“Porque o salário do pecado é a morte, mas o
dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” Romanos
6:23.
Prezado
leitor, quanta necessidade há de atacar esse inimigo chamado pecado! Ele é, de
fato, o veneno das nações. Eu estou certo que muitos odeiam mensagens que
ofendem ao pecado em todas as suas manifestações, odeiam porque amam o pecado e
não querem que falem mal desse companheiro inseparável deles. Porém, o fato é
que quem ama o pecado é um absoluto inimigo de Deus; se estiver a serviço
daquilo que danifica a alma, o ambiente e destrói seu próximo, não pode servir
a Deus. Como poderá servir a dois senhores?
Eis
o que disse L. R. Shelton, Jr em seu livro: “A decisão por Cristo”: “Para o crente, pois, o pecado é coisa
horrendo, porque foi o pecado que levou nosso bendito Senhor a morrer por nós
no madeiro maldito. O pecado fez os pregos atravessarem suas mãos e pés; o
pecado aplicou os açoites às suas costas; o pecado atravessou seu lado com uma lança.
Foi o pecado que provocou a separação entre Cristo e o seu Deus, entre Cristo e
seu Pai. Devo, portanto, amar aquilo que lhe custou seu próprio sangue? Não,
mil vezes não! Vou acariciar o revólver que estourou os miolos do meu filhinho?
Vou brincar com a víbora que terminou com a vida do meu ente querido, e
abraçá-la? Não! Logo, não devo brincar com o pecado, acalentá-lo, amá-lo, e
criar desculpas a favor daquela coisa abominável que Deus odeia, que matou meu
bendito Senhor”.
Estou
passando para meus leitores o fato que o pecado sempre vai pagar com a morte
nossos atos pecaminosos. Qualquer pecado é pecado, não importa seu tamanho, nem
aparência de inocente. Ora, jamais brincaremos com um filhote de cascavel que
acabou de sair do ovo. Seu veneno é tão venenoso quanto o da mamãe e papai
cascavel. Assim afirmo que as conseqüências do pecado sempre serão horríveis e
mortíferas.
Tomemos
a vida de Jacó como nossa principal ilustração desta meditação. Em Gênesis o
Espírito Santo fez com que a vida desse patriarca de Israel ocupasse quase
metade desse livro. A vida de Jacó é o reflexo do seu nome. Jacó significa
“aquele que tira vantagens, que suplanta”. Foi assim a vida desse que se tornou
o principal nome da história de Israel. O que parecia felicidade e prazer para
Jacó, resultou-lhe em grande sofrimento, e Jacó passou basicamente toda sua vida
sofrendo o salário daquilo que havia semeado na corrupção.
A
principal narrativa a seu respeito está no cap. 27 de Gênesis, quando ele se
ajuntou com sua mamãe a fim de tomar o direito de primogenitura que pertencia a
Esaú seu irmão, por ser este mais velho. Como foi feito isso? Tudo foi
planejado com trama, mentiras e até mesmo blasfêmias, porquanto pôs o nome de
Deus no meio. Recebeu a bênção de ser o primogênito? Sim! A bênção de seu pai,
Isaque foi derramada sobre sua cabeça. Que bênção! Que felicidade! Que
premiação! Porém, o salário do pecado é morte!
Jamais
esqueçamos desse tremendo fato. Quando Esaú ficou sabendo do que ocorrera,
óbvio, o ódio tomou seu coração e planejou matar seu irmão logo após a morte de
seu pai. O que aconteceu com Jacó? Doravante o medo passou a fazer parte de sua
vida, por isso teve que fugir do seu irmão. Mesmo ficando distante por vinte
anos, o salário do pecado ainda lhe mantinha prisioneiro. Foi um verdadeiro
dilema quando teve que enfrentar a presença do seu irmão após aqueles vinte
anos. Que horror! Que terror! Teve que buscar socorro no Deus de seus pais. Foi
humilhado para que fosse alcançado por misericórdia. Sua aflição transformou-se
em confissão e invocação ao Nome bendito. E foi ali no Vau de Jaboque que Jacó
foi salvo e transformado num novo homem, para jamais ser usado pelo pecado em
suplantar os outros.
Caro
leitor, sua vida tem sido assim, brincando com o mal? Acariciando a maldade em
seu seio e achando que não há de sofrer as tremendas conseqüências? Para uma
alma arrependida só tem uma solução, e está no sangue remidor para perdão e
purificação.
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