“Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e lhe direi: Pai, pequei
contra o céu e diante de ti.” Lucas
15:18
Hoje há uma
idéia de que as pessoas, ao virem à frente, na igreja, ao pronunciarem uma
breve oração e ao tomarem uma decisão, estão prestando um favor a Deus. Isto
nada tem a ver com a conversão verdadeira. Isso nada tem a ver com a decisão
verdadeira. A pregação moderna cancelou o arrependimento. Nada há de conduzir o
pecador de volta ao lugar onde caíra; nada de contar sua queda em Adão e sua
triste condição de um escravo do pecado neste mundo, com uma disposição
vigorosa para descer, rumo às mais graves ofensas contra Deus e contra seu
próximo.
Arrependimento
verdadeiro envolve reconhecer que eu pequei contra o Deus do céu, sendo Ele
grande e abundante em graça, santo, amável, e que eu não sou digno de ser
chamado seu filho. Assim, quando estou preparado para deixar meu pecado, dar
minhas costas para ele, e me voltar mansamente para Deus, pensando mesmo se, de
fato, pode haver misericórdia para mim, então – maravilha das maravilhas! – o
Pai me encontra e lança sobre mim Seus braços de misericórdia e amor
reconciliador. Então, afirmo não com sentimentalismo, mas com toda a verdade,
que Ele abraça, com seu amor que redime e perdoa, todo pecador arrependido.
Mas o Pai
não pôs seus braços sobre o filho pródigo quando ele ainda estava entre os
porcos e nos braços de prostitutas. Será que estou falando com alguns cujos
corações estão presos ao mundo? Talvez haja alguns que estejam envolvidos em
fornicação, ou talvez estejam acostumados a contemplar na televisão ou no
cinema, aquelas coisas que despertam a sua concupiscência, e ainda assim estão
invocando o Nome de Cristo. Vive entre os porcos e, e então vai à casa de Deus
no domingo. Envergonhe-se disso! Arrependimento é estar suficientemente triste
para abandonar o pecado. Você nunca conhecerá a misericórdia perdoadora de Deus
em Cristo enquanto estiver apegado aos seus pecados.
“Arrependei-vos,
pois, e convertei-vos, para serem cancelados os vossos pecados...” (Atos 3:19)
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