sexta-feira, 14 de março de 2014

A SITUAÇÃO IMUNDA DO PECADOR (5)




Lavai-vos, purificai-vos, tirai a maldade de vossos atos de diante dos meus olhos; cessai de fazer o mal” (ISAÍAS 1:16).
 INTRODUÇÃO:
         Caro leitor, ainda nessa parte introdutória almejo ampliar mostrando a reação de Deus ante as atitudes rebeldes do povo judeu. Já pude mostrar primeiramente que Deus rejeitou de imediato seus sacrifícios. Que tudo o que eles faziam quando vinham “adorar” a Deus, para eles era belo, agradável e enchia seus corações de uma satisfação vã. Mas eis que o Senhor abruptamente rejeitou tudo aqui. Espero que ao ler esses comentários você esteja com sua bíblia aberta no cap. 1 de Isaías. Assim chequemos um pouco mais essa reação divina.
         2. Rejeição da presença deles: “Quando vindes para comparecer perante mim, quem vos requereu o só pisardes os meus átrios?” (verso 12). Ora, essas palavras são terríveis, pois mostram a repugnância do Santo de Israel com respeito àqueles falsos adoradores. Eram elementos sujos pisando Seu santo lugar; estavam conspurcando aquilo que fora consagrado para adoração a Deus em temor; aquele lugar era agora um ambiente mundano, impróprio para a presença do Senhor. Exatamente isso o que ocorre em períodos de decadência espiritual. Somente aqueles que espiritualmente estão cegos que não podem ver o que está ocorrendo em nossos dias, pois elementos não salvos, mundanos e com seus corações jamais purificados e transformados entraram e estão se aglomerando nas igrejas. Estão declarando que têm Jesus; estão afirmando que cantam louvores e que fazem isso melhor do qualquer outro. Esses elementos trouxeram o mundo para os ambientes sagrados e assim passam por cima de toda ordenança e exigência de Deus para aqueles que Lhe adoram em espírito e em verdade. Mas a verdade não mudou, mesmo que os sentimentos parecem bonitos e abençoados. O Senhor constantemente pergunta: “...quem vos requereu o só pisardes nos meus átrios?”.
         3. Rejeição da adoração: “Não continueis a trazer ofertas vã; o incenso é para mim abominação, e também as Festas da Lua Nova, os sábados, e a convocação das congregações; não posso suportar iniquidade associada ao ajuntamento solene. As vossas festas da Lua Nova e as vossas solenidades, a minha alma as aborrece; já me são pesadas; estou cansado de as sofrer” (versos 13 e 14). Eles encobriam toda situação de imundície deles com as festas religiosas; tudo era feito de tal maneira a fim de apaziguar a Deus e assim eles pudessem ser aceitos em seus pecados. Mas tudo aquilo era como lixo; eram imundícies depositados nos cultos solenes deles, porque Deus via o quanto aquilo era feito na supervisão de corações corrompidos e que jamais foram santificados e feitos assim obedientes a Deus.
         Ora, a mesmíssima coisa vemos ocorrendo em nossos dias. A multidão não sabe mais o que inventar; estão cada dia mais apimentando seus cultos com novidades. Tudo o que puderem fazer estão dispostos, a fim de declarar que estão agradando a Deus, mas eis que o Senhor simplesmente rejeita tudo isso, considera tudo abominação. O culto a Deus não é barulho, não é algazarra, não é oba, oba, não é dança, etc. A iniquidade não pode estar associada com adoração a Deus; a maldade jamais será aceita, mesmo que esteja bela e parecida com o cristianismo.
         O texto tem mais lições, mas estou terminando esta página e quero fazer isso tentando ajudar meus leitores com lições práticas. Mesmo diante de tanto engano religioso, de tanta maldade praticada por elementos avarentos, sórdidos e cheios de torpe ganância, o Senhor tem estendido Sua misericórdia para alcançar almas arrependidas. Deus tem aberto os olhos de muitos, a fim de que fujam desse perigoso lugar; que escapem do lugar de punição; que corram imediatamente da arapuca que eles mesmos armaram contra eles. Todo meu esforço e também de outros servos do Senhor tem em vista socorrer aqueles que estão vendo o perigo e que querem achegar aos pés de Cristo em busca de Sua gloriosa salvação!

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