“A
garganta deles é sepulcro aberto, com a língua urdem engano...” (Romanos 3:13).
O
REFLEXO DO PECADO NA LINGUA: “com a língua...”
Caro amigo, veja como os homens com a
língua realmente “...urdem engano...”; são capazes de tecer maldades e todo
tipo de perversidades. Eles fazem isso tentando mostrar o quanto são vítimas da
situação. Desde pequenos já são capazes de manipular os pais; são habilidosos e
espertos para escapar da culpa. Vemos isso em muitos que vivem pedindo perdão a
Deus pelos seus pecados, mas por detrás desse pedido de perdão está o interesse
de voltar e renovar o contrato com suas maldades. Eles fazem isso
religiosamente falando, pois com suas línguas dizem que estão louvando a Deus,
que estão servindo a Deus, mas são meios utilizados, a fim de encobrir suas
trapaças e caminhos tortuosos.
Os fariseus eram espertos nisso, pois
com seus métodos religiosos conseguiam convencer a todos que eles eram muito
espirituais. Normalmente suas aparências são revestidas de severidades
religiosas e linguagem bem “espiritual”. Mas foi o nosso Senhor quem chegou e
iluminou todo esse ambiente e mostrou quem eram aqueles fanáticos, que não
passavam de hipócritas (Mateus 15). É por meio da idolatria que vemos o quanto
os homens são inventam meios artificiais para alcançar seus planos perversos,
pois criam seus ídolos, dão louvores a eles, justamente porque tais ídolos
favorecem seus caminhos errados.
Especialmente em nossos dias vemos essa “esperteza
evangélica”. A religião moderna criou muitos atalhos para uma profanação “santificada”.
As músicas são criadas para criar um ambiente onde uma consciência culpada pode
esconder sua culpa; onde Deus é tido como alguém que agora aceita tudo e todos,
porque segundo o engano do coração, estão fazendo o que Deus gosta. Para eles,
Deus se satisfaz desses “louvores”; para eles Deus está ardendo em satisfação
ao ver tanta “dedicação”. Eis aí a língua urdindo engano, tramando maldades,
escondendo seus caminhos sujos e seus corações perversos em cultos
aparentemente espirituais.
Caro amigo, veja como um pequeno verso
mostra as dimensões do pecado; veja como duas palavras revelam onde os homens
podem chegar. Quando Pilatos pediu água para lavar suas mãos, eis que com sua
língua urdia engano e mostrava para todos ali presentes o quanto ele estava
livre de qualquer injustiça contra um homem inocente. Aquele homem rico que
procurou Jesus, com sua língua urdia engano, pois em tudo estava tentando
mostrar o quanto era capaz, o quanto era religioso, o quanto fazia tudo o que a
lei de Moisés mandava, o quanto era rico e suficiente. Até que o Senhor chegou
e fez a luz da verdade penetrar naquele lugar escuro, onde ele tinha seu ídolo
chamado Mamon oculto.
Meu caro leitor, não há como esconder
seu coração da verdade revelada. A Palavra de Deus é poderosa espada, é luz que
penetra o mais profundo e nada há que possa escapar dos olhos penetrantes do
Todo Poderoso. Lembremos bem que todos nós entramos neste mundo com essa
profunda habilidade para enganar, achando que até mesmo Deus pode ser envolvido
em nossos planos malignos. Vejo milhares querendo chegar perante Deus, mas é
perceptível que não querem ser descobertos. Eles querem um “chá”, querem
calmante espiritual; querem conforto mundano. O Senhor nada disso tem para
pecadores. Satanás sim, ele tem; satanás vem e oferece esses calmantes que ele
mesmo manipula para corações rebeldes. Cuidado amigo, pois quando homens pensam
que encontraram o Deus da Bíblia, o que realmente acharam foi o espertíssimo
pai da mentira; ele é quem utiliza todo linguajar pomposo, “amigo” e sedutor, a fim de manter as almas presas em
suas garras cruéis e habilidosas.
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