“Quem, ó Deus, é semelhante a ti; que perdoas
a iniquidade e te esqueces da transgressão do restante da tua herança? O Senhor
não retém a Sua Ira para sempre, porque tem prazer na misericórdia” MIQUEIAS 7:18-20.
UM SALVADOR INIGUALÁVEL: “Quem,
ó Deus é semelhante a ti...?
Caro
leitor, os homens cegados pelo pecado não podem ver sua culpa. Eles são
persuadidos pelo engano do pecado de que a maldade deles não é tão grande
assim, por isso religiosamente são levados por influência supersticiosas e
emocionais. Essas atividades mostram que desconhecem o Deus da bíblia. Mas
quando a verdade do evangelho é revelada aos corações, então Deus passa a ser
visto como aquele que “perdoa a iniquidade”. Veja bem
amigo, como é satanás que confunde e embaralha tudo, cegando o entendimento dos
incrédulos (2 Coríntios 4:4). Até mesmo dentro das igrejas vemos esse
crescimento da superstição, da crendice, tudo porque falta a verdade da glória
de Cristo.
Então,
necessário é que proclamemos o fato que o Deus da revelação bíblica é Aquele
que perdoa a iniquidade. Ora, isso não pode ser tratado com leviandade,
porque se a função Dele é perdoar as iniquidades, segue-se que não podemos
abrandar a culpa do homem. Precisamos destacar bem que iniquidade é algo
seríssimo; que o pecado não é algo trivial. Não foi uma brincadeira de mau
gosto; não foi um mal entendido, algo que deixou Deus como que chateado. Com
essa onda de brincar com o mal; de passar por cima de coisas sérias; de ignorar
maldades e procurar cimentar o ambientar para que as maldades e as malícias
sejam recepcionadas em todos os lugares, então, todos estão pensando que Deus
age assim, como os homens e que logo abraça tudo e todos com ampla e plena
aceitação.
Caro
leitor, sei que preciso tirar esses calmantes espirituais, pois satanás quer
impedir que os homens vejam agora a realidade a respeito deles, conforme o
ensino da Palavra. O alvo do pai da mentira é manter os homens ocupado, cheios
de entretenimentos espirituais, a fim de que continuem erigindo o reino
maligno. Ele usa os homens, mas logo ri e escarnece da destruição deles no
inferno. Vamos, portanto fazer com que a luz da verdade brilhe agora de forma
intensa. Homens e mulheres precisam saber e entender no íntimo que são
culpados; que a culpa não foi amenizada com o tempo; que foi lá no Éden que em
nossos pais decidimos atrevidamente amar a iniquidade e odiar a justiça. Foi lá
que aconteceu a mais terrível tragédia: “Assim como por um só homem entrou o pecado
no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens,
porque todos pecaram” (Romanos 5:12).
Caro
leitor, permita que eu possa expandir esse fato de forma mais clara. Foi lá no
Éden que em nossos pais já tomamos nossa decisão. Foi lá que em nosso arbítrio
estendemos nossas mãos para que o pecado nos algemasse definitivamente;
colocamos nossos pés sob os grilhões da escravidão do pecado e assinamos nosso
acordo para que o pecado governasse nossas mentes e assim passamos a ser
escravos do pecado (João 8:34). Não há mais livre-arbítrio, a não ser para
descer ainda mais aos territórios mais amplos do pecado. Também, tomamos essa
decisão na plenitude de uma obediência amorosa ao pecado, com toda amarga
disposição de olhar com ódio e desdém para Deus; para negá-Lo e desafiá-lo.
Também
foi lá que apresentamo-nos para servir ao exército do pecado, a fim de seguir
pelo mundo afora destruindo toda beleza da criação e espalhando a injustiça e
perversidade. Foi lá no Éden que obtivemos a formação adequada para sermos
idólatras, maliciosos, inventores de males e carregados de paixões. Foi lá no
Éden que obtivemos os olhos capazes de ver em tudo e em todos os lugares os
meios para expandir o mal. Foi lá que decidimos negar toda liderança de Deus e
declarar que a liberdade do pecado é melhor. Foi lá que decidimos ser dono de
tudo e abraçar tudo como nosso e que Deus deve ficar fora .
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