“Quem crê no Filho tem a vida eterna, mas o que se
mantem rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de
Deus” (João 3:36)
A SITUAÇÃO DO NÃO SALVO: “...a ira de Deus
permanece...”
Voltemos
ao texto tão esclarecedor de João 3:36. Precisamos atacar a fúria ecumênica que
se ergueu em força ultimamente, trazendo a mais terrível paz aos corações
daqueles que vivem no pecado e que estão condenados. O momento agora é para
atacar o inimigo que avança com suas mentiras e tenta prevalecer derrotando a
verdade. O evangelho é a única arma que é triunfante contra essa insolência
inimiga, querendo desafiar a mensagem santa. Os homens se sentem incrivelmente
bem, parece que tomam calmante quando ouvem que estão em paz com Deus enquanto
vivem no pecado. Não há esperança a não ser que tenham a vida que há no Filho.
Então
é o momento agora, para que chequemos a frase: “...a ira de Deus permanece...”.
Veja o tempo presente no verbo “permanecer”. Saibamos dessa história que vem
desde a queda, pois somos provenientes de um Adão caído e somos participantes
de uma família que é denominada de “filhos da desobediência” (Efésios 2:2). A
ira de Deus não mudou nem muda com o tempo; não como apaziguar a ira de Deus
com meios humanos ou religiosos, pois estamos lidando com Deus e não com os
homens. Os homens são mutáveis, Deus, entretanto não muda. Sua ira só pode ser
apaziguada com sangue inocente derramado. Deus não muda porque os homens se
tornaram mais religiosos. Saulo de Tarso foi um dos homens mais religiosos
daquele tempo e tinha boas intenções em relação a lei de Moisés e confiança no
Deus dos judeus, mas era um homem condenado. Sua salvação foi um ato de
misericórdia da parte do Senhor. Os homens não mudam perante Deus, eles são os
mesmos, da mesma descendência Adâmica, caída e odiada por Deus.
Sendo
que “a ira de Deus permanece...” o fato é que Deus não ama o homem caído em
Adão. Os crentes salvos e remidos pelo sangue sabem que estão debaixo do amor
de Deus porque foram postos em Cristo e identificados com Ele. O amor de Deus
está intimamente ligado ao Seu Filho e para ser amado por Deus precisa estar
unido ao Filho: “...se alguém está em Cristo é nova criação”. Não estando
debaixo do amor de Deus em Cristo, obviamente está debaixo da ira de Deus. Deus
não possui amigos, nem família desligando dos Seus planos e decretos eternos.
Só existem duas famílias para Ele: os salvos, os quais estão ligados a Cristo e
os não salvos, os quais estão ligados em Adão na queda. Ou pertenço a uma
família ou pertenço a outra, não há meio termo. Ora, nós sabemos bem que a ira
é o contrário do amor. Deus vê o homem no pecado; a história da queda não é uma
história que ficou no passado para Deus, pois tudo está perante os olhos santos
do Senhor, tanto no presente quanto no passado ou futuro.
Sob a
ira de Deus, os pecadores estão numa condição de extremo perigo, porque na Sua
ira Deus não liga com os ímpios assim como trata com Seus filhos. Os que estão
debaixo da ira estão sob o ardente ódio de Deus, mas nessa condição são postos,
muitas vezes em condição que parece ser de bênção. Na ira não significa que
Deus a todo momento está fuzilando os ímpios. Ele ordena que muitas vezes os
ímpios subam às alturas do sucesso e felicidade terrena. Deus suporta as
atividades perversas dos que estão debaixo da Sua ira; Deus permite que eles
avancem e multipliquem seus atos pecaminosos, até que chegue o momento certo
quanto Ele age em Sua cólera. O sol que brilha pode ser sinal claro de juízo
que virá. Para os ímpios, quando o mar parece calmo e o barco deles navega
em tranquilidade, pode esperar que de
repente a agitação chega e a fúria do mar vem estremecer suas almas.
Debaixo
da ira não há como dar amparo aos homens no pecado. Eles vivem do momento e
nesses momentos eles acham que podem empreender avanço neste mundo mergulhado
em terrores e guerra de Deus contra Seus inimigos.
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