“Eis que a mão do
Senhor não está encolhida, para que não possa salvar; nem surdo o seu ouvido,
para não poder ouvir” (Isaías 59:1)
A TRISTE CONDIÇÃO DOS
PECADORES É REVELADA: “Eis que a mão do Senhor não está...”
Quando Deus fala de Sua mão, Ele
refere-se à Sua força, capaz de salvar os perdidos e é essa a função Dele neste
mundo; Cristo, conforme vemos em Isaías é o braço forte de Jeová, enviado do
céu ao mundo, a fim de conquistar plena salvação aos perdidos. Significa que
não há outro, conforme Pedro dias em Atos 4:12 e Paulo diz em 1 Timóteo; é Ele
o único mediador entre Deus e os homens. Quando Ele refere ao Seu ouvido é
mostrando que Sua função neste mundo é ouvir as súplicas do perdido: “Clama-me,
e responder-te-ei...”. Também: “Invoca-me e eu te responderei...”. Todos esses
e muito mais são versos que mostram o quanto Deus está atento ao clamor dos
aflitos.
Assim, vemos que nunca haverá salvação
se não houver pecadores convictos. Deus não opera Sua obra como nós pensamos;
pecadores para Ele são aqueles que receberam convicções no coração. Neste mundo
os homens nunca se considerarão perdidos, enquanto Deus não mostrar a condição
deles no coração. Foi após a pregação de Pedro no Pentecostes que a multidão se
humilhou e milhares foram salvos naquele dia. O sistema evangélico moderno
parece não acreditar nisso, por isso faz seus planos de crescimento de igrejas,
ignorando completamente o fato que Deus atua neste mundo com Seu forte braço e
com seus ouvidos apurados para ouvir o clamor dos aflitos. Os apóstolos e
outros grandes servos de Deus trabalharam tendo essa verdade em mente. Eles
eram fieis em proclamar a verdade e aguardavam o momento de ação do Espírito
despertando os pecadores para Cristo.
Como podemos nós desperdiçar essa tão
maravilhosa oportunidade! O Senhor não deixou de salvar; Seu braço é o mesmo
braço de antigamente; Sua mão estará conosco, como esteve com os apóstolos e
com tantos outros servos fieis, a fim de atuar num mundo amaldiçoado pelo
pecado. Seus ouvidos estão apurados, para ouvir pecados clamando pela Sua tão
grande salvação. Ele não se ocultou; Ele não se retirou; Seus atos de misericórdia
podem ser vistos em muitos lugares pelas nações. Esse é o grande Salvador com
Sua tão grande salvação.
Veremos agora como o mesmo texto acima
mostra a deprimente condição dos homens, porquanto não há maior miséria para um
povo do que quando sua condição espiritual é oculta. Lembremos bem quando o
mundo está entregue aos seus pecados, mesmo que haja alegria, prosperidade
material, mais terrível é a sua condição. Nações que foram entregues a si
mesmas, elas foram as que neste mundo sofreram o endurecimento por parte de
Deus. Nem sempre as condições de sucesso material é resultado de bênçãos do
alto. Nos dias de Isaías a nação de Judá havia prosperado muito sob o reinado
de Uzias, mas suas condições espirituais eram péssimas. A nação parecia
espiritual por fora, mas por dentro estava apodrecendo. Vemos isso no capítulo
primeiro e também no capítulo 5 e 6.
Não é o que acontece em nossos dias?
Pois tudo funciona como uma enfermidade mortal não sentida. Os profetas falam
em nome de Deus, mas o povo não houve; a palavra de Deus é depreciada e os
falsos mestres são benvindos. Nossa condição atual é a mesma. Vemos uma
aparência de piedade, mas é só aparência, enquanto isso rola o amor ao mundo e
as maldades e perversões são acolhidas. O grande Senhor mudou? Não! Ele é o
mesmo! O que falta? Não é verdade que falta homens e mulheres crentes dispostos
a orar e clamar para a grande intervenção de Deus em nosso meio?
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