“Eis que a mão do
Senhor não está encolhida, para que não possa salvar; nem surdo o seu ouvido,
para não poder ouvir” (Isaías 59:1)
A TRISTE CONDIÇÃO DOS
PECADORES É REVELADA: “Eis que a mão do Senhor não está...”
Afinal, o que mexeu com a “mão” e com os
ouvidos de Deus? Ele parou de salvar?
Ele não mais ouve o clamor dos perdidos? A verdade é que nos dias de Isaías não
havia pecadores que clamassem e invocassem o Nome do Senhor. O trabalho Dele é
ouvir o clamor dos aflitos e estender a mão para socorrê-lo. Mas não havia
pecadores nessa condição. Essa é a condição tão triste de nossos dias; não
vemos mais perdidos; não vemos homens e mulheres buscando a solução definitiva
para seus pecados; não vemos almas carregadas de temor e cheias de
arrependimento, invocando o Nome do Salvador e Senhor para serem salvas
(Romanos 10:13).
O que acontece é que quando prevalece o
orgulho religioso é porque a maldade prevalece. O povo não via suas maldades;
não contemplava seus corações corrompidos; tentavam encobrir seus atos
pecaminosos com atividades religiosas e chegou a uma situação tal que o próprio
Deus mostrou que os pecados deles estavam vermelhos. Por que isso? Eram tantos
os sacrifícios, mas ao invés de encobrir seus pecados, eram como que pintados
de vermelho (Isaías 1). Deus estava falando com eles sempre; Isaías era um dos
muitos profetas enviados na compaixão de Deus pelo povo. Eles tratavam com Deus
como se o Deus de Israel fosse semelhante aos ídolos das nações; eles
desconheciam o Deus que eles professavam crer, mesmo tendo consigo os ensinos
da lei de Deus nos escritos de Moisés.
Quando avança a apostasia é sinal que os
corações estão fechados e que o povo ignora as verdades sobre Deus. Quando
chega um avivamento é sinal de que Deus visto em santo temor pelos homens. O
inverso de avivamento é apostasia e consequentes atos de iniquidades que
avançam mais e mais. Nós precisamos conhecer o Deus da bíblia. Olhemos como Ele
encara o pecado: “Mas as vossas iniquidades fazem separação...”. Claramente o
texto está nos mostrando a santidade de Deus. Quando os homens entendem um
pouco da santidade de Deus, suas almas são tomadas de santo temor e reverência.
A santidade faz os homens comtemplarem a abominação que há em seus corações. A ausência
da santidade faz os homens tratar seus pecados com real acolhimento. Onde a
maldade prevalece, certamente Deus será odiado; onde a maldade é odiada,
certamente Deus será amado. Se houver combinação entre a maldade e Deus, então
é fato que o Deus que ali aparece não é o Deus da bíblia.
É fato que Deus vê a iniquidade como
imundície. Notemos o nojo que Ele sente pelo pecado, como Lhe causa abominação,
assim como sentimos nojo de algo realmente imundo. No capítulo 1 de Isaías Deus
está como que gritando para o povo: “Lavai-vos, purificai-vos!”. Foi nessa
condição de imundície que Davi viu a si mesmo quando Deus, por meio de Natã
mostrou seu grave pecado. O Salmo 51 relata como ele entrou na presença de Deus
para gritar ali, pedindo a purificação de seus miseráveis pecados cometidos
contra Ele. Por acaso vemos isso em nossos dias? Claro que não! Os homens
modernos querem achar que tudo está bem; que seus pecados podem ser tirados com
cultos, louvores, batismos e outras atividades religiosas inventadas
ultimamente. Ah! Quanta maldade que prevalece!
Enquanto os homens não
souberem do quanto estão imundos devido a corrupção de seus corações,
certamente não vão querer ouvir da lei de Deus e da necessidade do Salvador. Se
não houver a lavagem da purificação por obra da palavra de Deus e do Espírito
Santo, nenhum pecador compreenderá o real significado da salvação que há em
Cristo. Que o Senhor tenha misericórdia desta corrompida geração!
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