“Mas os ímpios são
como o mar agitado, que não se pode aquietar; cujas águas lançam de si lama e
Iodo. Para os ímpios, diz o meu Deus, não há paz” (ISAÍAS 57:20,21)
CONHECENDO OS ÍMPIOS
NO ÍNTIMO: “Mas os ímpios são como o mar
agitado...”
Há no ímpio, em sua guerra contra Deus, uma
constante busca de paz com a criação. Como assim? Os ímpios sempre miram a
natureza como se fosse ela uma divindade em si; é um meio usar a natureza como
motivo de culto, por essa razão é comum ver os ímpios saudando a natureza,
chamando-a de “mãe natureza”, fazendo dela uma fonte de conforto e alívio para
o coração. Na história sempre os homens cultuaram algo da criação; nações
adoravam animais e coisas bizarras faziam com suas mãos. Eles cultuavam a lua,
o sol, as estrelas. Muitas são as nações que cultuam os peixes, os rios, vacas
(como na Índia). Não pensemos que tal atitude parte de elementos incultos,
porque até mesmos os sábios deste mundo tentam achar na natureza um modo de
desviar de Deus, não atribuindo a criação ao Criador, por isso cultuam e
celebram uma divindade que eles intitulam de evolução.
Não pretendo entrar nos pormenores
disso, mas afirmo que os ímpios fazem de tudo para encontrar fonte de paz
nessas coisas, menos em Deus; são meios de saudar a mentira e achar refúgio
onde jamais encontrarão. O Autor da criação convoca toda as criaturas para
contemplar a insensatez do homem; a própria criação está submissa à vontade do
soberano. A tripulação do navio onde Jonas estava percebeu pelo que Jonas falou
que Deus estava sacudindo o mar por causa de um homem; Jonas foi visitado por
um grande peixe na ação da misericórdia de Deus, tanto os tripulantes do navio,
como Jonas perceberam a ação de Deus em agir com poder usando a criação.
Sendo assim, quanta insensatez é buscar
paz na criação! A criação não vê o homem como amigo; não busca ser o centro de
atenção nem de culto; a criação está sob o controle do Criador que rege tudo
pela palavra do Seu poder (Hebreus 1:3). Buscar refúgio e paz na natureza é
estar desguarnecido e exposto aos perigos da ira de Deus.
Notemos que Deus usou o que os egípcios
adoravam, a fim de usá-lo como poderoso exército contra eles. Os gafanhotos
apareceram para dizer que se matassem alguns tinham outros milhares que estavam
chegando. O sol não terá dó dos homens; a chuva pode se tornar um inimigo
mortal; os ventos podem tornar furiosos em arrancar os homens da zona de
conforto. Enfim, a natureza clama contra a presença do homem no pecado; os
animais estão voltados furiosos contra os homens querendo esmagá-los e sugar o
sangue deles, porque são inimigos na criação; até mesmo um bichinho de
estimação pode voltar-se contra seu dono para destruí-lo.
Não há paz fora do sangue remidor. Para
onde os ímpios forem eles estão desamparados, assim como soldados na guerra
ficam quando se expõem aos inimigos. Não há lugar onde os homens possam se
esconder de Deus; não há refúgio aqui; não há caverna, não há lugar secreto,
pois tudo está escancarado perante Deus. Então tudo é inútil para o homem na
busca por um lugar de paz aqui. Toda paz que eles encontram tem efeito
momentâneo. Em Provérbios vemos como o sábio mostrou que o lugar onde o justo
se acolhe e se sente seguro é o Nome do Senhor. Os salvos já correram para lá,
já acharam refúgio e abrigo eterno, a fim de correr da Ira de Deus. Quão
insensatos são os homens! Como eles desafiam a Deus! Como têm coragem em se
expor! Vivem se sentindo livres, sem qualquer noção do perigo que ameaça suas
almas.
Não é o momento para arrependimento?
Podemos escapar dos homens; podemos escapar da fúria de uma autoridade; podemos
encontrar abrigo contra perigos temporários, mas não há lugar de escape para o
perdido fora do sangue remidor do Filho de Deus!
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