quinta-feira, 18 de outubro de 2018

NOSSOS CORPOS DE HUMILHAÇÃO (2)



“O qual transformará nosso corpo de humilhação, para ser igual ao corpo da Sua glória, segundo a eficácia do poder que Ele tem de até subordinar a Si todas as coisas” (FILIPENSES 3:20)
PADRÃO MUNDANO QUANTO AO CORPO.
        Quão triste é ver como crentes querem aprender com o mundo acerca do corpo! O que este mundo pode nos ensinar? O mundo vive das aparência e não de realidades eternas; o mundo busca e dá valor àquilo que passa e foi exatamente isso o que Paulo disse em 1 Coríntios 15: “Comamos e bebamos que amanhã morreremos”. O que Paulo queria dizer é que se nossa fé estiver ligada às aparências deste mundo, somos infelizes em nossa crença, porque não aproveitamos do mundo como os mundanos aproveitam. O mundo vive desses prazeres momentâneos e os homens trabalham, lutam e se sacrificam para obter essas coisas.
        É de grande importância que entendamos a mensagem do livro de Eclesiastes, porque o propósito dele é nos mostrar o quanto os melhores homens aqui trabalham para aquilo que finalmente será dissipado pela morte. A sabedoria em Eclesiastes é o oposto da sabedoria vista em Provérbios. Salomão mostra ali como ele se esforçou para ter o melhor, para aproveitar bem da vida aqui com construções, riquezas, mulheres à vontade e tudo à disposição. Mas, qual o resultado de tudo isso? “Vaidade e correr atrás do vento”. Foi assim que nosso Senhor mostrou aos discípulos a vaidade dos homens em querer ganhar o mundo e para isso perdem suas almas.
        Ora, o mundo sempre foi assim e será até o final, quando tudo aqui será destruído. Se nós os crentes não cuidarmos de nossa fé e das armadilhas da carne e do mundo, seremos levados pelos valores inúteis tão buscados pelo mundo; correremos à busca de pedaços de vidros, pensando que são diamantes. Tomemos como exemplo a história de Israel, como aquele povo ímpio, mesmo vendo todas as maravilhas feitas por Deus, mesmo assim desprezavam os caminhos do Senhor e queriam voltar para seus costumes aprendidos e apreendidos no Egito.  O bezerro de ouro feito ali aos pés do Monte Sinai foi exatamente o projeto de corações vaidosos e capazes de engendrar meios perversos para voltar aos costumes mundanos.
        Nós somos diferentes? Claro que não! Mesmo sendo crentes, ainda estamos na carne, ainda somos propensos à queda, por isso temos tantas exortações, como aquelas de Paulo dirigidas à igreja de Corinto, no capítulo 10 da primeira carta. Até mesmo o sistema evangélico moderno é um meio hábil que satanás tem usado, a fim de prestar culto ao corpo. Todos querem saúde perfeita aqui; todos querem sentir as emoções e prazeres, sem qualquer censura religiosa; todos querem viver de comidas, festas e outras emoções momentâneas. É claro que nada há de errado nesses sentimentos, quando tudo é feito dentro dos parâmetros de justiça e retidão.
        O perigo, entretanto está em não perceber o veneno que envolve essas coisas. Se seguirmos o mundo entraremos em colapso com ele. O amor às paixões carnais é o grande perigo que envolve crentes; é a armadilha para que os santos de Deus não consagrem seus corpos em honra e santidade ao Senhor; é o perigo que pode nos arrastar a sérios e terríveis pecados nos quais cairemos, se a mão do Senhor não nos livrar.

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