“Pois
somos feitura Dele, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus
de antemão preparou para que andássemos nelas” (Efésios 2:10)
O POVO
DE DEUS – OBRA DA GRAÇA: “Pois somos feitura dele...”
Prossigo
mostrando a diferença do que o pecado produziu na primeira criação. O mundo é a
mais alta expressão do que o pecado produziu; o mundo é o céu do pecado; é o
paraíso buscado aqui e os corações são tomados de amor por esse sistema
passageiro, mas admirado por todos. Eis aí o mundo em Adão! Eis a fantástica
obra feita pelo pecado como resultado da queda. Podemos dizer que o mundo é a
feitura do pecado, criado em Adão para as obras pervertidas. O que podemos
esperar deste mundo? Por mais que este sistema evolui e pareça mais atraente e
sábio, mais mostrará o quão forte e resistente será contra Deus e apto para o
juízo. Deus não tem qualquer plano de melhorar este projeto caínico; mesmo que
um dilúvio não venha para sepultar esta organização ímpia e perversa, o fogo
destruidor da ira de Deus se aproxima, e o que ocorreu com Sodoma e Gomorra é o
exemplo deixado.
Cuidemos com
as habilidades e espertezas de satanás em pintar o mundo com cores religiosas e
é o que ele tem feito muito bem em nossos dias. Sua arma religiosa mais poderosa
que existe é chamada de ecumenismo. Satanás, o deus deste mundo não quer perder
este mundo. Suas joias, tesouros, riquezas e milhões de homens e mulheres que
lhe admiram e prestam serviço e adoração a ele estão neste mundo. Quanto mais
os dias finais se aproximam mais belo, atraente e cheio de sonhos ele consegue
fazer deste mundo. Suas mentiras são percebidas em toda parte, mas são
recebidas como se fossem verdades. Suas intenções perversas e criminosas são
normalmente encobertas com boas intenções e com novas fórmulas de religiões que
aparecem no cenário mundial. As multidões gostam dessas novidades e gastam seus
bens para que o mundo vil se torne ainda mais adequado para eles. Quanto mais
cheio de paz e sentimentos de segurança ele puder implantar nos corações,
melhor será para que o mundo fique ainda mais admiravelmente dele.
Porém, não é
isso o que vemos na nova criação, porque os salvos são chamados de “feitura
dele”. A palavra “feitura” é o mesmo termo de onde veio nosso vocábulo “poema”.
Enquanto o mundo é o poema do diabo, os santos salvos por Cristo constituem o
poema de Deus. Eis a diferença entre os feitos do pecado e os feitos da graça
graciosa. Realmente, os poemas de Deus pegaram satanás de surpresa, porque a
entrada do pecado parecia que era a completa derrota do altíssimo. Satanás não
contava com esses feitos, porque após a queda Deus passou a exibir as
desconhecidas obras da Sua graça, pois providenciou num animal morto o resgate
para o pecado: “O Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo”. Homens que
passaram a invocar o nome do Senhor naqueles dias, surgiram como se Deus
estivesse dizendo: “Haja luz!”.
Ora, quem
pode contra a graça? Ninguém! Naqueles dias, a fé de Abel fez tremer o reino de
trevas; a graça achando o justo Noé fez com que a misericórdia vencesse o juízo
e a subida de Enoque para o céu, fez abalar o inferno. Deus, em toda história
fez a exposição dos seus poemas neste mundo. Os salvos sempre foram a “vitrine”
de Deus no mundo. Eles foram fracos, cheios de defeitos e pecaminosos, mas os
poemas de Deus são vistos na fé: “Pela fé Abel, Noé, Enoque, Abraão, Jacó...”.
Não é exatamente isso? E agora o que desponta? Neste mundo moderno, religioso e
atraente aos olhos e à carne o que predomina é aquilo que todos gostam e é
admirável à natureza. Mas olhem para os poemas de Deus, porque o que admira a
Deu é o fato que eles vivem pela fé.
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