terça-feira, 15 de outubro de 2019

A TREMENDA GUERRA DO ÍMPIO (3)


                              
“Mas os ímpios são como o mar agitado, que não se pode aquietar; cujas águas lançam de si lama e Iodo. Para os ímpios, diz o meu Deus, não há paz” (ISAÍAS 57:20,21)
CONHECENDO OS ÍMPIOS NO ÍNTIMO:       Mas os ímpios são     como o mar agitado...”
        Há um tremendo conflito no íntimo do ímpio, mas é no engano do pecado que ele pensa que é algo normal. Normalmente vemos os ímpios usando os recursos deste mundo para livrarem dos conflitos. Sempre podemos vê-los tentando resolver seus problemas do coração, usando os dispositivos achados aqui mesmo. Devido ao engano do pecado, eis que os ímpios sempre tramitam com os recursos passageiros. Uma viagem, a companhia com os amigos, os prazeres mundanos, as bebidas e outros divertimentos, são alguns meios usados por eles. Nessa insegurança no íntimo eles procuram se segurar em muitos recursos aqui. Alguns buscam essa segurança no conhecimento, outros buscam numa religião e superstições. Os ímpios vivem driblando seus problemas e muitos, quando não conseguem achar recursos nos modos tradicionais, vãos à busca de conselheiros e psicólogos.
        O viver dos ímpios é mobilizado a buscar certeza naquilo que é incerteza; seus pés não têm firmeza, porque neste mundo não pode achar lugar firme, seguro e claro para pisar. Notemos que Nicodemos passou boa parte de sua vida pisando em lugares assim. Ele era religioso e sua religião prestou-lhe essa incerta ajuda. O ímpio pode andar achando que está seguro, até que venha a verdade para ser exposta perante seus olhos. Pilatos foi surpreendido pela Verdade, assim que confrontou o Santo prisioneiro. Tudo estava bem até aquele momento, pois julgar homens culpados e inocentar os justos seria mais uma de suas atividades. Para ele isso era normal no cumprimento do seu dever. Mas assim que encarou a verdade, então pode perceber o quanto sua segurança era incerta e que pisava um terreno escorregadio. Veja bem que para se justificar ele buscou solução em superstição ao lavar suas mãos.
        Vemos que ao ser descoberto sua insegurança, o ímpio não se dá por vencido. Sua segurança não está na luz, não está naquilo que é confirmado como verdade. Notemos a vida de Esaú, pois seus planos estavam voltados a ter uma vida de sucesso material; ele queria a bênção do papai Isaque, a fim de alcançar seus propósitos. Nem mesmo derrotado pela esperteza e astúcia de Jacó, nada disso mudou seus planos em caminhar a jornada mundana em franca desobediência a Deus. Nada pode modificar os planos naturais dos ímpios, pois o caminho seguro para ele está firmado naquilo que ele vê e sente. O mundo é seu campo de ação; seu deus é aquele que ele mesmo inventou no coração e seus planos envolve conquistar o melhor que puder nesta vida. Cada passo que ele dá é pisando na incerteza e se der certo, eis que ele está pronto a dar um passo a mais ao avançar em seus ideais.
        O ímpio tenta também buscar uma paz dentro do seu próprio campo de conflito. Como não pode crer em Deus, então ele crê nele mesmo. Ele vê a si mesmo como sendo seu próprio inimigo. Por essa razão os ímpios buscam paz consigo mesmo. Normalmente ouvimos os ímpios perdoando eles mesmos. Sabemos que conflitos ocorrem entre duas ou mais pessoas. A Palavra de Deus afirma que os homens são inimigos absolutos de Deus, mas eles não veem assim, por isso encontram inimigos neles mesmos. Assim é mais fácil para lidar. Isso é uma manifestação do profundo orgulho que habita no íntimo dos pecadores. Em seus conflitos eles se armam aqui mesmo; procuram diligentemente dominar o campo de guerra e se dá como vencedor. Mas a bíblia mostra a verdade. Pilatos estava perante o Senhor, o Deus de toda verdade; passou por cima da autoridade soberana que lhe havia colocado naquela posição e preferiu ser pacífico com a população, libertando um criminoso, mas condenando um inocente. Que grande culpa!

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