“Assim diz o Senhor: Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem o forte, na sua força, nem o rico, nas suas riquezas; mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em me conhecer e saber que eu sou o Senhor e faço misericórdia, juízo e justiça na terra; porque destas coisas me agrado, diz o Senhor” (Jeremias 9:23, 24).
A GLÓRIA DE SER SÁBIO: “A soberba da vida”
Preciso deixar bem claro que não há nenhum erro em ser sábio, quando a sabedoria está dentro dos princípios da justiça e amor. O perigo está quando a sabedoria é usada para promover a glória própria. Salomão foi um homem que Deus o capacitou com as excelências da sabedoria e sem dúvida ele foi muito útil não somente para Israel como para atender milhares de pessoas que vinham a Jerusalém para ouvir o rei. Quando a sabedoria, entretanto, é vista como motivo de glória, então ela se torna uma arma diabólica. Veja a diferença na vida de Daniel. Sem dúvida Deus capacitou seu servo na Babilônia e toda sua sabedoria foi administrada com santo temor e prudência.
Sondemos Ezequiel 28 e notaremos ali impressionantes descobertas acerca de satanás que estava atrás do rei de Tiro (hoje capital do Líbano). Ele era um rei muito sábio e Deus mesmo afirma que a sabedoria dele superava a de Daniel. Mas o que vemos nesse capítulo é o fato que a sabedoria quando não usada para a glória de Deus ela sofrerá seríssimas consequências. Quando Deus toma um homem sábio para a glória Dele, quantas bênçãos virão! Mas no caso do rei de Tiro mostra ali sua sabedoria foi usada para a destruição, porque Deus ameaça Tiro com a invasão da Babilônia e que toda pompa seria lançada no fogo. Vemos no próprio capítulo 28 de Ezequiel que era satanás que estava por detrás do príncipe de Tiro. Notemos essa verdade na vida do rei Uzias, um homem com muita capacidade administrativa e que ganhou renome como rei em Judá, por causa dos seus grandes feitos na nação. Mas foi repreendido por Deus por causa do seu orgulho e foi atingido por uma lepra que o levou a viver isolado até à sua morte (2 Crônicas 26)
Vemos como a sabedoria, fora da glória de Deus pode atrair a adoração aos homens. Não foi em vão que Deus mesmo sepultou Moisés, a fim de que o povo não fizesse da sepultura dele um local de idolatria. Sem dúvida, vivemos os dias mais propensos à idolatria porque a natureza humana está sempre abastecida para elevar a glória dos homens, além de que o próprio espírito da época é assim. Homens e mulheres não convertidos buscam entre os homens resposta para seus anseios carnais e egoístas. Quando Deus não é glorificado, então satanás utiliza os homens aparentemente sábios para gerar esperança nos homens e isso resulta em desgraça, porque é maldição por confiança no homem. A sabedoria sem Deus pode ser usada como um trampolim para que os homens saltem para o mal.
Em cada século vemos como o mundo tem seus próprios princípios de sabedoria e está em constante mudança. Como estamos marchando para os dias finais, então a febre pela confiança na capacidade e na cultura humana está em alta em nossos dias, justamente porque não há temor ao Senhor como fruto de homens e mulheres arrependidos. Esse é o principal dos 3 pináculos erigidos pelo mundo e parece ser lindo e até mesmo atraente à natureza orgulhosa do homem. Foi isso o que Paulo viu em Atenas (Atos 17). Um povo culto e inspirado na sabedoria do homem, procurando descobrir tudo na vida através da capacidade intelectual do homem. Podemos ver que em todo tempo, quando o afastamento de Deus acontece, é sinal que os homens estão envolvidos em confiar no homem. Esse foi o auge da queda no Éden; essa foi a mensagem que em poucas palavras a serpente transmitiu à mulher, como se Deus fosse digno de descrédito. Satanás faz isso porque ele sabe que se confiar no homem, automaticamente ele será o foco da atenção neste mundo. Foi sempre assim. Por detrás dessa inspiração soberbamente pecaminosa está satanás
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