“Nem todo o que me diz: Senhor! Senhor! Entrará no reino
dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está no céu” (Mateus
7:21)
O SIGNIFICADO DA VERDADEIRA CONFISSÃO:
Não há lugar
para uma falsa confissão quando a fé é verdadeira, porque logo será vista como
algo que não veio de Deus. Em todos os aspectos da salvação a obra é Deus e de
nunca o homem terá qualquer participação. As honras serão dadas totalmente a
Deus, porque a Ele toda glória. E quando falamos dessas honras à divindade
entendemos sim que as três Pessoas as recebem individualmente, porque cada uma
delas participa ativamente dessa obra salvadora, conforme vemos em 1 Pedro
1:2). A conhecida passagem de João 6:44 mostra a verdade disso: “Ninguém pode
vir a mim, se o Pai que me enviou não o trouxer...”.
Então, o que
acontece na salvação? Há uma invocação ao Nome do Senhor: “Todo o que invocar o
Nome do Senhor será salvo” (Romanos 10:13). Eis aí o que acontece, porquanto
quem é o pecador que possa tomar tal atitude? O homem no pecado mantem firme
sua postura de independência; segue varonil e forte no caminho largo e está
firmemente preparado no coração para lutar contra a verdade e contra o Deus da
verdade. Toda ação é de Deus, porque quando o evangelho chega em seu poder
avassalador, eis que aquele que se acha tão poderoso e livre para viver como
quer viver, há de cair por terra. O homem jamais se erguerá para Deus se
primeiramente não cair; não nascerá um novo homem se primeiro não morrer o
velho homem em Adão. Se tentarmos conciliar os homens com Deus, sem que Deus
opere em seus corações a chamada irresistível, é certo que resultará no
terrível ecumenismo que hoje se alastra pelo mundo.
Então, é
certo que há uma invocação ao nome do Senhor para a salvação, mas isso é feito
em arrependimento e fé. Essa é a confissão que vem de um coração regenerado.
Não há nada bombástico aqui; não estamos lidando com frenesi religioso, mas sim
com o trabalho normal do Espírito de Deus. Quando Filipe assentou-se ao lado do
Eunuco para explicar-lhe Isaías 53, ali estava uma alma achegada à verdade e um
coração clamando para recepcionar Aquele Salvador visto no precioso livro de
Isaías. Mas não foi obra do acaso que levou Filipe Àquele incidente, pois o
próprio Espírito Santo quem levou o evangelista aquele encontro. O trabalho de
Deus nem sempre será perceptível por fora, mas será sempre real e frutífero no
coração.
Também posso
afirmar que a confissão genuína difere da falsa confissão, devido ao fato que o
verdadeiro crente sempre está pronto a confessar onde estiver. Ele não precisa
fazer alarde, mas é firme e determinado. O que mais vemos hoje é a ausência de
crentes determinados em agradar a Deus, ao invés dos homens. Os mundanos sempre
estão checando a nossa fé e testando se somos ousados no que cremos ou não. A
verdadeira fé habita no coração e seguindo firme a verdade ela cresce e se
torna dinâmica à medida que conhece mais o Senhor. Mas, no tocante à falsa
confissão, nem mesmo o mais profundo conhecedor da bíblia consegue vencer, pois
sempre será superado pelo mundo e pelas solicitações da carne. Quem não tem a
genuína confissão no coração jamais será vencedor aqui.
Quero
encerrar esta página, mostrando que a confissão verdadeira difere da falsa,
devido ao fato que o verdadeiro crente sempre há de depender do Nome do Senhor
em oração e petição secreta. A confissão do coração é uma arma poderosa sempre
à disposição do crente, porque seu Senhor está perto. A confissão sincera será
permanente enquanto o crente estiver aqui; ele será impulsionado pela
necessidade da graça; ele odiará o mal e amará a justiça, por isso clamará
sempre pelo contínuo poder de Deus em sua vida.
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