segunda-feira, 17 de março de 2014

A RUÍNA DA GLÓRIA HUMANA (1)




Por isso, ele fez que os seus dias se dissipassem num sopro e os seus anos, em súbito terror” (Salmo 78:33) INTRODUÇÃO:
                   Amigo leitor é minha tarefa a partir de hoje apresentar a verdade gloriosa e tão importante para este momento no qual estamos passando, especialmente no mundo chamado evangélico. Não há dúvida que preciso levar a todos a verdade do evangelho bíblico, porque somente esse evangelho pode dissipar toda essa babel que paira sobre o mundo. Claramente vemos que o intento de satanás é trazer confusão e elevar a glória humana, porque a essência do pecado é a glorificação do homem; é declarar que cada ser humano é um deus; que cada um tem seus direitos de viver, gozar a vida e desfrutar de todo bem que lhe cerca e que Deus é  obrigado a dar-lhes todo bem. Li num jornal de uma organização religiosa que “Deus é obrigado a responder os pedidos de alguém, visto que a pessoa tem fé”. Os homens sempre agiram assim e irão agir, até que Cristo volte e ponha um ponto final nesse reino diabólico e enganador.
         Amigo leitor, a única luz que pode dissipar esse conceito enganador e venenoso vem do evangelho. Por quê? A razão única e exclusiva é que o evangelho bíblico proclama a glória de Cristo e não a do homem (2Coríntios 4:4). O evangelho bíblico detona a justiça humana e mergulha o homem no pó, a fim de exaltá-lo no pleno conhecimento da salvação. Tomemos as Escrituras, tanto no Velho quanto no Novo Testamento. Elas mostram a história do homem em sua rebelião natural contra Deus; elas mostram como o homem não mudou; que continua o mesmo homem, mesmo agora numa geração cercada de ostentação religiosa.
          É bem possível que o leitor já sofreu com o problema da ingratidão. O Salmo 78 é uma poderosa explanação histórica da ingratidão dos homens, ilustrada na vida do povo de Israel. Aquele povo teve o privilégio de contemplar numerosos milagres feitos por Deus, desde a saída do Egito. Porém, aqueles milagres não resultavam em temor, reverência e obediência a Deus, pelo contrário, revelavam corações ingratos, rebeldes, obstinados e ainda mais amantes dos prazeres. Estavam sempre descontentes; viviam com saudades dos prazeres temporários que tinham no Egito; achavam que Deus era obrigado a satisfazer seus prazeres carnais e não aceitavam a liderança disciplinadora de Deus em suas vidas. A contínua rebelião deles trouxe as tremendas conseqüências mostradas num simples verso: “Por isso, ele fez que os seus dias se dissipassem num sopro e os seus anos, em súbito terror”. A resposta de Deus foi imediata, porque eles tinham tudo que engordava o corpo, mas emagrecia a alma. 
         Amigo leitor será que os homens mudaram? Jamais! O pecado de quatro, seis, sete mil anos atrás é o mesmo! O velho homem nascido de Adão não mudou, não muda, nem mudará, a não ser que Deus faça uma cirurgia espiritual, tirando o coração maligno e dando-lhe um novo coração. O Salmo 78:33 afirma que Deus fez com que os dias daquele povo fossem dissipados na vaidade (significado de “sopro”) e os anos deles em súbito terror. Vemos hoje a mesma busca incessante por aquilo que físico, carnal e mundano! Quantas igrejas têm sido abertas para proclamar a inverdade de que Deus atende tudo aquilo que os homens pedem, basta que tenha fé! Quantos elementos sórdidos aproveitam e conduzem a multidão por esse caminho perigoso, a fim de enriquecerem com táticas dolosas e manipuladoras! Até mesmo igrejas que antes foram de tradição bíblica têm mudado suas convicções e abraçado esse caminho fácil e perigoso do humanismo.
         Será que Deus mudou? Não! Ele é o Deus imutável! A Palavra de Deus afirma que quando os homens vivem à busca da prosperidade material, mundana e social, certamente terão seus dias dissipados na vaidade e os seus anos em súbito terror. Esse não é o evangelho bíblico! O evangelho verdadeiro proclama a salvação da alma, de pecadores que estão buscando a verdade gloriosa da grande conquista da cruz.

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