quinta-feira, 9 de agosto de 2012

DEUS – PERSEGUIDOR IMPLACÁVEL (7)



Mas com inundação transbordante, acabará de uma vez com o lugar desta cidade; com trevas perseguirá o Senhor os Seus inimigos” (Naum 1:8).
         Caro leitor convido-lhe a examinar com mais profundidade essa incrível e reveladora frase vista em Naum 1:8: “...com trevas perseguirá o Senhor os Seus inimigos. Não esqueça que o pequeno livro trata-se da investida do Senhor contra a cidade de Nínive, destruindo em Sua ira aquele povo rebelde e perverso e apagando os assírios da face da terra. O livro de Naum foi inspirado a fim de mostrar aos homens em todos os tempos, especialmente nesta atual geração, que Deus, o Deus da revelação bíblica odeia o pecado; que homens e mulheres que ainda vivem na prática da iniquidade estão debaixo da Sua Ira; e que Ele persegue com trevas esses inimigos.
         Já pude mostrar a vocês que aprisionados nas trevas os pecadores estão deitados num gostoso colchão do bem-estar. Cercados de trevas homens e mulheres peregrinam neste mundo sem consciência dos perigos eternos que rondam suas almas. Nas trevas há uma enganosa felicidade achada nos prazeres. No mundo satanás mantém as almas entretidas em seus prazeres carnais; aprisionados nas trevas o viver só tem sentido quando homens e mulheres podem satisfazer seus interesses mundanos, transitórios e carnais. Segundo o livro de Eclesiastes os melhores homens deste mundo vivem à luz daquilo que experimentam “debaixo do sol”; não veem outra luz e toda sua esperança está na incerteza de um futuro mundano melhor.
         Aprisionados nas trevas o valor da vida consiste em ter bens, prazeres e gozar desta vida o máximo que puder. Nas trevas os inimigos de Deus falam de Deus, mas desconhecem o verdadeiro Deus da revelação bíblica. Para eles cada dia representa mais uma oportunidade de vigorar suas paixões e aumentar suas rendas para um futuro melhor aqui. Nas trevas eles desconhecem o juízo, porque as fatalidades, como morte, acidentes, enfermidades, maldades, perdas, etc. são acontecimentos fortuitos. A morte é o ponto final para os que estão presos nas trevas, porque desconhecem a revelação bíblica. Eles seguem o percurso mundano que começa no nascimento e termina na sepultura.
         Digo mais que nas trevas os inimigos do Senhor não gostam de ser molestados pela luz: “...A luz veio ao mundo, e os homens amaram antes as trevas que a luz, porque as suas obras eram más” (João 3:19). Não tem algo mais odiado pelos inimigos do Senhor do que a chegada da luz do evangelho da revelação bíblica. Aprisionados nas trevas eles agem como pernilongos na escuridão. Assim que brilha a luz eles fogem. É fato que nas trevas eles querem ouvir de Deus e pedir bênçãos dos altos, mas em nada toleram daquilo que mexe com suas consciências culpadas e odeiam as informações bíblicas acerca do juízo.
         Não foi assim com o governador Felix? Assentou-se para ouvir Paulo, mas quando o apóstolo começou a discorrer acerca da justiça, do domínio próprio e do juízo vindouro, a luz da verdade penetrou em seu coração para descobrir que por trás daquela fachada pomposa estava um homem carregado de maldades e iniquidades praticadas debaixo da autoridade que tinha como governador. Imediatamente o medo e terror ocuparam o lugar da diplomacia e da humildade, fazendo-o fugir imediatamente (Atos 24:25).
         Tenho presenciado em meu ministério milhares de pessoas fugindo da luz do evangelho. Até mesmo pessoas que pensavam que eram convertidas, mas estavam iludidas no íntimo. A luz que receberam foram algumas tochas acesas por homens e não a luz da glória de Cristo que vem para desbravar o coração e aniquilar toda justiça própria e falsa paz.
         Talvez tenha algum leitor que humildemente tem chegado perto da luz; tem sido atraído pelo fulgor da verdade que liberta, porque tem se humilhado perante o Deus da revelação bíblica. Que maravilha! São essas almas que estão sendo visitadas pelas misericórdias do Senhor! Elas foram feridas no ego e prostraram perante a verdade da cruz! Elas foram achadas pelo Salvador e Senhor!

          

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