“Porque o salário do pecado é a morte, mas
o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” Romanos
6:23.
Amigo
leitor, prossigamos juntos no conhecimento daquilo que a Palavra de Deus
intitula de “império das trevas” (Colossenses 1:13), a fim de que a gloriosa
graça brilhe de forma esplendorosa
perante nossos olhos. Estamos conhecendo um pouco a respeito do salário
do pecado – a morte. Que jamais venhamos a pensar que há bênção no pecado; que
há fundamento firme e saudável servindo ao pecado; que Deus está aliado a
qualquer prática de iniqüidade. Não esqueçamos que o fruto do pecado é amargo e
venenoso e que aquilo que pensamos ser bom, não passa de camuflagem, e que o
sabor é passageiro, mas seus efeitos são contínuos e aterrorizantes.
Devo
falar a respeito do efeito do pecado no viver de um crente. Porém, creio que
devo estender um pouco mais o assunto que venho apresentando sobre o salário do
pecado no viver de homens e mulheres. Estou certo que o assunto é tremendamente
oportuno, porquanto vemos muita brincadeira com a maldade em nossos dias, até
mesmo entre os chamados crentes. Inventaram um deus que abençoa todo tipo de
iniqüidade, como fornicação, adultério, roubo, traição e muitas outras maldades
semelhantes. Estão cantando louvores a esse deus; assentam para comer e beber e
levantam para seus “bailes evangélicos”. Obviamente desviaram-se do
conhecimento do Deus que santo, santo e santo (Isaías 6), porque buscam na
bíblia passagens que lhes interessam.
No
engano do pecado estamos sempre pensando que nossos atos pecaminosos ficam para
trás, que desaparecem com os dias, sumindo qual fumaça. Porém, posso lembrar
bem o que Moisés disse para os líderes das duas tribos e meia que queriam
habitar aquém do Jordão e não do outro lado com as outras tribos: “...sabei que
vosso pecado vos há de achar” (Números 32:23). Quando servimos o pecado, ele se
torna um patrão inseparável, um aliado presente que através de nós, como que,
dá à luz novos “filhos do pecado”.
Conheci
um jovem que destruiu uma família com o pecado da prostituição. Já tinham se
passado cinco anos, e a vida dele era como a de um fugitivo, querendo usar o
tempo para fugir e apagar a maldade que praticara. Mas, como escapar do pecado?
Ele não abandona alguém que prestou tão “excelente” serviço para ele, e
concede-lhe um triste salário de viver sendo açoitado pela fúria de uma
consciência culpada. Soube mais tarde que aquele moço estava ao ponto de tirar
a sua própria vida, devido ao desespero no qual vivia. Ninguém escapa do
pecado, pelo contrário, é perseguido e açoitado na alma continuamente.
Prezado
leitor, não há solução para qualquer maldade fora do perdão e purificação
mediante o sangue remidor do Filho de Deus. E isto acontece com uma alma humilhada,
sincera em confissão e disposição de sofrer as conseqüências da sua maldade,
mesmo obtendo as misericórdias do Senhor. Somente o que confessa e deixa as
suas transgressões é o que alcança misericórdia. Qualquer atitude de rebelião
contra a verdade revelada; qualquer atitude em buscar solução na mentalidade
enganosa deste mundo, mesmo tendo uma cobertura religiosa perceberá logo que a
maldade continua lá dentro, que o mal está sendo dinamizado ainda mais no
coração; que por fora o orgulho e uma falsa impressão de bem-estar camuflam a
realidade interior.
Amigo,
não tente prosseguir andando carregando a perversidade em seu seio, porque não
conseguirá prosseguir. Não passamos de vermes ante o poderio do pecado. Foi o
Filho de Deus que derrotou o pecado na cruz, a fim de obter libertação aos que
estão nesse cativeiro, sem paz na alma. Humilhe-se, pois Deus é o Deus dos
contritos e quebrantados (Isaías 66:2); pela graça ele ergue do pó uma alma
caída, com Seu perdão e purificação. Chegue ao Senhor agora, pela fé para
tornar-se uma nova criatura.
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