segunda-feira, 1 de outubro de 2018

O ANTIGO E ATUAL ESPÍRITO ECUMÊNICO (4)


            
“Rejeitaram os estatutos e a aliança que fizera com seus pais, como também as suas advertências com que protestara contra eles; seguiram os ídolos, e se tornaram vãos e seguiram as nações que estavam em derredor deles, das quais o Senhor lhes havia ordenado que não as imitassem” (2 REIS 17:15,33,34).
O PRIMEIRO ESTADO: “Não temeram ao Senhor”.
        O que estava acontecendo em Samaria? Aumentou o número de leões, devido a ausência de pessoas na cidade, por isso milhares de outras nações vieram habitar ali e foram ensinados a adorar o Deus de Israel, mas da maneira que cada um entendia, segundo o costume deles. Mas foi naqueles dias que tinha um avivamento em Jerusalém através do reinado do piedoso Ezequias. Que tristeza para aquele povo, enquanto no sul Deus estava derramando bênçãos, no norte satanás comandava com suas mentiras e enganos. No sul havia o temor do Senhor e mudança nos corações; no norte havia um temor mas, sem qualquer base em relação à verdade.
        Não é o que está acontecendo em nossos dias? Sem a autoridade da palavra não há como ter um avivamento. Mesmo que falem de Deus; mesmo que cantem louvores; mesmo que pareçam felizes, tudo não passa de aparência. Deus jamais estabeleceu uma visitação a um povo sem o poder da verdade absoluta. No dia de Pentecostes Pedro levantou e pregou aquele sermão poderoso, extraído do livro de Joel e foi através dessa mensagem que três mil almas se converteram e foram batizadas naquele dia. Deus sempre se apossou de Seus servos para dar início aos seus milagres, mas satanás quer sempre imitar a Deus e o que ele faz é mover os ídolos sem desprezar o nome de Deus. Samaria estava colhendo os frutos amargos de tantos anos sem a verdade, mesmo tendo tantos profetas à disposição.
        Quanta necessidade temos hoje de uma manifestação do poder de Deus! Quando vemos o avanço do nome de Deus, vemos que ao mesmo tempo satanás espalhou a superstição para todo lado e com isso parece haver um contentamento. Todos hoje estão orando a “Deus”; todos hoje falam o nome de “Jesus”; todos hoje cantam louvores; todos hoje afirmam que têm fé em Deus. Que fantástica obra das trevas! Poucos dias atrás um candidato à presidência do Brasil foi esfaqueado e quase veio a morrer, sem dúvida as orações dos crentes sinceros foram atendidas na presença de Deus e ele escapou. Mas, o assunto mobilizou a multidão para que todos dessem as mãos e orassem.
        Esse é o espírito de ecumenismo, porque cada um vai usar seu sistema de fé e vai invocar o deus conforme ele pensa e crê. No ecumenismo não há uma estrutura teológica, cada um segue suas emoções e uma fé sem qualquer base. No ecumenismo não há uma voz enviada por Deus, um pregador que proclame a verdade. No ecumenismo não há humilhação, quebrantamento, confissão de pecado por causa de arrependimento. O que houve no dia de Pentecostes é que a multidão sentiu o desespero e a culpa bater profundamente no íntimo, assim houve uma confissão geral e verdadeira salvação. No ecumenismo não há isso, porque não provem da autoridade final da palavra de Deus; é o que cada um quer, gosta, pensa, sente e acha que vai dar certo.
        Outro detalhe é que o ecumenismo não aceita negativismo; não há uma mensagem que fale dos juízos de Deus e do merecimento que os homens têm do castigo eterno. O que eles querem ouvir são palavras “amigas” e positivas dizendo que tudo vai dar certo. Tudo isso aparece no sistema ecumênico e estamos vendo a proliferação desse perigo cercando a igreja, até que não haja mais pregação da verdade, com todos aceitando tudo como se fosse verdade.

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