terça-feira, 19 de junho de 2012

O AMOR DE DEUS NO SALVO Spurgeon



Aquele que não ama não conhece a Deus. 1 João 4.8
        A marca distintiva do crente é seu amor pelo Senhor Jesus e a profundidade de sua afeição por Ele. Primeiramente, a fé capacita a alma a dizer, como o fez o apóstolo: “Vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim” (Gaiatas 2.20).
        Depois, o amor oferece a sua gratidão e, em retorno, manifesta-se para com Jesus. “Nós amamos porque ele nos amou primeiro” (1 João 4.19). Nos dias da igreja primitiva, que foi a época de heróis da fé cristã, esta marca dupla foi vista claramente em todos os crentes em Jesus.
O amor que eles sentiam pelo Senhor Jesus não era uma emoção quieta que escondiam no mais íntimo de sua alma. Não era um assunto sobre o qual eles falavam em particular, nos cultos de domingo, onde cantavam hinos de louvor a Jesus.
        Pelo contrário, o amor daqueles crentes era uma paixão poderosa que os consumia totalmente. Era um amor visível nos atos deles, expressado nas conversas e refletido no olhar deles, mesmo em um relance casual. O amor daqueles crentes por Jesus era uma chama que alimentava o âmago do ser deles. Esse fogo abria o seu caminho em direção ao homem exterior e resplandecia ali.
        Devido ao fato de que aqueles crentes dependiam do amor de Cristo, eles eram muito ousados; e, por causa de seu amor por Cristo, eles fizeram muito. Isto é verdade até hoje. No mais íntimo de seu ser, os filhos de Deus são regidos pelo amor. “O amor de Cristo nos constrange” (2 Coríntios 5.14). Eles se regozijam com o fato de que o amor divino está derramado em seu coração por intermédio do Espírito Santo, que lhes foi dado. Repletos de gratidão, eles amam o Salvador com um coração puro e um amor ardente. Você O ama?

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