“Eis que a mão do
Senhor não está encolhida, para que não possa salvar; nem surdo o seu ouvido,
para não poder ouvir” (Isaías 59:1)
A TRISTE CONDIÇÃO DOS
PECADORES É REVELADA: “Eis que a mão do Senhor não está...”
Já pude mostrar rapidamente como Deus
encara a prática da iniquidade. Já vimos que Ele vê como imundície e como
inimigos. Alguns querem fazer diferença entre o Deus do Velho Testamento e o
Deus do Novo Testamento. Muitos fazem isso para mostrar a diferença entre a lei
e a graça, dizendo que a lei mostra a ira de Deus, enquanto a graça mostra Seu
amor. Mas quero mostrar que a diferença está no fato que na lei Deus lidava de
uma forma diferente com Seu povo – na aliança da lei. Mas a graça incrivelmente
aparece na escuridão da lei. Na graça não vemos mais as ameaças da lei sobre o
povo de Deus. Os que estão em Cristo são para sempre livres da maldição da lei.
Mas a graça, vezes após vezes faz com
que o mundo saiba que Deus é um Deus de ira para os que vivem na prática da
iniquidade. Quando Pedro pregou no dia de Pentecostes (Atos 2), o apóstolo
ergueu a voz da lei, a fim de mostrar o terror que pairava sobre aquela
multidão culpada pela crucificação do Senhor. Foi a mensagem em Joel que
despertou o grande avivamento na salvação de três mil almas. Em Jerusalém Pedro
pregou novamente e disse ao povo: “Arrependei-vos e convertei-vos para que
sejam cancelados os vossos pecados...” (Atos 3:19). Eis aí Pedro pregando ao
povo o terror de um Deus de Ira e da necessidade de humilhação da parte dos
homens, a fim de achar perdão e salvação da parte do Salvador. Deus enviou Seu
Filho ao mundo, a fim de que na cruz tirasse o pecado do Seu povo. Enquanto os
santos vivem debaixo do amor de um Deus santo, eis que os ímpios estão sob a
ira desse Deus (João 3:36)
Podemos assegurar que as iniquidades são
invasores, os quais entraram neste mundo para conspurcar a criação. A criação
sofre os efeitos das iniquidades dos homens e o grande Deus há de incendiar a
criação, a fim de apagar qualquer vestígio dessa praga que entrou na queda. Vejamos
como o mundo sofre os efeitos devastadores do pecado e não há aqui como
desarraigar a corrupção e a maldade. Os crentes sabem bem como o mal é
assolador. No Salmo 37 vemos ali o Senhor mostrando que são os crentes, justos
e mansos os únicos que Deus autorizou a viver na terra e utilizar dela. Ele
afirma que há de destruir os que assolam a terra, assim como lutamos para tirar
as sujeiras e imundícies do nosso corpo e do ambiente onde vivemos.
Sabemos também que as iniquidades são
causa de imediata punição. Não há como Deus aliar-Se ao pecado; não há como o
Santo unir-se à impureza, maldade e injustiça. Pelo contrário, Deus aponta Suas
armas contra o mal e contra os que praticam maldade (Salmo 7). Ele ordena que
os crentes se afastem das trevas e da companhia dos que praticam a iniquidade,
porque eles são alvos da ira de Deus. Além disso, as iniquidades aparecem para
desafiar o trono de Deus. Os homens no pecado estão na prática declarando
guerra contra Deus; estão dizendo que Deus é cruel em Suas leis e ordenanças.
Eles estão declarando que não concordam com a criação e querem mudar as
perfeições de Deus.
E quanto mais vai chegando o fim dos
tempos, mas essa disposição de anarquias avança. Quando Deus solta os homens
eles dão vazão a sentimentos terríveis e perversos. Homens querem dizer que são
mulheres e mulheres querem ocupar o lugar dos homens. Sodoma e Gomorra se
tornaram o exemplo de como Deus separa um lugar para a demonstração da força da
Sua ira. E Ele fará isso mundialmente, quando do céu desferirá Seus golpes de
fúria contra um mundo terrivelmente entregue às maldades.
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