu vida!”.
Imagine quatro homens que se trancaram
em um armazém abandonado, após roubarem a chave do proprietário. Compraram toda
a bebida que precisavam para uma noite de jogo. Uma luz rústica paira sob a
mesa de jogo. Profanação e álcool correm livremente. Então, pela madrugada,
ouve-se um grito vindo de fora: “O armazém está pegando fogo!”. Olhares
inquietos são trocados. Mas o idealizador daquela noite ameniza todo o pânico,
dizendo: “Não se preocupem, temos a porta. Sairemos apenas se for necessário”.
O jogo continua. Logo em seguida, ouvi-se novamente um grito vindo de fora: “A
porta está trancada!”. De novo, a inquietação, à qual o líder responde: “Calma,
rapazes; eu tenho a chave”, mostrando-a arrogantemente. Pela terceira vez,
ouve-se um grito: “Aquela chave roubada está com defeito; não funciona do
interior!”.
Apressadamente, eles viram a mesa,
derramando bebida no chão. Correm para a porta. Agitados, introduzem a chave na
fechadura e percebem que ela não funciona, assim como a voz dissera. Forçam a
maçaneta até quebrá-la em suas mãos. Enquanto blasfemam e berram, chutam a
densa porta, sem resultado. Estão condenados.
Para que os homens se libertassem, a
pessoa do lado de fora deveria passar-lhes a chave correta por baixo da porta,
para usarem-na. Assim, o único que poderia salvá-los era o proprietário, vítima
do roubo. Ele tinha sido alvo de muitos escárnios durante toda a noite. Aquele
que os ladrões consideravam seu inimigo era a única salvação deles.
Por favor, não pensem que, ao utilizar
esta ilustração, estou dizendo que a fé não possui a devida importância ou que
Deus vai ignorar uma fé genuína, criada por Ele. A chave da fé abre a porta,
assim como a vela do barco pega o vento; todavia, é um assunto que pertence a
Deus, mais do que você e eu podemos imaginar. Devemos pergunta a nós mesmos: “Deus
me tornou Seu filho? Estou vivo?” Não é suficiente perguntar: “Tive alguma
experiência que chamo de fé?” A fé que temos é inútil, a menos que Deus esteja
salvando. Somente Deus salva, mas salva pela fé.
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