“Os que forem sábios, pois, resplandecerão como o fulgor do firmamento; e os que a muitos conduzirem à justiça, como as estrelas, sempre e eternamente” (Daniel 12:3)
AS GRANDES ESTRELAS DA ETERNIDADE: “... e os que a muitos…”
Estou me esforçando para explicar o significado de “justiça” e como a bíblia dá tanta ênfase a esse tema. Na linguagem da salvação e da vida cristã a bíblia inteira, “justiça” mostra o que Deus requer do homem. A salvação bíblia é exposição de Justiça perfeita. O Salvador enviado do céu ao mundo é chamado de Justo: “...o meu Servo, o Justo…” (Isaías 53:11). O efeito da salvação é que pecadores injustos são feitos justos na chamada imputação e na aplicação da justiça no viver: “...o meu Servo, o Justo, com o seu conhecimento justificará a muitos…”; “E uma vez libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça” (Isaías 53:11 e Romanos 6:18).
Estou sublinhando bem esse assunto, porque se a mensagem do evangelho afastar-se da justiça de Deus, certamente torna-se uma mensagem herética, mentirosa, revelando salvação por obras. Não há outro trabalho mais difícil na pregação do evangelho do que despir o ímpio de sua justiça própria. É comum ver como os homens, especialmente em nossos dias, estão, em linguagem figurativa, se enfeitando de religiosos, espirituais e cheios de fé. Mas o evangelho bíblico não brinca em serviço, pois vai diretamente à jugular espiritual do homem caído para mostrar que: “...todos nós somos como o imundo e todas as nossas justiças como trapo de imundície…” (Isaías 64:6). Tudo o que estão fazendo hoje, à luz da mensagem da nova era é enfeitar o homem caído e morto no pecado. O mundo religioso ultimamente se transformar num imenso “salão de beleza”, onde os filhos das trevas são bem preparados para pular, gritar, dançar, cantar, entre outras atividades, a fim de dizer que tudo está bem, enquanto vivem em seus pecados.
Mas o que a mensagem do evangelho bíblico faz? Vem desnudar o homem de sua justiça e atirar toda essa imundície para longe, porque Deus não suporta a sujeira do homem no pecado. Seus trapos devem ser lançados fora; sua capa tem que ser tirada; um Saulo de Tarso, cheio de atividades religiosa teve que ir ao pó e ficar cego, a fim de conhecer o Salvador e Sua salvação. O homem é apresentado perante Deus como sendo um injusto, inapto, réu, condenado e com uma dívida impagável a Deus.
Então, voltando a Daniel 12:3 vemos que o mais glorioso serviço feito pelos que proclamam a mensagem é conduzir muitos à justiça. Incrível! Eis aí a atividade do evangelho bíblico. Levamos aos homens o fato que a lei condena o melhor dos homens e declara que eles nada tem que serve para Deus e que em nada prestam. A lei mostra que os atos dos homens são atos de injustiça e que eles, por amar a iniquidade, vão odiar a justiça. Essa é a atividade normal deste mundo, não importando se é trabalhador, religioso, cumpridor dos seus deveres na terra. O pecado fez do homem um injusto aos olhos e que trabalha para a injustiça. Sendo assim, perante o trono de Deus são culpados e condenados, conforme Paulo detalha o assunto em Romanos 3, dizendo que judeus e gentios estão debaixo do pecado.
Assim, conquistar almas é levá-las a conhecer a Justiça de Deus em Cristo. Noutras palavras, é a mensagem da cruz, a qual somos incumbidos de levar aos homens. É esse assunto que envolve o verso de Daniel 12:3.
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