“Rejeitaram os estatutos e a aliança que
fizera com seus pais, como também as suas advertências com que protestara
contra eles; seguiram os ídolos, e se tornaram vãos e seguiram as nações que
estavam em derredor deles, das quais o Senhor lhes havia ordenado que não as
imitassem” (2 REIS 17:15,33,34).
SEU VERDADEIRO
ESTADO: “Não temem o Senhor”
Finalmente podemos entender o que significa
na prática o ecumenismo? “Não temem ao Senhor”. Eis aí a real condição do povo
em Samaria, pois por anos e anos o Senhor demonstrou Sua imensa misericórdia;
por centenas de anos nunca abandonou Seu povo do reino do Norte, enviando
sempre Seus servos – os profetas, a fim de trazê-lo de volta para Si. O livro
de Oséias é a prova desse atuante e marcante amor de Deus. Mas eis ali o
resultado final de tudo; eis ali a mão de satanás controlando o povo e levando
à terrível dureza de seus corações. Foi falha de Deus? Claro que não! Deus
nunca falhou nem falhará em provar Seu grande e imensurável amor pelos
pecadores no mundo; Ele não precisava disso; Ele poderia bem punir aquele povo
com terríveis punições, mas foi a doce compaixão de Deus que sempre se irrompeu
do céu à terra.
O que aconteceu em Samaria? Eles não
falavam de Deus? Eles não apelavam para o Deus de Israel? Claro que sim! Mas
não O temiam. Ao mesmo tempo em que pensavam em Deus, apelavam também para seus
ídolos, sob as instruções de um sacerdote pagão. Esse é o espírito do
ecumenismo; satanás não ignora o nome de Deus em suas façanhas religiosas, ele
sabe bem como utilizar palavras e frases espirituais, versos bíblicos e até
mesmo sabe como instruir o povo como orar. É exatamente o que vemos em nossos
dias. Mas a verdade é o Deus da Bíblia odeia idolatria; Ele tem a idolatria
como um adultério; Ele sempre instruiu Israel contra essa prática, porque é o
homem dividindo a glória que pertence somente a Deus para seus ídolos.
No ecumenismo os homens provam que não
pertencem a Deus, porque não há como ter dois senhores no viver, assim como uma
mulher não pode ser de dois homens ao mesmo tempo. No espírito do ecumenismo os
homens utilizam o nome de Deus e versos da palavra Dele apenas como superstições,
mas seus corações não foram convertidos ao Senhor. Os ídolos do ecumenismo, na
realidade são “abençoadores” dos planos ocultos do coração; são aqueles que “santificam”
suas paixões carnais, suas ambições por riquezas, seus interesses por
imoralidades e outros detalhes tão propagados pelo mundo e ambicionados pelos
mundanos. Nós vemos no bezerro de ouro feito pelos Israelitas (Êxodo 31) uma
ilustração perfeita do que realmente significa o espírito ecumênico.
Então, o que deve haver na conversão
verdadeira? O que devemos esperar daqueles que realmente professam o Nome do
Senhor? Deve haver quebra de ídolos. Todos eles devem ser ajuntados e lançados
no fogo do desprezo. Foi isso que aconteceu com os crentes de Tessalônica (1
Tessalonicenses 1:9). Também, o pecado e o ego devem ser abandonados. É triste
ver a má compreensão do real significado de salvação em nossos dias. Mas tal
ignorância não há de frustrar a verdade que permanece inabalável. Os salvos são
libertos do poder dominador e escravizador do pecado. É fato que eles encontram
dificuldades nisso, mas eles têm seu Deus e lutam em oração persistente para
abandonar tudo aquilo que milita ainda na carne.
Também, deve haver aquele espírito de
concentração, porque os santos aprendem a meditar, deleitar-se na palavra e no
temor ao seu Deus. Há tanta brincadeira com o nome de Deus hoje que causa
repugnância aos santos. Os verdadeiros crentes sabem que agora têm o verdadeiro
e único Deus, o qual deve ser temido, adorado e obedecido. Quando verdadeiros
crentes começam a encher a sociedade, eis que os espírito ecumênico desaparece,
porque a glória do Senhor aparece, brilhando Seu favor por este mundo.
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