segunda-feira, 17 de março de 2014

O SALÁRIO DO PECADO (7)




“Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” Romanos 6:23.
         Amigo leitor, prossigamos juntos no conhecimento daquilo que a Palavra de Deus intitula de “império das trevas” (Colossenses 1:13), a fim de que a gloriosa graça brilhe de forma esplendorosa  perante nossos olhos. Estamos conhecendo um pouco a respeito do salário do pecado – a morte. Que jamais venhamos a pensar que há bênção no pecado; que há fundamento firme e saudável servindo ao pecado; que Deus está aliado a qualquer prática de iniqüidade. Não esqueçamos que o fruto do pecado é amargo e venenoso e que aquilo que pensamos ser bom, não passa de camuflagem, e que o sabor é passageiro, mas seus efeitos são contínuos e aterrorizantes.
         Devo falar a respeito do efeito do pecado no viver de um crente. Porém, creio que devo estender um pouco mais o assunto que venho apresentando sobre o salário do pecado no viver de homens e mulheres. Estou certo que o assunto é tremendamente oportuno, porquanto vemos muita brincadeira com a maldade em nossos dias, até mesmo entre os chamados crentes. Inventaram um deus que abençoa todo tipo de iniqüidade, como fornicação, adultério, roubo, traição e muitas outras maldades semelhantes. Estão cantando louvores a esse deus; assentam para comer e beber e levantam para seus “bailes evangélicos”. Obviamente desviaram-se do conhecimento do Deus que santo, santo e santo (Isaías 6), porque buscam na bíblia passagens que lhes interessam.
         No engano do pecado estamos sempre pensando que nossos atos pecaminosos ficam para trás, que desaparecem com os dias, sumindo qual fumaça. Porém, posso lembrar bem o que Moisés disse para os líderes das duas tribos e meia que queriam habitar aquém do Jordão e não do outro lado com as outras tribos: “...sabei que vosso pecado vos há de achar” (Números 32:23). Quando servimos o pecado, ele se torna um patrão inseparável, um aliado presente que através de nós, como que, dá à luz novos “filhos do pecado”.
         Conheci um jovem que destruiu uma família com o pecado da prostituição. Já tinham se passado cinco anos, e a vida dele era como a de um fugitivo, querendo usar o tempo para fugir e apagar a maldade que praticara. Mas, como escapar do pecado? Ele não abandona alguém que prestou tão “excelente” serviço para ele, e concede-lhe um triste salário de viver sendo açoitado pela fúria de uma consciência culpada. Soube mais tarde que aquele moço estava ao ponto de tirar a sua própria vida, devido ao desespero no qual vivia. Ninguém escapa do pecado, pelo contrário, é perseguido e açoitado na alma continuamente.
         Prezado leitor, não há solução para qualquer maldade fora do perdão e purificação mediante o sangue remidor do Filho de Deus. E isto acontece com uma alma humilhada, sincera em confissão e disposição de sofrer as conseqüências da sua maldade, mesmo obtendo as misericórdias do Senhor. Somente o que confessa e deixa as suas transgressões é o que alcança misericórdia. Qualquer atitude de rebelião contra a verdade revelada; qualquer atitude em buscar solução na mentalidade enganosa deste mundo, mesmo tendo uma cobertura religiosa perceberá logo que a maldade continua lá dentro, que o mal está sendo dinamizado ainda mais no coração; que por fora o orgulho e uma falsa impressão de bem-estar camuflam a realidade interior.
         Amigo, não tente prosseguir andando carregando a perversidade em seu seio, porque não conseguirá prosseguir. Não passamos de vermes ante o poderio do pecado. Foi o Filho de Deus que derrotou o pecado na cruz, a fim de obter libertação aos que estão nesse cativeiro, sem paz na alma. Humilhe-se, pois Deus é o Deus dos contritos e quebrantados (Isaías 66:2); pela graça ele ergue do pó uma alma caída, com Seu perdão e purificação. Chegue ao Senhor agora, pela fé para tornar-se uma nova criatura.

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