“Reina o Senhor.
Regozije-se a terra, alegrem-se as muitas ilhas” (Salmo 97:1)
SEU REINADO DECLARA
SUA JUSTIÇA E JUÍZO
O absoluto Rei do universo proclama que
Seu reino é de perfeita justiça e juízo. Entendemos, portanto, que as nações no
mundo precisam compreender que ao afastar desse sistema celestial, certamente
não prevalecerão aqui. É claro que não houve nem haverá qualquer nação ou reino
que tenha entendido, ou entenderá essas verdades para a felicidade do povo. No
mundo reina o pecado, por isso os homens sentem intenso ódio pelo reinado do
Senhor. Israel foi a única nação, usada por Deus para mostrar, através de seus
governantes que o Senhor reina. Os governantes justos e retos sempre trouxeram
benefícios materiais e espirituais ao povo. Os que governaram com intuitos egoístas
sempre trouxeram perversões e idolatrias para a infelicidade da população.
Não importa se esta ou aquela nação
tenha governantes corrompidos. Os povos terão sempre aquilo que eles querem
ter. É lógico e claro que este sistema mundano recusará o reino de Deus (Salmo
2). Qualquer governante bom, honesto e justo é providência misericordiosa de
Deus aos homens. Quando chegou o tempo traçado por Deus para o povo de Israel
voltar de Babilônia para Jerusalém (70 anos) eis que o Senhor ergueu reis na
Média e Persa para realizar Sua soberana vontade. Ele levantou Ciro, Dario e
outros homens. Mesmo um perverso Nabucodonosor foi erguido por Deus e o Senhor
o intitulou de “meu servo”. Foi ação do Rei do céu usando um ditador perverso,
a fim de punir as nações naquele tempo, conforme vemos em Jeremias 50 e 51.
Esses “martelos” do Senhor eram usados para Seus santos e soberanos propósitos,
mas depois eram tratados conforme a justiça divina ordenava. Quando o Senhor
nasceu, vemos em Lucas como Deus fez o cenário completo para a jornada do Filho
de Deus, desde Seu nascimento até à cruz e ressurreição. Pilatos foi posto como
governado na Judeia; Herodes na Galileia e outros elementos figurando noutras
regiões.
Em tudo isso vemos o quanto a mão de um
Rei soberano reina em todos os mínimos detalhes neste mundo; vemos que Sua
vontade é realizada e que não há qualquer possibilidade de que a injustiça
prosperará. É claro que Ele tem Seus instrumentos punitivos neste mundo. Em algumas
nações punições vêm sobre crimes e outras maldades cometidas. Na Indonésia
vemos que as leis lá são severas para aqueles que traficam drogas e quando são
presos são condenados ao fuzilamento, como ocorreu já (que eu saiba) com dois
brasileiros. Toda justiça vem de Deus e Ele sabe como utilizar os homens para
isso. Em Romanos 13 a ordem aos crentes é que eles respeitem e submetam às
autoridades e diz ali que elas vêm de Deus. Por quê? Para tratar com os
perversos. Foi assim nas justas e santas leis. Moisés fala dessas leis para o
povo de Israel, dizendo que não havia nenhuma outra nação na face da terra com
leis tão justas e perfeitas como aquelas que Israel recebera.
A mão Daquele que reina está em todas as
coisas; Sua autoridade é feita tanto em manifestação de bondade, quanto de
justiça e juízo. Nos capítulos 18, 19 e 20 de Levítico vemos Deus advertindo
Seu povo sobre as nações em Canaã. Ele adverte o povo para não imitar as obras
daqueles povos, porque tudo o que eles faziam eram abominação, práticas
perversas, por isso já estavam marcados para serem extirpados da face da terra.
Quem faz isso? Quem tem autoridade para tamanhos atos de justiça? Não é o Rei?
Lembramos que Ele ordenou Saul, para que fosse e exterminasse os amalequitas e
que não deixasse ninguém vivo, até mesmo os animais. Notemos que um Rei está
dando ordens a outro rei. Um homem como Saul jamais entenderia isso nem teria
capacidade para realizar tal obra. A ordem foi dada por Aquele que reina no céu
e na terra.
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