segunda-feira, 28 de outubro de 2019

A TREMENDA GUERRA DO ÍMPIO (6)


                               
“Mas os ímpios são como o mar agitado, que não se pode aquietar; cujas águas lançam de si lama e Iodo. Para os ímpios, diz o meu Deus, não há paz” (ISAÍAS 57:20,21)
CONHECENDO OS ÍMPIOS NO ÍNTIMO:       Mas os ímpios são     como o mar agitado...”
        Preciso avançar um pouco mais na exposição do texto, pois eles são agitados como as ondas do mar. O ímpio foge do Senhor Deus, seu pior inimigo e porque sabe que nada pode contra Ele. A luta é intensa dos ímpios em relação a Deus; eles habitam num mundo onde Deus impõe Suas leis, a fim de trazer benefícios aos povos, mas eles se unem com seus governantes a fim de arrancar da face da terra todo sistema de governo que Deus dá. Eles querem um mundo livre, liberto de qualquer barreira que lhes impede de pecar mais. O ímpio tenta sustentar uma paz com seus próprios méritos. Por fora eles tentam ser amigos de todos, praticar fraternidade e fazem esforços para ajudar o próximo. Tudo isso enche a alma de certo paz que eles chamam de paz consigo mesmo.
        Os ímpios tentam sustentar sua paz com seus ídolos e até mesmo fazem sacrifícios por eles. Eles veem nos ídolos os deuses que realmente satisfazem seus anelos. Normalmente os ídolos são vistos como positivos; não há nos ídolos nada de verdade, de justiça e retidão. Os ímpios gostam disso. Os ídolos, não tendo os poderes da divindade, nada podem fazer contra os caminhos maus dos ímpios. Eles não lhes atormentarão por serem onipresentes, oniscientes nem onipotentes. Isso facilita o andar deles. Os ídolos são fabricados nas mentes insensatas dos ímpios, por isso eles veem os ídolos como seres que precisam de oferendas e sacrifícios. Os ídolos também são feitos para abençoar os caminhos dos ímpios; eles querem sentir que serão abençoados e que dias maravilhosos de saúde, bens, conforto e sucesso aqui virão. No caminho dos ímpios não há juízo, nem perigo de morte ou de horrores eternos, por isso os ímpios se aliam e os veneram, porque eles querem manter o céu mundano bem intacto em suas mentes e emoções.
        Para manter seus corações governados pela paz achada aqui, vemos os ímpios sempre fugindo das realidades eternas. O gozo do ímpio é o mundo passageiro; suas conquistas e ideais estão aqui; eles veem que por meio do dinheiro, da cultura e outras atividades alcançarão a felicidade tão buscada. Os ímpios não conseguem entender as realidades eternas, pois para eles a realidade é este sistema. Notemos na linguagem do Senhor dirigida ao povo judeu em João 6. Ele usa uma linguagem espiritual, a fim de mostrar o reino do céu e não do mundo. Aquilo foi loucura para o povo por isso eles foram embora para não ouvir. A palavra de Deus expõe um conceito de vida que está infinitamente acima deste sistema apresentado pela vida aqui. Os crentes são encorajados a envolver-se com coisas eternas no linguajar, no andar, no pensar, etc. Foi isso o que Paulo falou aos Colossenses: “Pensai nas coisas lá do alto...” (Colossenses 3:1).
        Nunca houve um mundo tão aprazível e atraente aos olhos mundanos, como o mundo moderno. Tudo o que é bom aos olhos dos homens; tudo o que é paixão e propostas de riquezas e de ardentes felicidades o mundo traz, levando a todos por meio da televisão e da internet. O mundo é um lugar jamais visto de ardentes paixões, por isso os ímpios tanto amam seu mundo e enchendo a alma de alegrias banais. O mundo moderno está cercado de todos os tipos de ídolos, de toda espécie de conselhos que salientam auto ajuda aos homens; satanás tem ensinados os homens mundanos a orar e isso serve como terapia espiritual para salientar uma paz no íntimo. Os homens mundanos são alegres, amigos e cordiais; tudo é visto por fora como brilhante como a luz, mas por dentro eis que a multidão luta contra o inferno interior, a ausência da paz com Deus e muitos até se entregam à morte pelo suicídio.

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