segunda-feira, 3 de agosto de 2015

O FUTURO DOS ESCRAVOS DO PECADO (2)




“Ora, Ora, o escravo não fica para sempre na casa; o Filho sim, para sempre” (João 8:35).
A CONDIÇÃO AVILTANTE DO ESCRAVO: “Ora, o escravo não fica para sempre na casa...”
        Caro leitor sei que fui bem sucinto na introdução, mas creio que foi suficiente para mostrar nessa grandiosa passagem o triste destino que aguarda os escravos do pecado. Não esqueçamos que nosso Senhor está confrontando os soberbos judeus. Aqueles homens estavam tão cheios de vaidade religiosa; se achavam tão espirituais, a ponto de desprezar as nações. Eles acreditavam que o simples fato de serem descendentes físicos de Abraão já lhes garantia o direito de entrarem no Paraíso para viverem eternamente com Abraão, o patriarca deles. Mas eles não sabiam que diante deles estava o próprio Senhor Deus, Aquele que falou com Moisés, o mesmo Deus de Abraão. Nosso Senhor estava revestido da humanidade e sua aparência era exatamente aquela que descreveu o profeta Isaías no cap. 53: “...como raiz de uma terra seca...”, e Sua glória estava encoberta pela Sua forma humana.
        O que nosso Senhor faz, Ele mostra àqueles judeus que eles eram escravos do pecado; que eles neste mundo viviam para servir ao pecado como qualquer outro pecador; que eles eram filhos do diabo (verso 44) e que um dia eles seriam ceifados dessa pobre e vã existência terrena e que o destino deles seria terrível, longe do lugar onde estava o pai Abraão, o qual tanto eles ansiavam ver. Naquele tempo a escravidão era algo comum, pois havia mercados de escravos, assim como temos em nossos dias mercados de coisas que precisamos. O que acontecia era que aqueles homens que eram comprados nesses mercados passavam a servir seus senhores, mas nada tinham de direito, assim como Hagar a escrava de Sara fora despedida de casa sem receber absolutamente nada. A diferença entre um escravo e um filho era sem comparação, pois um filho tinha direito, era herdeiro, enquanto o pobre escravo vivia para servir naquilo que precisava.  
        Meu caro leitor, quantas lições precisamos extrair dessa rica passagem! Que sejamos bem humilhados, porque em nada somos diferentes dos judeus; os homens são tão escravos do pecado quanto eles; os homens todos são filhos do diabo, assim como eles, então, caso não haja entendimento da salvação, caso não haja conversão a Cristo, o Filho, certamente o destino é o mesmo que Jesus mostrou aos judeus. Assim como eles estavam enganados pelo pai da mentira, os homens de todos os lugares, em todas as épocas sempre foram e são enganados. Em nossos dias a arma mais poderosa de satanás para manter os homens arrogantes e fugitivos de Deus é a trapaça religiosa. Ele tem feito com que homens e mulheres se sintam bem; ele tem feito com que todos encontrem lugares onde eles são tratados como se fossem filhos de Deus; o pecado em nossos dias tem sido tratado com apenas um problema e visto até mesmo como um direito de todos.
        Prezado amigo, o forte humanismo é o tema central do enganador nestes dias de tanta ausência da verdade. Não é necessário que apliquemos a mensagem certa? Não é necessário que a Palavra de Deus seja exposta em sua glória e poder, a fim de descobrir o “câncer” espiritual que corrói os pecadores sem que eles percebam? Em meu ministério de pregar o evangelho tenho experimentado o que isso significa; tenho visto como somente o evangelho é capaz de fazer ruir essas muralhas de engano, a fim de que os pecadores se posicionem perante a luz da verdade. O momento é agora amigo! Um bom médico é aquele que mostra o problema real do paciente e não aquele que engana com paliativos. Nosso Senhor é o Salvador, o Senhor da verdade e assim como Ele chegou aos judeus com toda verdade, assim também Ele chega agora aos corações, porque Seu intento é salvar.

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