terça-feira, 25 de agosto de 2020

SALVOS PARA AS BOAS OBRAS (13 de 13)



“Pois somos feitura Dele, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas” (Efésios  2:10)
A ORIGEM DAS BOAS OBRAS:     “... as quais Deus, de antemão preparou para que andássemos nelas”
        Findo esta mensagem, na esperança de poder levar essa verdade de forma prática no viver do salvo. Procurei dar ênfase à predestinação, porque o texto exige que entrasse nesse assunto tão importante: “...as quais Deus, de antemão...” Vimos que tudo foi planejado de tal maneira como Deus o Pai quer. Entramos nos depósitos dos tesouros da graça e presenciamos apenas um pouco daquilo que é joia preciosa para o ornamento do povo de Deus.
        E também vimos que as boas obras retornarão em glória para Deus e em benefícios eternos. Esse é o valor supremo das atividades dos santos neste mundo. Tudo o que é feito pelo poder da graça através de cada crente será visto como algo durável para sempre. Foi sempre assim. Olhemos o que os santos fizeram no passado; olhemos para as obras de fé e entenderemos que eles miravam para além do véu. Notoriamente as boas obras abençoam o mundo, mas também condenam o mundo. O que Moisés fez ao abandonar o Egito trouxe a preciosa lição para o mundo acerca do Deus de Israel. Olhemos bem que aquele gigante na fé fez uma troca que somente os salvos podem trocar: os tesouros do mundo pelos tesouros eternos. Parecia loucura, mas com essa troca Moisés passou pelo Egito pelo última vez, a fim de testemunhar que o Deus de Israel era o Deus vivo e verdadeira e que ele mesmo, Moisés estava se dirigindo para alcançar os bens duradouros.
        Os santos neste mundo sempre estão falando. Os que morreram estão falando hoje como se eles estivessem vivos em nosso meio. Os que ainda estão neste mundo estão deixando o aroma precioso de suas obras. A santidade de vida diz que eles não amam mais o mundo e que suas ações aqui mostram o Deus que eles servem. As obras dos crentes não podem ser destruídas, não são apagadas, elas permanecem. Suas orações, súplicas, intercessões e ações de graças subiram até o céu e estão guardadas ali no coração de Deus. Muitos jamais tiveram suas orações respondidas aqui. A maneira justa que eles viveram e vivem propaga a justiça que eles receberam e que as vestes brancas serão exibidas na eternidade e especialmente quando o Senhor descer do céu com os milhões e milhões dos convertidos (Apocalipse 19).
        Quão triste é ver o quanto o mundo ignora, despreza e ameaça os santos de Deus, mesmo com o fato que as boas obras dos crentes são as bênçãos mais preciosas de Deus para homens aqui. O Egito esqueceu de José, com seus atos que salvaram o mundo da fome; os moradores de Canaã esqueceram do viver do justo Abraão, sem mencionarmos aqui o modelo perfeito das boas obras – o Senhor Jesus.
        Mas posso ir mais longe para dizer que Deus sempre tomará os santos com firmes e amorosas disciplinas nesta vida. Muitos santos, de repente recebem um inesperado pacote de provações, mas tudo vem a nós na medida certa, a fim de que sejamos colocados no caminho certo das boas obras. O mundo faz de tudo para que os crentes, especialmente em nossos dias venham a abraçar as obras do mundo e assim vemos como muitos chamados de crentes simplesmente saíram do caminho do dever. Isso é extremamente perigoso. Cada crente foi posto na trilha certa onde deve seguir com humildade e obediência. Sair dos nossos deveres requer da parte de Deus os açoites da disciplina que nos levam a santidade.
        Sendo assim, voltemos aos valores das boas obras. Firmemos na simples responsabilidade que nos foi dada. Sejamos fieis ao Senhor como pais, maridos, filhos, esposa, mãe, empregados, na igreja, porque a meta é a glória de Deus em toda nossa maneira de viver.
        Lembremos que nem o mundo não premia as nossas boas obras. O mundo em sua loucura há de premiar os ímpios em atividades até mesmo perigosas. Mas as obras dos santos ficarão para serem reveladas na glória eterna.

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