“Ninguém há que clame pela justiça, ninguém que compareça em juízo pela verdade; confiam no que é nulo e andam falando mentiras; concebem o mal e dão à luz a iniquidade. Chocam ovos de áspide e tecem teias de aranha; o que comer os ovos dela morrerá; se um dos ovos é pisado, sai-lhe uma víbora” (Isaías 59:4,5)VISTO INDIVIDUALMENTE NAQUILO QUE PRODUZ. “...concebem o mal...”
Aventuremos em examinar até onde vai o mal em seu poder proliferador. Sei que desconhecemos a profundidade do estado depravado do homem. Lembremos que não pode haver comunhão entre o Deus santo e o pecado; não pode haver qualquer harmonia entre a natureza corrompida do homem e a santidade de Deus. O pecado deve ser punido porquanto o Deus da bíblia não pode suportar a perversidade.
Passemos agora a conhecer o poder proliferador do pecado e isso aparece nas palavras: “...dão à luz a iniquidade...”. Observe bem no texto que o pecado está intimamente ligado à natureza do homem, de tal maneira que a linguagem de Deus mostra que houve, como que um relacionamento sexual. O termo “conceber” indica que o pecado usa a natureza maligna do homem para engravidá-la: “...concebem o mal...”. O que se espera doravante? “...e dão à luz a iniquidade”. Eis aí o resultado dramático do pecado. Hoje tudo satanás faz para mostrar que o homem é um ser de bondade e de coração puro. Quanta mentira! O texto de Isaías, assim como todo ensino bíblico é que tudo o que o homem produz é iniquidade. Os homens no pecado não vão operar justiça, pureza, santidade, amor genuíno e segurança. Por quê? A resposta é clara e simples: “...dão à luz a iniquidade...”. Significa que nada se espera dos homens no mundo, quando eles estão entregues a si mesmos. Significa que agora se espera sofrimento, tristeza, dores e gemidos.
Solte os homens, deixe que eles vivam por si mesmo, sem Deus no mundo e os resultados de desgraças vão aparecer. Mesmo na história de Israel, quando Deus deixou aquele povo viver por eles mesmos, os resultados foram terríveis, de idolatrias e perversidades praticadas uns contra os outros. O que poderei falar sobre outras nações? A história daqueles povos que Deus mandou que fossem destruídos revela que aqueles homens eram extremamente perversos em seus atos. Foi por causa da perversidade de Sodoma e Gomorra que Deus não permitiu que nenhum morador escapasse. Nesse poder proliferador do pecado, significa que não haverá mais paz e que os mais fracos sofrerão os efeitos do pecado. Veja o que acontecem em países onde Deus não derrama sua bondade; veja como as famílias, mulheres e meninos sofrem devido ao egoísmo dos homens.
Será que é tudo isso? Será que nada há de bom no homem? Será que há algo proveitoso numa ordenada no pecado? Devo lembrar aos meus leitores que nada há de utilidade onde o pecado está presente. Todos os que são crentes podem testemunhar de como era suas vidas quando estavam no pecado. Todos sabemos de coisas que são vergonhosas e que para trás ficaram. Foi essa a mensagem de João Batista ao povo de Israel. Ele não veio com uma mensagem política, mas sim com a mensagem de arrependimento, a fim de que aquele povo olhasse para seus malignos caminhos e soubessem que eram tortuosos. Eles eram culpados por terem arrancados os caminhos retos e feito caminhos de injustiça e maldade.
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