terça-feira, 30 de outubro de 2018

NOSSOS CORPOS DE HUMILHAÇÃO (6)


                            

“O qual transformará nosso corpo de humilhação, para ser igual ao corpo da Sua glória, segundo a eficácia do poder que Ele tem de até subordinar a Si todas as coisas” (FILIPENSES 3:20)
A NOSSA EXPERIÊNCIA NA HUMILHAÇÃO
        Já pude mostrar aos meus leitores o fato que Deus está operando mudança nos crentes de dentro para fora e pudemos obter essa verdade em Romanos 12. É claro que há muito mais ensino acerca desse assunto que deve ser tomado à parte. Outro fato importante na experiência do crente no que tange nossos corpos de humilhação é o fato que o mundo há de nos odiar e nos perseguir enquanto estivermos na peregrinação. A ligação com Cristo na salvação nos tornou aceitáveis e amados por Deus, mas por outro lado tornamo-nos odiados pelo mundo. Não importa quem é o crente, se é rico, pobre, de aparência bonita ou não, jovem ou adulto, o mundo há de nos odiar. Qual a razão disso? Nosso Senhor responde em João 15, dizendo que assim como o mundo O odiou, haveria de odiar os crentes também.
        Dou destaque a esse assunto porque vejo o quanto muitos chamados crentes se identificaram com o mundo e buscam uma religião mais semelhante àquilo que o mundo gosta e a razão disso é que querem “paz com todos” a qualquer preço. Mas a diferença é grande, porque nosso Senhor nos tirou do mundo para vivermos por Ele e para Ele. Várias vezes no Novo Testamento vemos ordens para que nos separemos do mundo. Tenho dito sempre que o mundo é visto numa só pessoa que não é crente. Judas no meio dos apóstolos representava o mundo; assim também uma senhora crente pode ter o mundo perto de si na pessoa do seu marido; um jovem crente na faculdade se vê cercado pelo mundo num colega particular.
        O mundo mostrará sempre suas garras de maldade em suas palavras e atos; mostrará o quanto odeia Deus em seus costumes que são contra a lei de Deus. Sua ira é acesa contra Deus quando está na companhia de um crente sincero. Notemos bem que os crentes não procuram ser super espirituais, eles são pessoas comuns, normais, que seguem a Deus mostrando isso em pureza no falar e num andar como um justo perante Deus e os homens. Os crentes amam as pessoas e querem o bem físico e da alma do seu semelhante. Mas os ímpios não gostam disso e procuram perverter os caminhos dos santos de Deus; querem derrubá-los porque não suportam que outros desaprovem seus atos errados. Muitas vezes as perseguições se tornam violentas e cruéis.
        Muitos crentes conseguem despertar respeito, e muitos mundanos são salvos porque são atraídos pelo viver diferente de um crente. Vemos também que muitos mundanos invadiram as igrejas e se tornaram crentes, devido a facilidade que existe hoje para atrair mais pessoas. Quando isso ocorre eis que os verdadeiros crentes costumam ficar em silêncio. Mas os mundanos “evangélicos” não cessam em forçar para que o mundo predomine no ambiente; que os pastores preguem somente o que eles têm prazer em ouvir e programam atrações para que o ambiente seja de alegria.
        Quem quer andar com o Senhor há de sofrer tristeza, angústia e dores,  de uma forma ou de outra da parte deste mundo. Muitos desistem da vida cristã porque a fé não foi verdadeira, mas muitos persistem e mostram o quanto a perseverança resulta em bênção.  

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