“Eu formo a luz e
crio as trevas; faço a paz e crio o mal; eu, o Senhor, faço todas estas coisas”
(ISAIAS 45:7)
INTRODUÇÃO:
Caro leitor, creio que podemos avançar
um pouco no conhecimento desse assunto, porquanto estamos lidando com o Deus de
juízo, justiça e misericórdia. Ora, Ele mesmo afirma em Jeremias 9;24 que Ele
faz na terra misericórdia, juízo e
justiça. Até aqui pude mostrar com mais intensidade os atos de justiça e juízo da
parte de Deus aos homens. Todo meu esforço teve como intuito trazer aos
corações o temor ao Senhor, porquanto esta é a atitude mais salutar da nossa
parte. Agora veremos o quanto Deus cria o mal, mas para transformá-lo em bem.
Que Deus maravilhoso reina no céu e na terra! Que Deus de compaixão em favor de
homens e mulheres bem amadurecidos para receber Seus castigos!
Antes de entrar nas minúcias creio que
devo salientar aqui o fato que este é o território da graça e que somente os
que creem podem desfrutar dessas maravilhas. O evangelho moderno é cheio de “doces
e melados” derivados do positivismo que tanto o homem gosta. Tudo o que a
incredulidade vil gosta está depositado na conta desse evangelho feito do “plástico”
da nova era. Todos os incrédulos da história parecem que ressuscitam e vêm
saudar essas “boas novas” tão aplaudidas pela multidão sedenta por
prosperidade. O mundo não mudou, é o mesmo dos dias de Caim e que merece o
mesmo castigo do dilúvio. Este mundo ainda mantém as pisadas de Esaú e tem os
mesmos anseios que houve no coração de Balaão e de Judas. Nada mudou senão as
cores religiosas. Satanás trabalhou bem, pois conseguiu preparar novas tintas
com cores brilhantes para saudar esta atual geração com suas propostas de um
mundo melhor.
Mas, quão diferente é este evangelho do
verdadeiro evangelho! Quando colocados lado a lado, eis que parecem feitos de
ouro, mas ao chegar perto logo vemos que a diferença é tremenda. O primeiro –
este atual evangelho é mais leve do que uma pena, pois nada tem do peso da
verdade. Aquilo que parece ser ouro é apenas uma pintura que satanás faz para
confundir os incautos. O outro evangelho – o da glória de Cristo – tem o peso
de glória, porque veio do céu à terra. Podemos brincar com isso? Claro que não!
É constituir-se num anátema, pregar uma mensagem falsificada e cheia de sabores
que agradam tanto o paladar religioso do povo. A mensagem santa é amarga para a
natureza terrena e ambiciosa dos homens e é motivo de ódio deste mundo, porque
não traz consigo nenhuma esperança para esta vida aqui, condenada ao fogo do
juízo eterno de Deus. Por que os homens correm para saudar os falsos mestres?
Por que eles estão prontos para enriquecê-los? Ah! É claro que eles são
espertos em saudar a multidão com a “santa paz” vinda diretamente do pai da
mentira. Ah! Como eles aspiram a mentira! Como são ansiosos para uma vida
melhor aqui!
Mas, procuremos ouvir aqueles que
provaram o gosto da mensagem santa. Foram aqueles que experimentaram os reveses
desta vida; que souberam no íntimo o que significa viver no engano e na
vaidade; que souberam no coração o que é andar longe de Deus e sentir as
amarguras da condenação merecida. Esses sim sabem o que significa o Deus que
cria o mal, mas que transforma o mal em bem. O Deus de Juízo, é o Deus de compaixão, pois
Ele mesmo sabe com afligir o orgulhoso e arrancar dele suas vaidades, a fim de
atraí-lo para Si mesmo. São essas almas salvas que dizem: “Foi bom eu ser
afligido, a fim de que eu aprendesse as tuas Palavras”.
Aprendi! Aprendi! Através das duras
provas e das ondas de calor.
Aprendi! Aprendi! A confiar no que diz o
Senhor!
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