quinta-feira, 9 de novembro de 2023

AS GRANDES PROMESSAS PARA A ETERNIDADE (11)


Os que forem sábios, pois, resplandecerão como o fulgor do firmamento; e os que a muitos conduzirem à justiça, como as estrelas, sempre e eternamente” (Daniel 12:3)

AS GRANDES ESTRELAS DA ETERNIDADE: “... e os que a muitos…”

Voltemos ao texto tão cheio das riquezas da graça. A grande promessa de brilharmos como estrelas eternamente deve nos impulsionar ao serviço do Senhor, conduzindo muitos à justiça. O que está envolvido aqui é o mais precioso serviço que existe, portanto vale a pena dinamizar esse assunto, pois sei que a promessa visa alcançar todos os crentes.

Primeiramente, é bom que saibamos que pregação do evangelho é o serviço por excelência. Dou ênfase a isso porque sei o quanto a pregação do evangelho tem sido levado ao descrédito e desprezo por muitos dentro da igreja de Cristo. Devo olhar para mim e com profundo pesar sei que por muitas vezes negligenciei a pregação da mensagem da justiça, para amargas derrotas.

Vejo hoje, no tocante à evangelização, a preocupação envolve mais o crescimento numérico da igreja do que a ocupação com a pregação do evangelho da glória, tendo em vista o exercício do soberano trabalho de Deus. A pergunta é se todo esse esforço produz o resultado desejável. Posso afirmar, com todo temor que há resultados sim, porque Deus há de produzir frutos resultantes da operação poderosa da sua palavra. Mas o fato é que o método soberano de Deus é a pregação e essa pregação deve ser feita por homens que Deus chamou para essa santa atividade, conforme vemos em Romanos 10:15: “E como pregarão se não forem enviados?…”

Veja bem que não estou dizendo que não há pregação. Afirmo que sim, mas que devido a esse esforço por crescimento numérico da igreja, a pregação caiu no descrédito. Vi uma igreja onde o pastor que entrou tirou o púlpito, porque queria ter um contato pessoal com os que ali frequentavam. Devemos fazer isso? Claro que não! Desde pequeno, criado numa igreja batista no interior da Bahia, sempre vi nas igrejas o púlpito estando acima do povo. Por que? A razão é simples e é porque a pregação é Deus falando por meio do servo a quem Ele enviou para levar Sua palavra, e esta deve sobrepujar o culto. Não sou contra o envolvimento pessoal do pastor com seu povo, mas isso pode elevar o homem, especialmente quem tem muita habilidade em termos de liderança.

Notemos em Neemias 8:4 que fizeram um púlpito para que Esdras pudesse trazer a Palavra à multidão e como a mensagem dele foi impactante na vida daquele povo. Esdras estava acima do povo, não para que ele fosse o destaque, mas sim para que a Palavra de Deus pudesse ser ouvida através da voz de um fiel mensageiro. No livro de Esdras, nos capítulos 9 e 10 vemos o confronto pessoal dele com o povo. Ele não assentou para conversar e buscar opinião. Ao saber do pecado dos homens de Israel por terem casado com mulheres estrangeiras, imediatamente Esdras entrou em ação para banir o mal. O que estava em voga ali era a atitude em trazer a justiça de Deus à lume.

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