“Pois
somos feitura Dele, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus
de antemão preparou para que andássemos nelas” (Efésios 2:10)
A
ORIGEM DAS BOAS OBRAS: “... as quais Deus, de antemão preparou para
que andássemos nelas”
Findo esta
mensagem, na esperança de poder levar essa verdade de forma prática no viver do
salvo. Procurei dar ênfase à predestinação, porque o texto exige que entrasse
nesse assunto tão importante: “...as quais Deus, de antemão...” Vimos que tudo
foi planejado de tal maneira como Deus o Pai quer. Entramos nos depósitos dos
tesouros da graça e presenciamos apenas um pouco daquilo que é joia preciosa
para o ornamento do povo de Deus.
E também
vimos que as boas obras retornarão em glória para Deus e em benefícios eternos.
Esse é o valor supremo das atividades dos santos neste mundo. Tudo o que é
feito pelo poder da graça através de cada crente será visto como algo durável
para sempre. Foi sempre assim. Olhemos o que os santos fizeram no passado;
olhemos para as obras de fé e entenderemos que eles miravam para além do véu.
Notoriamente as boas obras abençoam o mundo, mas também condenam o mundo. O que
Moisés fez ao abandonar o Egito trouxe a preciosa lição para o mundo acerca do
Deus de Israel. Olhemos bem que aquele gigante na fé fez uma troca que somente
os salvos podem trocar: os tesouros do mundo pelos tesouros eternos. Parecia
loucura, mas com essa troca Moisés passou pelo Egito pelo última vez, a fim de
testemunhar que o Deus de Israel era o Deus vivo e verdadeira e que ele mesmo,
Moisés estava se dirigindo para alcançar os bens duradouros.
Os santos
neste mundo sempre estão falando. Os que morreram estão falando hoje como se
eles estivessem vivos em nosso meio. Os que ainda estão neste mundo estão
deixando o aroma precioso de suas obras. A santidade de vida diz que eles não
amam mais o mundo e que suas ações aqui mostram o Deus que eles servem. As
obras dos crentes não podem ser destruídas, não são apagadas, elas permanecem.
Suas orações, súplicas, intercessões e ações de graças subiram até o céu e
estão guardadas ali no coração de Deus. Muitos jamais tiveram suas orações
respondidas aqui. A maneira justa que eles viveram e vivem propaga a justiça
que eles receberam e que as vestes brancas serão exibidas na eternidade e
especialmente quando o Senhor descer do céu com os milhões e milhões dos
convertidos (Apocalipse 19).
Quão triste
é ver o quanto o mundo ignora, despreza e ameaça os santos de Deus, mesmo com o
fato que as boas obras dos crentes são as bênçãos mais preciosas de Deus para
homens aqui. O Egito esqueceu de José, com seus atos que salvaram o mundo da
fome; os moradores de Canaã esqueceram do viver do justo Abraão, sem
mencionarmos aqui o modelo perfeito das boas obras – o Senhor Jesus.
Mas posso ir
mais longe para dizer que Deus sempre tomará os santos com firmes e amorosas
disciplinas nesta vida. Muitos santos, de repente recebem um inesperado pacote
de provações, mas tudo vem a nós na medida certa, a fim de que sejamos
colocados no caminho certo das boas obras. O mundo faz de tudo para que os
crentes, especialmente em nossos dias venham a abraçar as obras do mundo e
assim vemos como muitos chamados de crentes simplesmente saíram do caminho do
dever. Isso é extremamente perigoso. Cada crente foi posto na trilha certa onde
deve seguir com humildade e obediência. Sair dos nossos deveres requer da parte
de Deus os açoites da disciplina que nos levam a santidade.
Sendo assim,
voltemos aos valores das boas obras. Firmemos na simples responsabilidade que
nos foi dada. Sejamos fieis ao Senhor como pais, maridos, filhos, esposa, mãe,
empregados, na igreja, porque a meta é a glória de Deus em toda nossa maneira
de viver.
Lembremos
que nem o mundo não premia as nossas boas obras. O mundo em sua loucura há de
premiar os ímpios em atividades até mesmo perigosas. Mas as obras dos santos
ficarão para serem reveladas na glória eterna.
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