“Rejeitaram os
estatutos e a aliança que fizera com seus pais, como também as suas
advertências com que protestara contra eles; seguiram os ídolos, e se tornaram
vãos e seguiram as nações que estavam em derredor deles, das quais o Senhor
lhes havia ordenado que não as imitassem” (2 REIS 17:15,33,34).
INTRODUÇÃO:
O ecumenismo sempre foi e será a maior e
mais perigosa estratégia de satanás contra a igreja de Deus. No ultimo livro da
bíblia vemos como Deus coloca a raça como sendo representada por duas mulheres:
A noiva e a grande meretriz. Uma pertence ao Senhor, a outra é do mundo; a
noiva é destacada pelo cuidado do Senhor pelo Seu povo e é composta por pessoas
que Cristo, com Seu sangue comprou de todas as nações, enquanto a grande meretriz
não passa de ser a união de todas as mentiras religiosas que este mundo
oferece. Individualmente os homens pertencem ou a primeira, ou a segunda, não
há como ser crente e ao mesmo tempo ser ligado a este mundo mentiroso e
destinado à destruição eterna.
Estou tomando o texto do capítulo 17 de
2 Reis para mostrar a todos o quanto Samaria após a conquista da Assíria
torna-se o modelo do que significa ecumenismo. Por muitos anos Deus falou à
nação do norte, enviando profetas de renome, como Elias e Eliseu, mas sabemos o
quanto aquele povo ignorou as mensagens e até mesmo sinais maravilhosos, como
ocorreu naquela grande demonstração do poder de Deus através de Elias (1 Reis
18). Diante de tantos atos de bondade, paciência e compaixão de Deus a nação
não abandonou os dois bezerros de ouro para voltar para o Deus de Israel. Houve
algumas atividades que pareceram um retorno avivado, mas não foi algo completo.
Jeú foi usado por Deus para por um ponto final no culto a baal, (2 Reis 10), mas
só foi aquilo, por isso Deus ordenou que a Assíria viesse e destruísse Samaria,
matando muitos e levando milhares para o cativeiro.
A cidade de Samaria parecia abandonada
com poucos habitantes, por isso o mato cresceu e as feras começaram a invadir.
Foi assim que o rei da Assíria mandou pessoas para habitar lá e assim formaram
os Samaritanos. Mas essa mistura trouxe um festival de religiões diferentes.
Alguns adoravam o Deus de Israel e outros adoravam seus deuses, sob o comando
de sacerdotes diferentes. Foi assim que Satanás conseguiu erigir o culto
ecumênico ali, onde lábios proferiam o Nome do Deus de Israel, mas também
confessavam seus ídolos.
Não é exatamente o que vemos hoje? Aqui
no Brasil ultimamente (2018) vejo com tristeza o quanto essa unidade pagã foi
identificada com o sistema evangélico. Não há dúvida que esse é o resultado
imediato de um evangelho barato, sem arrependimento, com uma oferta de salvação
sem qualquer preço de uma fé viva e cheia de temor ao Senhor. Portanto,
chegamos ao ponto que está agora. Não há sinais de pecadores, porque cada um
tomou seu deus e colocou o nome dele de Jesus e utilizam versos bíblicos para
enfeitar esse estilo de fé e de culto.
Há também uma mistura de fé com o mundo;
não há mais evidência de vida cheia de temor ao Senhor. É óbvio que têm os
verdadeiros crentes e eles provam isso com um amor firme pela palavra e
fidelidade a Deus. O ecumenismo faz brilhar uma fé frouxa e lábios indefinidos
no tocante a Deus. Até mesmo elementos perigosos e cruéis tomaram o nome de “evangélico”
para se esconderem e ficarem disfarçado, enquanto praticam suas abominações.
Não resta dúvida que enfrentamos esse momento cruel e difícil de domar. Bons pastores
tendem a ficar sozinhos; outros pastores vendem sua fé, a fim de buscar meios
mundanos para entreter os que estão em atividades em sua igreja. Essa é a
situação caótica e espero ter despertados os corações para a leitura desse
material, para o bem do povo de Deus e, quem sabe um despertamento!
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