“E os que entraram eram macho e fêmea de toda
carne, como Deus lhe tinha ordenado; e o Senhor o fechou dentro (Gênesis 7:16)
DEUS FECHA A PORTA
Quando
Deus fecha a porta para muitos não há mais solução. Para milhares Deus usa o
tempo e circunstâncias, a fim de mostrar o quanto Ele é longânimo e compassivo,
porém chega o tempo quando Ele mesmo fecha a porta, como ocorreu no caso de
Noé, de Esaú que foi criado por pais piedosos, por Faraó que contemplou as
manifestações de juízo de Deus, de Judas que até mesmo andou com os discípulos
e foi chamado de apóstolo, sem mencionar outros nomes que aparecem na bíblia
para ilustrar essa lição. Talvez você mesmo que lê esta página tem visto esse
letal endurecimento na vida de pessoas conhecidas. Eu mesmo já vi vários casos.
É claro que com muitos Ele usa de compaixão.
Nabucodonosor foi um caso da preciosa graça. Deus poderia ter eliminado aquele
cruel e altivo monarca de uma vez, mas preservou sua vida, a fim de que abrisse
a boca e confessasse a grandeza do Altíssimo, numa confissão que ficou gravada
para os séculos, como a vemos no livro de Daniel. Com muitos o Senhor faz com
que vejam sua miséria, para depois abraça-los em Sua graça salvadora, como foi
o caso de Isaías ao contemplar a glória de Deus, conforme vemos no capítulo 6
do livro do mesmo Isaías.
Muitos
pensam que Deus vai usar Sua compaixão na hora da morte, mas nem sempre
acontece. Arrependimento e salvação vêm de Deus. Acazias foi acometido de uma
enfermidade mortal vinda da ira de Deus e mesmo sofrendo as dores atrozes,
morreu em seu pecado. Às vezes acontece que muitos parece que se arrependeram,
justamente porque ficaram com medo do juízo, mas medo e fuga não significam
salvação. Muitos em Jerusalém, com medo da ira vindoura correram para ouvir
João Batista, mas aquilo era apenas algo do momento. Acabe, por um período de tempo
pareceu ser um homem arrependido, mas foi apenas o medo das ameaças de Deus.
Não demorou muito para que a fera que parecia morta ergueu sua cabeça e mostrou
seus dentes e garras (1 Reis 21 e 22).
Há
real diferença entre o arrependimento que é fruto de uma alma em remorso e o
arrependimento que vem de Deus. O primeiro funciona como fumaça, porque logo
some no espaço. O segundo, pode esperar que vai resultar em fruto. Muitos que
brincam com o pecado sempre estão pedindo perdão a Deus, porém, esses pedidos
são frutos de remorso e medo. Não demora e no dia seguinte as aguas turbulentas
da natureza maligna volta ao seu estado normal. Não vai demorar muito que tal
pessoa manifestará sua fúria contra os crentes e contra Deus. Quando Deus fecha
a porta não há lugar de arrependimento. O homem arrependimento se humilha
perante Deus, o homem que teve apenas um tempo de remorso logo se erguerá
contra a verdade e manifestará sua fúria.
Nada
podemos esperar do homem, senão que ele irá prosseguir em sua jornada de
rebelião na face da terra. Se os homens não enxergam a glória de Deus na
criação, como reconhecerão Sua glória na salvação? Se a bondade de Deus na
terra não é reconhecida por causa da cegueira do pecado, como esperaremos que
verão a glória de um Deus compassivo, misericordioso e pronto para salvar? Os
homens no pecado assentam para comer e beber, levantam para divertir e saem
para declarar guerra contra Deus. Eles querem romper os caminhos que estão
fechados.
Onde
está a resposta? Ora, está em Deus. Todas as funções de bondade, salvação,
compaixão, libertação e de dar vida pertence ao que é soberano. Nenhum homem
tem chave que possa abrir a porta que Deus trancou. Aliás, se os homens puderem
eles vão usar 7 chaves para deixar a porta do coração ainda mais trancada, a
fim de que Deus com Sua luz não entre ali.
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