terça-feira, 4 de agosto de 2015

O FUTURO DOS ESCRAVOS DO PECADO (3)




“Ora, Ora, o escravo não fica para sempre na casa; o Filho sim, para sempre” (João 8:35).
A CONDIÇÃO AVILTANTE DO ESCRAVO: “Ora, o escravo não fica para sempre na casa...”
        Prezado leitor, creio que é o momento para que examinemos de perto o texto. Na introdução procurei ressaltar o contexto, a fim de que meus leitores possam entender o que nosso Senhor quer realmente ensinar no texto em pauta. Sendo assim vamos agora considerar de forma penetrante três lições que o texto nos mostra. Na primeira lição veremos que a casa pertence a Deus e não aos escravos do pecado. Na segunda veremos a grande farsa do pecado, o qual ilude as almas e lhes leva a pensar que são donos daquilo que eles acham que têm. E a terceira lição nos mostrará que o Filho é o Herdeiro absoluto de todas as coisas.
        A nossa primeira lição nos mostra que a casa pertence a Deus. Tal verdade é cheia de ensinos preciosos e os escravos do pecado neste mundo devem saber acerca disso. Como já havia mostrado na lição anterior, os escravos naquele tempo nada tinham de direitos. Eles eram comprados para trabalhar e viviam até à morte para essa finalidade. Então caro amigo, nós que nascemos no pecado, nós que somos descendentes de uma raça caída precisamos estar certos que nada aqui é nosso. Eu sei que o engano do pecado ludibria os homens de tal maneira que eles, não somente pensam que são donos daquilo que possuem, como também querem mais. No Salmo 49 vemos o Espírito de Deus transmitindo essa lição. Eis os pensamentos de enganos que estão armazenados no coração do ímpio: “O seu pensamento íntimo é que suas casas serão perpétuas...” (verso 11). É nessa condição ludibriadora do pecado que vivem os homens neste mundo, pois sempre estão querendo mais e lutam para armazenar mais. Mesmo que a morte esteja chegando perto para ceifar-lhes a vida, mesmo assim eles correm para agarrar o que puderem deste mundo.
        Também, lembramos que neste mundo somos peregrinos. Mas o fato é que os homens no pecado vivem sob essa atmosfera de engano, sempre pensando que vão viver mais, sempre achando que a morte está a km de distância e que eles ainda têm um prazo de vida a mais. Sob o engano do pecado os homens sempre miram um horizonte mundano de venturas e de prosperidade, por essa razão sempre estão correndo para seus ídolos e suas superstições, a fim de buscar mais sortes. Eles não percebem que estão no mundo para morrer e que a morte é certa. Eles se agarram àquilo que vão deixar aqui e põem seus corações naquilo que em nada lhes pertence. É assim que acontece com ricos e com os pobres, com os fracos e com os fortes, com os grandes e com os pequenos. Foi sob esse cetro de terror que o arrogante Faraó veio a sucumbir nas águas do mar vermelho, levando consigo toda sua arrogância e ilusão.
        Amigo leitor, o que vou lhe dizer? Pare e pense nisso. O que eu e você somos aqui? Nada! No pecado os homens não passam de seres que vivem aqui marginalizados, pois caíram no pecado e aqui vivem dia a dia a servir o pecado com seus corpos mortais. Não é assim? Quanto tempo há de durar sua vida? Você que se acha dono do seu viver e que por si próprio toma conta daquilo que supostamente é seu, saiba que você nem sabe quanto tempo durará sua pobre existência terrena. O dia chegará quando você vai deixar este mundo, e o que você ajuntou com tanto esforço ficará para quem? Ah! Que miséria! Trabalhar, lutar, cansar e sofrer para o nada! Ajuntar para depois perceber tardiamente que o vento proceloso do inferno veio e arrancou tudo o que possuía! Não é insensatez?   O momento agora é para que você, ó alma, venha a meditar profundamente no fato que você é um pobre escravo, caso você ainda não foi liberto por Cristo. Sendo assim é fato que a vida aqui se torna vazia, medíocre e miserável. Quem sabe você tem sido acordado agora para perceber esses fatos e assim se converter de todo coração a Cristo.

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