“Rejeitaram os estatutos e a aliança que
fizera com seus pais, como também as suas advertências com que protestara
contra eles; seguiram os ídolos, e se tornaram vãos e seguiram as nações que
estavam em derredor deles, das quais o Senhor lhes havia ordenado que não as
imitassem” (2 REIS 17:15,33,34).
SUA CONVERSÃO
FINGIDA: “Temiam ao Senhor”
Há grande diferença no “temor ao Senhor”
resultante de uma real conversão e o “temor ao Senhor” provocado pelo medo. Foi
o que aconteceu naqueles dias, porque muitos morriam em Samaria devido ao aumento
do número de leões. Aquele povo temia ao Deus de Israel por causa dos dentes
dos leões, estes eram os evangelistas e tais dentes traziam argumentos
cortantes. Quando o ecumenismo está em voga, eis que é isso o que ocorre e até
mesmo parece que os homens se converteram. Pode acontecer essas manifestações
num avivamento verdadeiro. Quando João Batista deu início ao seu ministério,
muitos corriam para ele mobilizados pelo medo do fogo da ira de Deus, por isso
aquele grande profeta perguntou a muitos o que lhes fazia fugir da ira
vindoura.
O espírito ecumênico não levou o povo de
Samaria a um arrependimento; eles não caíram aos pés do Deus de Israel, o que
eles realmente buscavam era o conforto, que as feras fossem tiradas e que todos
vivessem seguros. O ecumenismo sempre está buscando um espírito de conciliação
com a segurança aqui, por isso confiam em seus ídolos e os buscam. Um sacerdote
foi suficiente para mostrar o lado do Deus de Israel e o lado de suas
idolatrias. Hoje deparamos com essa triste condição na qual vivem os
religiosos, pois todos vivem ocupados com a vida confortável que querem ter
aqui neste mundo; os deuses deles carregam a bateria espiritual com a esperança
de uma vida melhor e mais feliz aqui; o espírito de prosperidade invadiu os
corações e se uniram para que todos venham a orar e buscar deus, mas qual deus?
O deus que cada um inventou em seus corações.
O sistema evangélico atual em nada difere
do que aconteceu na cidade de Samaria; eram diferentes as cores religiosas e os
Israelitas que ali ficaram não tinham qualquer poder para lutar contra aquelas
mentiras, pois a cidade já tinha sido corrompida pelo sistema religioso tão
envolvido pelo culto a baal. Quando os verdadeiros crentes não têm argumentos
fortes e firmes da verdade no coração, então não têm a espada na mão para lutar
contra o mal. Em Samaria não haviam homens zelosos por Deus e pelas coisas de
Deus; não havia ninguém com o espírito de Finéias que estivesse a fim de
arrancar o mal a qualquer preço; não havia uma voz profética para falar a
verdade e nem havia qualquer sacerdote que promovesse o conhecimento do Deus
vivo e verdadeiro. Naquele lugar funcionava tudo como satanás bem queria, a fim
de manter o povo em seus miseráveis pecados e idolatrias e assim servindo a ele
em seus nefandos propósitos, assim como ele faz neste mundo.
É claro que a situação apóstata em
nossos dias não é totalmente escura, pois ainda há alguns que escapam dessa tão
triste situação. Deus sempre tem Seus “sete mil” que não se curvaram para baal;
os verdadeiros santos estão escondidos, mas logo aparecem para mostrar quem são
eles. O que mais precisamos hoje é de verdadeiros profetas, homens que podem
dos púlpitos pregar a verdade da cruz. Sempre Deus, em Sua misericórdia deixa
uma porta de escape aberta, a fim de que pecadores possam escapar do perigo.
Não é o momento para que voltemos para a Palavra? Não é o momento certo para
que a glória de Cristo brilhe e que o Senhor faça brilhar Sua compaixão por um
povo tão atirado na ignorância?
Minha esperança é poder ajudar meus
leitores, a fim de que venham a discernir a verdade; que no meio da escuridão
da mentira, possam apalpar a gloriosa verdade que nos foi entregue pelo Senhor
em Sua palavra.
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