“Rejeitaram os
estatutos e a aliança que fizera com seus pais, como também as suas
advertências com que protestara contra eles; seguiram os ídolos, e se tornaram
vãos e seguiram as nações que estavam em derredor deles, das quais o Senhor
lhes havia ordenado que não as imitassem” (2 REIS 17:15,33,34).
O PRIMEIRO ESTADO:
“Não temeram ao Senhor”.
O que estava acontecendo em Samaria?
Aumentou o número de leões, devido a ausência de pessoas na cidade, por isso
milhares de outras nações vieram habitar ali e foram ensinados a adorar o Deus
de Israel, mas da maneira que cada um entendia, segundo o costume deles. Mas
foi naqueles dias que tinha um avivamento em Jerusalém através do reinado do
piedoso Ezequias. Que tristeza para aquele povo, enquanto no sul Deus estava
derramando bênçãos, no norte satanás comandava com suas mentiras e enganos. No
sul havia o temor do Senhor e mudança nos corações; no norte havia um temor mas,
sem qualquer base em relação à verdade.
Não é o que está acontecendo em nossos
dias? Sem a autoridade da palavra não há como ter um avivamento. Mesmo que
falem de Deus; mesmo que cantem louvores; mesmo que pareçam felizes, tudo não
passa de aparência. Deus jamais estabeleceu uma visitação a um povo sem o poder
da verdade absoluta. No dia de Pentecostes Pedro levantou e pregou aquele
sermão poderoso, extraído do livro de Joel e foi através dessa mensagem que
três mil almas se converteram e foram batizadas naquele dia. Deus sempre se
apossou de Seus servos para dar início aos seus milagres, mas satanás quer
sempre imitar a Deus e o que ele faz é mover os ídolos sem desprezar o nome de
Deus. Samaria estava colhendo os frutos amargos de tantos anos sem a verdade,
mesmo tendo tantos profetas à disposição.
Quanta necessidade temos hoje de uma
manifestação do poder de Deus! Quando vemos o avanço do nome de Deus, vemos que
ao mesmo tempo satanás espalhou a superstição para todo lado e com isso parece
haver um contentamento. Todos hoje estão orando a “Deus”; todos hoje falam o
nome de “Jesus”; todos hoje cantam louvores; todos hoje afirmam que têm fé em
Deus. Que fantástica obra das trevas! Poucos dias atrás um candidato à
presidência do Brasil foi esfaqueado e quase veio a morrer, sem dúvida as
orações dos crentes sinceros foram atendidas na presença de Deus e ele escapou.
Mas, o assunto mobilizou a multidão para que todos dessem as mãos e orassem.
Esse é o espírito de ecumenismo, porque
cada um vai usar seu sistema de fé e vai invocar o deus conforme ele pensa e
crê. No ecumenismo não há uma estrutura teológica, cada um segue suas emoções e
uma fé sem qualquer base. No ecumenismo não há uma voz enviada por Deus, um pregador
que proclame a verdade. No ecumenismo não há humilhação, quebrantamento,
confissão de pecado por causa de arrependimento. O que houve no dia de
Pentecostes é que a multidão sentiu o desespero e a culpa bater profundamente
no íntimo, assim houve uma confissão geral e verdadeira salvação. No ecumenismo
não há isso, porque não provem da autoridade final da palavra de Deus; é o que
cada um quer, gosta, pensa, sente e acha que vai dar certo.
Outro detalhe é que o ecumenismo não
aceita negativismo; não há uma mensagem que fale dos juízos de Deus e do
merecimento que os homens têm do castigo eterno. O que eles querem ouvir são
palavras “amigas” e positivas dizendo que tudo vai dar certo. Tudo isso aparece
no sistema ecumênico e estamos vendo a proliferação desse perigo cercando a
igreja, até que não haja mais pregação da verdade, com todos aceitando tudo
como se fosse verdade.
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