“Os que forem sábios, pois, resplandecerão como o fulgor do firmamento; e os que a muitos conduzirem à justiça, como as estrelas, sempre e eternamente” (Daniel 12:3)
AS GRANDES ESTRELAS DA ETERNIDADE: “... e os que a muitos…”
Prossigamos no entendimento prático desse tão precioso verso de Daniel: “...e os que a muitos…”. Também, creio que envolvem aqueles que trabalham tendo em vista esse objetivo e vemos nisso o valor de cada crente quando se envolve em socorrer os que estão no encargo de levar muitos à justiça. Nem todos podem descer ao fundo do poço, mas podem ajudar os que descem. Homens foram socorrer Jeremias que estava afundando na lama da cisterna onde foi jogado (Jeremias 38). E é assim que os crentes todos se envolvem no ministério daqueles que receberam o encargo de pregar. Cada crente é chamado, para orar, para interceder, para convidar, para testemunhar, para lutar e sofrer pela causa santa e assim todos trabalham e se envolvem na obra de conduzir muitos à justiça.
Devo falar sobre a importância da oração, pois quando oramos por um avivamento é porque esperamos grandes coisas de Deus. Hoje vemos nossa sociedade (aqui no Brasil) se corrompendo nas práticas das mais pervertidas injustiças e vemos no mundo como tiranos e sanguinários tomam o poder. É algo assustador. Um mundo sem justiça está dando os sinais claros que Deus há de punir. Muitas vezes Deus se levanta para trazer terríveis juízos contra povos e quando isso ocorre orações não são erguidas. O mundo onde impera a maldade é de esperar que não demorará em receber os atos punitivos do Senhor.
Mas as orações, quando elas prevalecem é sinal que Deus está, em Sua misericórdia erguendo pessoas para a obra intercessória. Mesmo as cidades de Sodoma e Gomorra sendo motivo do ódio vingativo de Deus, ali morava o justo Ló e as orações de Abraão chegaram ao coração de Deus em favor dele (Gênesis 19). A atuação do justo Abraão vem nos ensinar o quanto Deus usa homens santos na obra sacerdotal da intercessão. Livros e mais livros escritos serão insuficientes para contar as poderosas obras de Deus, trazendo a justa salvação aos perdidos em lugares improváveis. Li a respeito de um missionário que entrou numa tribo de índios, onde ninguém podia entrar ali sem ser morto. As próprias tribos vizinhas tinham medo daquele povo. Mas um homem de Deus doou sua vida para entrar ali; quase foi morto, mas por milagre escapou e foi instrumento de Deus na vida de toda tribo que foi salva. Sem dúvida muitos foram os crentes que seguraram a “corda” enquanto um homem de Deus pode descer àquele inacessível lugar.
Um povo que ora está no coração aliado à peleja da pregação do evangelho. Os que foram à batalha contra os amalequitas e os que ficaram guardando a bagagem, todos participaram e receberam dos despojos do inimigo (1 Samuel 30). Um pastor é bem sucedido quando tem uma igreja aliada a ele em oração. O empenho dos santos em orar por um pregador do evangelho tem um valor imenso. Missionários vão aos campos longíquos porque sempre há aqueles que seguram a corda. Todos são partícipes dessa tão preciosa obra de conduzir muitos à justiça. Quanta felicidade há no coração dos fervorosos santos de Deus quando ouvem que Deus tem operado maravilhas, salvando perdidos em lugares distantes. Por que? Porque em seus corações eles estão aliados à mesma obra.
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