quarta-feira, 19 de setembro de 2018

A FALSA CONFISSÃO (9 de 10)



“Nem todo o que me diz: Senhor! Senhor! Entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está no céu” (Mateus 7:21)
A GRANDE DESCOBERTA: “Então lhes direi explicitamente”
        Prossigo em afirmar que os salvos se abrigam na força do Nome do Senhor, mas não fazem isso por superstição. Enxergamos os ensinos e ordenanças do Senhor para serem colocados em prática em nosso viver normal. Queremos pisar o terreno sólido da verdade e não viver em ilusões, conforme o mundo tanto deseja. O Nome do Senhor é abrigo seguro para aqueles que conhecem a verdade. Quando Pedro estava preso e preste a ser executado no dia seguinte, ele não ficou na cela dizendo: “Estou liberto em nome de Jesus!”. Sua confiança no Senhor estava estribada na vontade soberana e sabia bem que tudo concorria para o melhor, quer nesta vida quer após a morte. É isso que faz a vida cristã triunfante. Vida cristã é a disposição normal de agradar a Deus e fazer com que tudo favoreça aquilo que quero e gosto. O Nome do Senhor é a confiança que Ele está perto e que nos fez vitoriosos e triunfantes nele.
        A genuína confissão leva os santos conquistar poder sobre a perseguição. No capítulo 10 de Mateus nosso Senhor mostra aos seus discípulos o serviço que eles teriam e o que enfrentariam por parte deste sistema mundano severa oposição, por causa do Nome Dele. Ele repete sempre: “Por causa do meu Nome”. Por que isso? A resposta é porque o mundo não tolera a perfeita justiça do Filho de Deus. O mundo aprova justiça conforme os pensamentos do mundo, mas não pode suportar a justiça agradável a Deus, trazida do céu pelo Seu Filho e que agora é dada aos salvos. O mundo não persegue meros religiosos, mas sim os crentes em Cristo, porque odeia Cristo, como sempre odiou.
        Chego agora à parte final deste tema que considero de fundamental importância aos nossos corações. Vivemos num ambiente humanista, por isso a aceitação dos ensinos bíblicos e da soberania de Deus são normalmente desprezados no viver. O ensino do livre-arbítrio predominou no mundo por muitos anos e suas consequências são devastadoras. Mas estamos animados em voltar para a Palavra, porque seus ensinos são eternos e suas maravilhas estão infinitamente acima da nossa natureza tão tendenciosa a duvidar de Deus. No texto acima vemos como o Senhor mostra a verdadeira confissão, como sendo algo relacionado ao viver prático. Noutras palavras Ele está dizendo que não é o falar, mas sim o viver: “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade do meu Pai que está no céu”. Está aí a resposta clara e sem qualquer equívoco.
        A primeira lição que estampa perante nossos olhos é o fato que o Senhor não é lisonjeado por belas palavras dos homens. Já vimos sobre isso e é o que mais vemos em nossos dias. Os homens creem numa divindade diferente, levada por sentimentos e que se emociona ante as emoções e superstições religiosas. O Deus da Bíblia não vê o que os homens veem e nada desta natureza terrena e transitória tem qualquer valor quando lidamos com coisas eternas. Nosso Deus vê o coração, Seus pensamentos estão infinitamente acima de nossos pobres pensamentos e Seus caminhos perfeitos e santos estão infinitamente acima de nossos pobres e miseráveis caminhos.
        O que nosso Senhor nos mostra no texto? Ele sabe perfeitamente quem são os Dele: “Aquele que faz a vontade do meu Pai...”. O mundo lida com meras palavras ou então com aquilo que os homens gostam de curtir aqui. O mundo usa a religião a fim de esconder seus corações e acredita que Deus olha como eles olham. O evangelho bíblico chega aos corações e invade os compartimentos secretos dos homens, a fim de mostrar quem é o homem no pecado, a fim de que Sua obra vivificadora entre ali, para nascer um novo homem em Cristo.

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