quinta-feira, 21 de março de 2019

DESCOBRINDO A CORRUPÇÃO DO CORAÇÃO (9)



“Eis que a mão do Senhor não está encolhida, para que não possa salvar; nem surdo o seu ouvido, para não poder ouvir” (Isaías 59:1)
A TRISTE CONDIÇÃO DOS PECADORES É REVELADA: “Eis que a mão do Senhor não está...”
        Já pude mostrar rapidamente como Deus encara a prática da iniquidade. Já vimos que Ele vê como imundície e como inimigos. Alguns querem fazer diferença entre o Deus do Velho Testamento e o Deus do Novo Testamento. Muitos fazem isso para mostrar a diferença entre a lei e a graça, dizendo que a lei mostra a ira de Deus, enquanto a graça mostra Seu amor. Mas quero mostrar que a diferença está no fato que na lei Deus lidava de uma forma diferente com Seu povo – na aliança da lei. Mas a graça incrivelmente aparece na escuridão da lei. Na graça não vemos mais as ameaças da lei sobre o povo de Deus. Os que estão em Cristo são para sempre livres da maldição da lei.
        Mas a graça, vezes após vezes faz com que o mundo saiba que Deus é um Deus de ira para os que vivem na prática da iniquidade. Quando Pedro pregou no dia de Pentecostes (Atos 2), o apóstolo ergueu a voz da lei, a fim de mostrar o terror que pairava sobre aquela multidão culpada pela crucificação do Senhor. Foi a mensagem em Joel que despertou o grande avivamento na salvação de três mil almas. Em Jerusalém Pedro pregou novamente e disse ao povo: “Arrependei-vos e convertei-vos para que sejam cancelados os vossos pecados...” (Atos 3:19). Eis aí Pedro pregando ao povo o terror de um Deus de Ira e da necessidade de humilhação da parte dos homens, a fim de achar perdão e salvação da parte do Salvador. Deus enviou Seu Filho ao mundo, a fim de que na cruz tirasse o pecado do Seu povo. Enquanto os santos vivem debaixo do amor de um Deus santo, eis que os ímpios estão sob a ira desse Deus (João 3:36)
        Podemos assegurar que as iniquidades são invasores, os quais entraram neste mundo para conspurcar a criação. A criação sofre os efeitos das iniquidades dos homens e o grande Deus há de incendiar a criação, a fim de apagar qualquer vestígio dessa praga que entrou na queda. Vejamos como o mundo sofre os efeitos devastadores do pecado e não há aqui como desarraigar a corrupção e a maldade. Os crentes sabem bem como o mal é assolador. No Salmo 37 vemos ali o Senhor mostrando que são os crentes, justos e mansos os únicos que Deus autorizou a viver na terra e utilizar dela. Ele afirma que há de destruir os que assolam a terra, assim como lutamos para tirar as sujeiras e imundícies do nosso corpo e do ambiente onde vivemos.
        Sabemos também que as iniquidades são causa de imediata punição. Não há como Deus aliar-Se ao pecado; não há como o Santo unir-se à impureza, maldade e injustiça. Pelo contrário, Deus aponta Suas armas contra o mal e contra os que praticam maldade (Salmo 7). Ele ordena que os crentes se afastem das trevas e da companhia dos que praticam a iniquidade, porque eles são alvos da ira de Deus. Além disso, as iniquidades aparecem para desafiar o trono de Deus. Os homens no pecado estão na prática declarando guerra contra Deus; estão dizendo que Deus é cruel em Suas leis e ordenanças. Eles estão declarando que não concordam com a criação e querem mudar as perfeições de Deus.
        E quanto mais vai chegando o fim dos tempos, mas essa disposição de anarquias avança. Quando Deus solta os homens eles dão vazão a sentimentos terríveis e perversos. Homens querem dizer que são mulheres e mulheres querem ocupar o lugar dos homens. Sodoma e Gomorra se tornaram o exemplo de como Deus separa um lugar para a demonstração da força da Sua ira. E Ele fará isso mundialmente, quando do céu desferirá Seus golpes de fúria contra um mundo terrivelmente entregue às maldades.

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